quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Conheça seus direitos e exija atendimento de qualidade nos serviços públicos




Imagine: quantas reclamações são feitas por ano sobre algum serviço público? Em 2018, o Sistema Nacional de Informação de Defesa do Consumidor, do Ministério da Justiça, recebeu 2,2 milhões de reclamações e os percentuais em relação aos serviços públicos são expressivos: 40,3% são de telecomunicações, 4,7% de transporte aéreo; 1,3% de energia elétrica, gás, água e esgoto e 8,4% de outros serviços, inclusive planos de saúde.

A empresa pode cortar a luz ou a água da residência se atrasar o pagamento? O que fazer se cair a energia e queimar algum aparelho elétrico/eletrônico? Se faltar energia, tenho desconto na conta? O que fazer se a conta do celular vier com cobrança indevida? 

Situações como essas lesam o consumidor que, muitas vezes, por falta de conhecimento, acaba “pagando o pato”.

Para orientar o contribuinte, o advogado Sérgio Tannuri, especializado em Defesa do Consumidor, elaborou o e-book gratuito “Serviços Públicos e Concessionárias – Direitos do Consumidor, definições, estatísticas e dúvidas frequentes” que reúne as principais informações e direitos dos cidadãos, como acessar as agências reguladoras e os órgãos de defesa do consumidor. Confira algumas dicas:

Energia elétrica – Quando há corte de energia, o serviço deve ser restabelecido até 24 horas após o pagamento.

Água – Se o fornecimento de água for comprometido e houver prejuízo econômico para empresas e serviços, o ressarcimento só é possível através da esfera judicial.

Telefonia – No caso da telefonia móvel, entenda bem o que prevê seu plano de dados, em especial de pré-pago. Fique atento na data de inserir novos créditos.

Gás – é direito do consumidor trocar o botijão por um cheio, mesmo que o recipiente levado pelo consumidor esteja amassado ou enferrujado.

Combustível – Se o consumidor tem dúvidas sobre a qualidade ou procedência do combustível, deve pedir ao funcionário do posto que realize o “teste da proveta”, que mede o percentual de etanol misturado.

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PENSE NISSO

“As academias coroam com igual zelo o talento e a ausência dele".

Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Balança não é a maneira mais eficiente de mensurar os resultados da academia




Nada é mais frustrante que se matricular na academia para perder aqueles quilos a mais e, quando enfim sobe na balança para verificar os resultados, uma surpresa: o peso continua o mesmo, ou pior, aumentou! O cenário é mais comum que se imagina e em boa parte dos casos, pode significar algo positivo.

Daniel Cohen, atleta e fundador do ecommerce Mundo Maromba explica que o fenômeno está relacionado à composição corporal, ou seja, o número da balança, no qual muitos se baseiam, só ganha significado quando se entende do que ele é constituído. “É uma medida que varia de pessoa para pessoa, a depender de fatores como idade, o sexo e o estado físico”, explica o especialista. Confira outras considerações.

Ao analisar pela perspectiva funcional e de performance, a composição corporal pode ser classificada e duas divisões: a massa magra — constituída por proteínas, água intra e extracelular, além de conteúdo mineral ósseo—; e massa gorda.

Devido a essa divisão, o peso na balança não é a melhor forma de avaliar o progresso da academia, já que uma balança não consegue diferenciar os ganhos e perdas de massa magra e gorda.

Isso porque gordura e músculo possuem densidades diferentes. A gordura ocupa mais espaço que o músculo e confere uma aparência mais flácida ao corpo, mas o músculo, por sua vez, pesa mais.

Nos casos onde o treino e a dieta são seguidos de maneira fiel, mas o ponteiro da balança não sai do lugar, o que pode estar acontecendo é que a pessoa está desenvolvendo músculos.

Mesmo que o objetivo não seja adquirir massa magra, o ganho desse tecido metabolicamente ativo faz parte do processo de perda de gordura. Muitos acreditam que apenas o aeróbico é eficiente para a perda de peso, mas a musculação, não só pode ajudar no emagrecimento, como é, na verdade, uma estratégia mais efetiva, pois ajuda a manter e o físico magro.

Caso o objetivo seja emagrecer, o ideal é procurar manter os índices de massa magra e focar suas estratégias de treino e dieta para perder gordura.

É importante salientar que as estratégias em perder gordura não devem ser baseadas em dietas restritivas. Mesmo que, no primeiro momento, elas façam perder peso. Pois a perda que elas proporcionam é a de massa magra, e quanto menos músculos, maiores as chances de voltar a engordar e, por consequência, entrar no efeito sanfona. 
 
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PENSE NISSO

“Se você continua vivo é porque ainda não chegou aonde devia”.

Albert Einstein

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Você é leniente? Confira dicas para alcançar um grau de suavidade




Ultimamente temos ouvindo muito na imprensa a palavra leniência relacionada a acordos jurídicos em processos na justiça, onde um acusado em processos econômicos colabora com a investigação delatando outros crimes e pessoas envolvidas. Mas a leniência tem um significado além do palavreado jurídico. De origem latina, leniência quer dizer aquele que é manso, lene, suave, agradável, brando, leve, tolerante.

Para o professor Luciano Salamacha, consultor de empresas e especialista em carreira, a leniência pode levar bons resultados a uma empresa, a uma equipe ou uma carreira. É o que a maioria das empresas busca num profissional. Segundo Salamacha, que também leciona gestão e estratégia no MBA da FGV Management, algumas pessoas se equivocam dando duas desculpas clássicas para não ser leniente. “Não consigo ser suave diante da pressão diária e falta de tempo no ambiente corporativo”. O professor afirma que, justamente esses dois critérios, são a alavanca para essa mudança e a prática da leniência. Salamacha dá algumas dicas para incorporar a leniência na sua forma de ser. Confira.

A pressão no trabalho não vai mudar, faz parte do mundo empresarial e, justamente para aguentar e dar respostas à pressão, o profissional tem que ser leniente. Pratique.

Não acredite que somente quando os problemas diminuírem você terá chance de ser leniente. Esse é um paradoxo falso. Paradoxo é aquela situação que te coloca em contradição. E quanto mais problemas, mais necessidade de se ter um bom profissional, e quanto mais problemas e necessidade de um bom profissional, mais leniente ele deve ser.

Fuja, se proteja, evite pessoas que interferem negativamente e influenciam aumentando a dimensão de um problema. Colegas que aumentam a criticidade das situações podem tirar o seu objetivo de ser mais suave. Chame para si a responsabilidade em avaliar o problema e dê a ele o tamanho e importância que merece.

Quando a pessoa não é leniente, normalmente é rigorosa, pouco flexível e, às vezes, intransigente. A intransigência é a falta de capacidade de transigir, de estabelecer acordos. Como uma pessoa dura e inflexível pode envolver as pessoas da empresa para atingir objetivos? Como fará bons acordos? Certamente não será lembrada quando a necessidade exigir uma pessoa que unifica, que “coloca a bola no chão” nos momentos de crise.

Faça uma autocrítica. A leniência, essa palavra que está mais popular nos dias de hoje, pode significar um alto grau de evolução de um profissional ou de uma empresa.

Todo leniente deve sempre ter um conjunto de projetos pessoais e profissionais que o estimulam a se manter focado em coisas boas e saudáveis, evitando a pressão do dia a dia e, que possam envolvê-lo em coisas negativas. Logo cultuar a prática de bons projetos é um dos fundamentos para se manter leniente. Invista!

A suavidade não é agressividade, é a presença da audição e da tolerância. Qualidades que deveriam estar presentes em todas nossas relações e no nosso cotidiano. Jamais a leniência está ligada a falta de presença e de argumentação, mas como se deve argumentar para ser ouvido. Então, seja suave no comando e boa jornada.

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PENSE NISSO

“A alegria que se tem em pensar e aprender faz-nos pensar e aprender ainda mais”.

Aristóteles

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Exercite seu cérebro e evite transtornos mentais




O dia mundial da saúde mental tem como data o dia 10 de outubro, instituído, em 1992, pela Federação Mundial de Saúde Mental. Os transtornos mentais podem ser altamente incapacitantes. Um levantamento realizado pela Universidade Federal de São Paulo, em parceria com o Ministério da Saúde, constatou que a maior parte dos casos de licença para o tratamento da saúde no Brasil está relacionada a um diagnóstico psiquiátrico. 

Entre as 10 principais causas de afastamento do trabalho, cinco estão relacionadas a transtornos mentais, sendo a depressão a causa número um.

Mas como manter a mente saudável e evitar o acometimento destes transtornos? Os doutores Elie Cheniaux, psiquiatra, Vivian Wolff, formada em Mindfulness, com MBA em Marketing Estratégico, e Elaine Di Sarno, psicóloga, destacam alguns hábitos que estimulam o cérebro. Confira!

Xadrez - Jogos desse tipo, que desafiam o cérebro, estimulam o crescimento de dendritos – organismos que enviam sinais a partir das células neurais. Com mais dendritos, a comunicação neural, dentro do cérebro, melhora e fica mais rápida.

Leitura - Há diversas pesquisas que comprovam que ler aumenta as conexões neurais, fazendo com que o cérebro funcione melhor. Uma pesquisa da Universidade Emory, dos Estados Unidos, descobriu que a redução do funcionamento do cérebro, na velhice, pode ser reduzida em cerca de 30% se a pessoa mantiver hábitos de leitura, além de proteger contra doenças como o mal de Alzheimer.

Meditação - Como prática contemplativa e de aquietamento da mente, a meditação oferece tempo para relaxamento e conscientização de nosso estado de maneira focada, oferecendo um maior recurso interno para lidar com um mundo estressante, onde os nossos sentidos são muitas vezes alterados e influenciados negativamente. Com a prática, a meditação tem o potencial não somente de proporcionar um alívio temporário do estresse, mas de transformar nossa maneira de interagir com o mundo.

Comunicação - A falha ou falta de comunicação pode aumentar a propensão à ansiedade ou problemas de desestabilidade emocional. Expor emoções de diversas formas é um recurso assimilado até por vertentes da terapia, como a musicoterapia. Essa técnica aciona o campo do cérebro associado às emoções e é indicada para quem sofre de distúrbios comunicativos, como a gagueira, além de ser eficiente no combate à depressão.

Desapego - O consumo exagerado é um sinal de alerta. Muito do nosso sofrimento está no apego e no desejo de possuir mais. O que essas pessoas não sabem, e precisam aprender, é que a busca pela felicidade nem de longe está no “ter”. Quantas vezes alguém sentiu um vazio interno, foi ao shopping, comprou um monte de coisa e voltou para casa com o sentimento de satisfação? Essa sensação é falsa e momentânea. Logo, o vazio volta, pois não são roupas novas que preencherão esta lacuna e tampouco resolverão suas angústias.

Autodomínio - Você sabia que possui dentro do seu cérebro um detector de ameaças? Esse radar recebe o nome de amígdala, grupo de neurônios cuja estrutura implica na manifestação de reações emocionais. Sendo o responsável pelo nosso modo de defesa, de lutar ou fugir, está intimamente relacionado com nossas reações, e é o ponto de disparo para emoções como raiva, medo ou impulso. Um dos pontos mais importantes para evitar o sequestro da amígdala e nosso consequente comportamento negativo é identificar os gatilhos que disparam nossa reatividade.

Organização e definição de metas - O dia só tem 24 horas, e é preciso lembrar que esse é o tempo bruto de que dispomos. O tempo líquido que sobra deve ser dedicado à atenção de nossas necessidades fisiológicas e de saúde e bem-estar. E o conceito de bem-estar integra as dimensões física, mental, social e intelectual, bem como o propósito de vida de um indivíduo.

Daí a importância da organização e definição de metas na vida pessoal e profissional. No entanto, mais importante do que definir as metas é estabelecer objetivos e selecionar atividades que possam ser implementadas de forma realista.

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PENSE NISSO


"O silêncio é de ouro e muitas vezes é resposta".

Sabedoria popular

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Incorpore à sua vida 7 hábitos diários para combater o estresse




Tremores, aumento da pressão arterial, insônia, dor de cabeça, irritabilidade e aceleração do ritmo cardíaco. Esses são alguns dos sintomas mais frequentes de um episódio de estresse, problema que afeta mais de 90% da população no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A psicóloga da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo Rita Calegari reforça a importância de inserir hábitos mais saudáveis na rotina diária para evitar problemas graves, como doenças cardiovasculares e depressão, entre outros transtornos. Confira as dicas da especialista: algumas atitudes que podem ajudar a reduzir os riscos de doenças cardiovasculares e depressão.

Atualmente, com os estímulos da vida moderna e a rotina acelerada, é muito difícil conseguir escapar de situações que nos deixam estressados. Avalie o que pode ser modificado em suas rotinas para reduzir o estresse e fortalecer seu organismo para enfrentar as situações estressoras que não podem ser alteradas.

Se afaste quando sentir raiva
Sentir raiva é normal, mas a frequência dessa emoção pode ser um sintoma negativo. Podemos evitar que ela atinja picos e que nos coloquem em níveis elevados de estresse, mudando o cenário quando isso acontecer. Saia de perto da situação ou da pessoa que despertou esse sentimento em você, tente respirar profundamente algumas vezes e refletir com empatia sobre o que causou esse sentimento. Se possível, retorne só quando se sentir mais calmo.

Faça momentos de silêncio
Para quem vive nas áreas urbanas, o barulho pode ser um gatilho para o estresse. O som dos carros, máquinas e equipamentos eletrônicos, entre outros, que mal percebemos no nosso dia-a-dia, nos mantêm em alerta permanente, a ponto que fica difícil relaxar.
A dica neste caso é reservar alguns minutos para ficar em silêncio. Feche os olhos, sente-se em uma posição confortável, longe de qualquer barulho e concentre-se apenas na sua respiração, antes de retomar as tarefas diárias. E tente conter os ruídos que surgirão de dentro de sua mente: os pensamentos.

Presenteie-se com pequenos prazeres
Diante de uma rotina exaustiva, uma dica para aliviar o estresse é fazer algo que desperte sensações de prazer e relaxamento. Receber uma massagem de 15 minutos, almoçar com uma boa companhia, se permitir um mimo, uma sobremesa especial ou um cineminha no meio da semana são atividades simples, porém, com a consciência de que são intencionalmente gestos de autocuidado, podem contribuir com a nossa saúde mental.

Repense a regra do “agora”
Avalie suas atividades e responsabilidades diárias e pense: tudo precisa ser resolvido agora? É saudável estabelecer prioridades na realização das tarefas, sejam elas pessoais ou profissionais. A recomendação é avaliar o que é necessário e o que é desejável. Negocie prazos possíveis, que você consiga atender com qualidade ou deixe claro o impacto da pressa na sua entrega. Sem pelo menos a tentativa de negociar acerca das expectativas dos outros e de si mesmo, as chances de desenvolver um quadro de estresse aumentam.

Valorize ambientes saudáveis para o trabalho
Se o seu trabalho é entendido como a sua fonte de sofrimento, faça uma sincera avaliação dos motivos pelos quais você continua nele. A crise econômica e a falta de emprego não devem tirar a expectativa das pessoas de procurar um ambiente profissional melhor para elas, especialmente, porque as empresas já estão atentas a necessidade de desenvolver boas políticas internas de RH para reter os seus talentos.

A Síndrome de Burnout, um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional, atinge mais de 30% dos brasileiros segundo dados da International Stress Management Association (Isma).

Peça ajuda
Nós somos seres coletivos, não precisamos fazer tudo sozinhos. O hábito de pedir ajuda reduz a pressão e traz sensações de conforto, o que aumenta o bem-estar. Para quase todas as situações de crise intensas (doenças, mortes, separações, acidentes entre outras) a rede de apoio de uma pessoa é fator decisivo na sua superação. O mesmo ocorre para as situações de estresse diária. Ao nos isolarmos, além de perder a perspectiva do nosso sofrimento (possivelmente intensificando-o) impedimos que o fluxo de amor, de atenção, de solidariedade das pessoas nos atinja, contagiando-nos positivamente.

Pratique atividades físicas e ou artísticas
O nosso cérebro é estimulado em áreas diferentes quando estamos praticando esportes ou realizando atividades artísticas. Essa mudança na estimulação de hemisfério cerebral, pode produzir efeitos positivos para reduzir o estresse. Caminhe ou pratique esportes (que também libera endorfinas) e cante, dance, fotografe, cozinhe ou pinte. Descubra o seu talento e explore coisas que goste de fazer.

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PENSE NISSO


“A maior descoberta de minha geração é que o ser humano pode alterar a sua vida mudando sua atitude mental”.

William James