Você pode fazer todos os movimentos possíveis para estar bem
física, emocional e mentalmente. Mas, se você convive diretamente com pessoas
que vibram em sintonia totalmente contrária, que sabotam sua energia, pessoas
que vivem colocando você para baixo, como se diz, dificilmente terá uma saúde
equilibrada. A afirmação é do fisioterapeuta Sérgio Bastos Jr, que realiza um
trabalho de Saúde Integrativa, apostando em tratamentos com técnicas como Microfisioterapia
e PSYCH-K®. Segundo ele, exatamente por isso, além do autocuidado, é preciso
saber observar quem está à nossa volta, e aprender a escolher parcerias que
promovam mais saúde física e mental.
Muitas linhas de estudo falam que nos tornamos a soma das
cinco pessoas com quem mais convivemos: isso porque elas dizem muito sobre como
vemos o mundo e, especialmente, sobre as escolhas que fazemos. Mesmo que você
tente cultivar pensamentos mais positivos sobre a vida, estar perto de pessoas
negativas certamente vai dificultar essa tarefa. Ou mesmo travar seu processo
pessoal.
Por isso é tão importante escolher as parcerias certas:
Sabemos que, muitas vezes, as pessoas que mais ‘jogam contra’ podem estar muito
próximas, ser um membro da família, por exemplo. E aí, o que eu devo fazer, me
afastar? Nem sempre, sair completamente de cena é a solução. A primeira grade
mudança nunca é externa, acontece em nosso interior.
O primeiro movimento que precisamos fazer é o de buscar a
consciência sobre o que acontece: quem não está na mesma sintonia que eu? Quem,
ao invés de me ajudar, sabota meus planos?
Observar quem convive
com você é um exercício de humildade e autoconhecimento: não é para
simplesmente julgar o outro – cada um tem seu momento, seu caminho e sua forma
de ver a vida. É para observar, com cuidado e respeito, quem não está andando
na mesma direção que você, e mudar as próprias atitudes diante disso.
A partir daí a escolha é muito pessoal. Talvez, você tenha
que se afastar um pouco ou por um tempo, para colocar seus próprios sentimentos
no lugar e conseguir ter uma postura mais pragmática sobre a vida. Mas, muitas
vezes, a tomada de consciência e o entendimento de que é você quem deve fazer
suas próprias escolhas já “viram a chave” e conseguem diminuir a influência do
outro sobre nossa vida.
Outra lembrança de Sérgio é que nem todo mundo que nos
atrapalha nesse caminho de autoconhecimento e crescimento pessoal é alguém
ruim: a dualidade é algo que precisa ser vista e tratada com parcimônia, já que
aquela pessoa pode, sim, acreditar que está fazendo o melhor por você. Nossos
pais, por exemplo, muitas vezes nos empurram na direção que eles acreditam ser
a melhor, o que nem sempre condiz com as nossas próprias escolhas.
Sérgio dá a
dica: o importante não é confrontar, mas, sim, ter a certeza, em si, de onde
quer chegar, e conseguir escolher parcerias que ajudem a conquistar seus
objetivos. Naturalmente, se você estiver no caminho que deseja profundamente,
as pessoas certas vão acabar aparecendo para somar.
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PENSE NISSO
“Otimismo é esperar pelo melhor. Confiança é saber lidar com
o pior”.
Roberto Simonsen
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