Algumas pessoas têm a
felicidade de conhecer, desde a infância, super-heróis de carne e
osso, que aprendemos a amar e confiar. São os pais. Eles não são
perfeitos. Descobrimos isso com a convivência. Nós também não
somos. Então, nessa relação de empate, seguimos em frente,
cultivando um amor recíproco. Em alguns casos, incondicional. E
crescemos sob seus olhares atentos e cuidadosos.
A vida segue seu curso
natural. E, ao longo do tempo, às vezes passamos a ter a impressão
de que vamos ficando mais fortes e seguros de nós mesmos, enquanto
nossos super-heróis parecem começar a dar sinais de cansaço. E
como o tempo não para, essa dura realidade começa a chegar. Para
alguns mais cedo, para outros mais tarde.
O fato é que, com o
passar do tempo, os pais, muitas vezes coagidos por atitudes
insensíveis e ingratas, se quedam diante de um contexto que não
precisa ser tão cruel, e acabam se conformando com uma pseudo
realidade que lhes é imposta pela sociedade.
Verdadeira ou falsa, é
uma realidade difícil de ser admitida por eles, mas não tão
difícil de ser compreendida e atenuada pelos filhos. Tudo depende de
se tomar a atitude certa.
Nessa fase avançada da
vida, além da atenção, da proteção e do carinho, o respeito pelo
ser humano é imprescindível para elevar a autoestima e estimular o
rejuvenescimento interior. Desfrutando desse bálsamo, os nossos
super-heróis de barro seguirão suas vidas com dignidade. E
entenderão, com muita alegria, que deram bons frutos, e que nós nos
tornamos os seus super-heróis.
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PENSE NISSO
“Não corrigir nossas
falhas é o mesmo que cometer novos erros”
Confúcio
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