sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

A prepotência não é uma boa alternativa de vida




A prepotência é um dos caminhos para a solidão. Se a pessoa que sofre desse mal é desprovida de poder, seja ele na forma de posses, inteligência venal ou beleza externa, fatalmente estará fadada à solidão, literalmente falando.
Se, ao contrário, o prepotente detém poder, provavelmente estará cercado de pessoas, mas na realidade estará sempre só. E o que é pior, perdido em um enorme vazio interior. Por mais que tenha em volta rendendo-lhe homenagens, sempre haverá a dúvida se são amigos verdadeiros ou se estão a seu lado por necessidade financeira ou de outra natureza. Pessoas que, embora se sintam obrigadas a aceitar suas imposições, por dentro estão rindo da sua pequenez prepotente.
É do conhecimento geral que a prepotência é irmã da arrogância. Às vezes, os dois comportamentos funcionam como autodefesa. Ambos nascem do complexo de inferioridade inconsciente.
Para compensar esse complexo, o prepotente prefere submeter os outros aos seus caprichos, quase sempre megalomaníacos, por não conseguir suportar o sentimento interno de inferioridade, embora que muitas vezes visível a todos. E não raro se impõe através de ameaças.
O prepotente prefere correr o risco de errar a ter um gesto de humildade e ouvir verdadeiramente o parecer de quem é qualificado para aconselhar. Ele ignora a realidade de que é imprescindível que um verdadeiro líder, seja de uma família, de uma empresa ou de uma seita, saiba ouvir seus liderados, especialistas ou pessoas mais experientes, para então tomar a decisão correta ou mais adequada às circunstâncias.
Embora gostem de ser paparicadas, as pessoas que sofrem de prepotência são de difícil trato e por isso acabam afastando de si as outras pessoas, sem entender o motivo disso.
O prepotente não tolera que sejam apontados seus equívocos ou evidenciada a empáfia em suas atitudes, às vezes recheadas de falsa modéstia. Também não suporta que lhe façam “sombra”, por entender ser uma afronta ao seu poder.
Se por acaso sentir alguns dos sintomas de prepotência, lembre-se de que a humildade, o amor e o respeito ao próximo são antídotos poderosos. Mas é preciso praticá-los permanentemente e ser honesto consigo mesmo para que surtam efeito.


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Evite as comparações, pois elas podem gerar inveja






É impressionante, e triste ao mesmo tempo, a constatação de que você está passível de pagar um preço alto por ter atributos naturais como beleza e inteligência, ou mesmo ser admirado por traços de uma personalidade genética ou construída ao longo da vida, que lhe conferem títulos como, por exemplo, simpático, cortês, estudioso e honesto. Eis aí a origem de vários problemas que afligem a humanidade: a inveja.
A inveja começa com o antigo hábito que as pessoas têm de se comparar umas com as outras ou bens que possuem, sem estarem preparadas psicologicamente ou espiritualmente para tal. O fato é que, enquanto o ser humano existir, a inveja sobreviverá, e se não for devidamente controlada, pode ser altamente destrutiva, tanto para quem a cultiva, como para quem é alvo desse sentimento doentio. É bom lembrar que a famosa Lei do Retorno continua em pleno vigor.
Há quem tente amenizar a situação falando em “boa inveja” e diz: “Estou com inveja de ti, mas no bom sentido”. Quando essa afirmação (revelação) é revestida de um fundo de verdade, a “boa inveja” pode até motivar a pessoa a batalhar para conseguir o bem de consumo almejado ou conhecimento sobre determinado assunto que lhe confira determinado status social, mas é preciso ter muita atenção ao trilhar esse caminho.
O problema é quando ocorre o contrário, e o invejoso busca o nivelamento atacando a pessoa invejada, a quem já passa a considerar como inimiga, e como tal tenta de todas as formas destruí-la em todos os aspectos, como se a pessoa tivesse culpa de ter elogiados dotes.
É preciso ter sempre em mente que somos pessoas ímpares, com características diferentes, e por esse motivo não devemos nos considerar superiores ou inferiores a ninguém. Esse tipo de comparação é fruto da vaidade, que nos faz sentir orgulhosos quando nos julgamos superiores e humilhados, quando nos sentimos por baixo.
Se a inveja é inevitável, podemos anular o seu aspecto malévolo e usá-la para perceber quais são as qualidades que você admira em outra pessoa e que quer para si, de forma a desenvolver em você essas qualidades com as características próprias de sua personalidade.
Então, não é melhor refletir sobre o que queremos ser ou ter e batalhar para que esses desejos se tornem realidade?

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