domingo, 30 de março de 2014

Seja fiel a você mesmo e ao seu ritmo de vida





Já parou pra pensar que às vezes você vive uma vida que não é a que idealizou, mas sim a vida moldada por fatos circunstanciais ou pelas pessoas que estão à sua volta, e que você, por falta de atitude, acata, vai levando, mas não se sente satisfatoriamente realizado?
E aí, quando você “acorda”, percebe que se deixou levar pelo turbilhão da vida, pelas as pressões sociais, e tem a sensação de que, de certa forma, desperdiçou seu precioso tempo sem viver plenamente a vida idealizada.
Um dos aspectos desse problema diz respeito ao trabalho que desenvolvemos para “ganhar a vida”. Quando damos demasiado valor às aparências sociais, às vezes estamos assinando nossa sentença de escravidão ao trabalho. Tanto pior se não for uma atividade prazerosa, ou se for um trabalho que nos impõe um ritmo de vida que não é compatível com as nossas características.
Somem-se a isso os múltiplos afazeres e responsabilidades que vamos assumindo, e quando você vê, não é mais dono de sua vida, pois somos pressionados até mesmo quando se trata de diversão ou tirar férias.
Mas nunca é tarde para mudar uma realidade desfavorável, buscando um equilíbrio, construindo seu próprio estilo de vida, compatível com sua natureza. Certamente você será mais feliz.

sábado, 22 de março de 2014

Dê espaço e liberdade a quem você ama





O amor é democrático por assim dizer, porque é baseado nos princípios da liberdade humana, e não admite a tirania. Portanto, a principal prova de amor que você pode dar a uma pessoa é não atentar contra a sua liberdade, pois, se até Deus concedeu o livre arbítrio para o ser humano, quem somos nós para tirá-lo de alguém?
No entanto, essa violência é mais comum do que se possa imaginar. Está nas relações entre pais e filhos (não necessariamente nessa ordem), entre irmãos, entre colegas e, principalmente, entre casais em qualquer nível de comprometimento (namorados, noivos ou convivendo sob o mesmo teto).
A dominação deriva do egoísmo de uma pessoa que não admite opiniões divergentes das suas, que subjuga quem está próximo de si e o submete aos seus desejos. Esse tipo de repressão enfeia a pessoa que o pratica e sufoca suas vítimas, matando aos poucos o sentimento que as une.
Não dar espaço e liberdade às pessoas, principalmente àquelas que julgamos amar, é uma falta de respeito com os seus semelhantes, de egocentrismo e de desamor.
O resultado disso é que, com o tempo, a afeição e o respeito que as pessoas afetadas sentem pelo dominador vão desaparecendo, cedendo lugar à revolta, à raiva e as vezes até ao ódio, deflagrando uma sensação sufocante que leva a uma busca desesperada pela liberdade.
As vezes o dominador pensa estar fazendo o bem. Não se apercebe do mal que faz a quem quer fazer o bem, e a si próprio. Há casos em que o dominador não admite o problema, mesmo quando é alertado sobre a situação, e resiste à possibilidade de consultar um especialista para procurar ajuda.
Pense bem, a melhor escolha é aquela que leva em consideração a opinião de todos os interessados na decisão.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Municípios padecem de falta de planejamento


A falta de planejamento na grande maioria dos municípios brasileiros causa problemas em diversas áreas, principalmente no que diz respeito à economia, saneamento, saúde, habitação, trânsito e segurança.
Para tentar reverter esse quadro é necessário levantar as reais necessidades da população e a proporcionalidade do efetivo de servidores municipais necessário para atender o volume de serviços demandados pela comunidade. Só a partir desse planejamento básico é que as prefeituras terão uma visão global dos problemas a serem enfrentados e estarão em condições de realizar concursos públicos para contratar o pessoal necessário para atender as demandas com eficiência.

Mas o que se vê, com raras exceções, é o marasmo nas administrações públicas e infindáveis reclamações sobre o mau atendimento à população em todos os setores. O planejamento deve prever, inclusive, as prioridades de investimentos dos recursos públicos. O bom senso recomenda que primeiro se atenda plenamente as demandas nas áreas prioritárias de saúde, saneamento e educação.
Medidas dessa natureza servem também para fixar as pessoas em seus municípios de origem, com garantia de qualidade de vida, evitando a migração para as grandes cidades e a potencialização dos problemas urbanos.

O caos que se estabelece nas cidades com a proliferação da economia informal é um reflexo dessa falta de planejamento. O poder público precisa investir em cursos profissionalizantes gratuitos e, ao final do aprendizado, viabilizar a oferta de créditos, já com a indicação de locais e necessidades de serviços, baseado em levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae), bem como promover a inclusão dos micro e pequenos empreendedores no mercado formal, evitando que aumentem os números da economia informal, que não gera tributos ao município, nem benefícios previdenciários aos trabalhadores autônomos informais.

Mas não é apenas a economia informal que causa transtornos na cidade, ocupando calçadas e o meio das ruas. A economia formal também participa desse processo e com o aval dos poderes Executivo e Legislativo municipais, que deveriam zelar pelo cumprimento dos Códigos Municipais de Postura. Esses instrumentos legais que deveriam regular a vida das cidades precisam ser atualizados e adequados à realidade social e econômica dos municípios. Mas que isso, é preciso determinação, força e vontade política para fazer cumprir o que é certo, o que é previsto em lei, e punir os infratores.

Para uma escola, um shopping center ou uma fábrica funcionarem, é necessário que o poder público autorize. Mas o que esperar de um poder público que, por exemplo, emite um alvará de funcionamento sem avaliar o impacto que o empreendimento vai causar no fluxo de trânsito do local onde vai ser inserido? O resultado dessa falta de critérios técnicos na autorização de empreendimentos é o surgimento de empresas em locais inadequados, sem áreas de estacionamento, fazendo com que carretas sejam obrigadas a estacionar na via pública, em frente aos estabelecimentos, causando engarrafamentos no trânsito.

Camelôs (alguns patrocinados pela própria economia formal para fugir dos impostos) e carros sobre as calçadas, venda de refeições nas ruas sem condições adequadas de higiene, engarrafamentos e filas triplas de carros estacionados nas ruas, poluição sonora, falta de programa habitacional efetivo e viável para classes menos favorecidas, invasões de áreas, moradores de rua em toda parte, inclusive menores, prostituição infanto-juvenil crescente e criminalidade desenfreada são algumas matizes do quadro que retrata a grande maioria dos municípios brasileiros.

Mas a sociedade também tem sua parcela de culpa nesse caos social urbano, ao eleger políticos para representá-los, sem terem a necessária qualificação técnica e moral para desempenhar suas missões a contento. É preciso que os cidadãos participem efetivamente do processo democrático, acompanhando no dia a dia a ação de seus representantes e, principalmente, sugerindo e cobrando a execução de obras e serviços que realmente atendam suas necessidades. Só assim haverá mudanças significativas em favor da comunidade.
O chamado Controle Social deve ser exercido por todos, permanentemente, seja através de denúncias aos órgãos de Controle Externo ou diretamente junto a seus representantes no Legislativo e Executivo. Essa conduta de vida é fundamental e imprescindível para que haja melhoria dos serviços públicos, ordem e progresso para todos.




domingo, 9 de março de 2014

Busque o caminho da felicidade dentro de você




À medida que vamos tomando consciência de que estamos vivos e que precisamos pensar sobre as ações que conduzirão o rumo de nossas vidas, sofremos influência dos exemplos que temos em nossa volta ou que nos chegam através dos veículos de comunicação de massa. Os efeitos dessas influências sobre cada um de nós vai depender de nossa índole, da carga genética com que nascemos, e podem causar fortes consequências em nossa personalidade e em nosso modo de viver.
Há exemplos de pessoas que seguiram, por anos, os sonhos de outras pessoas, achando que igualmente teriam sucesso e seriam supostamente felizes, mas com o passar do tempo perderam-se no caminho, viram-se no meio de um vazio e não encontraram um sentido satisfatório para suas vidas.
Diz um velho ditado que precipitação não é ação. Na dúvida, não deve-se “comprar” um modelo, um projeto de vida, com a ilusão de que terá um futuro social e econômico de êxito e que isso será garantia de felicidade.
Não vai aqui nenhuma crítica a quem faz opção por viver no mundo da riqueza, do poder e da fama, apenas um alerta de que viver nessas condições não é garantia de felicidade. Claro e evidente, que viver na miséria não traz felicidade, mas pode-se ser feliz levando uma vida simples. O importante é que, antes de fazer uma opção de vida, a pessoa ouça a si própria e reflita sobre o que, sinceramente, a faz feliz.
Talvez seja melhor ter uma vida simples, sem preocupações acima do aceitável, e poder dar atenção para a família, os amigos e a saúde física e espiritual, do que tornar-se um escravo do dinheiro e viver em um mundo de aparências, desconfianças e, não raras vezes, solitário.

domingo, 2 de março de 2014

UM SÓ



Sonho mutante através do sêmen

Deixo digitais nas paredes

Dormentes, esquecidas na dor

Da fria indiferença que sentes


O que me atrai é o que se move

O que me trai é o que seduz

A ti, envolve e reluz

Chama, trilha, esperança

Como morte certeira e cega

Que vivo a cada passo



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sábado, 1 de março de 2014

Perdoar e pedir perdão é uma virtude dos fortes e corajosos




De todas as lições que devemos aprender nesta vida, com certeza perdoar é a mais difícil delas. Mais que isso, é a mais difícil de compreender, porque não basta saber e viver repetindo da boca pra fora que é importante perdoar ou dizer que perdoou alguém e lá no fundo do coração manter vivo o ressentimento.
O perdão é um dom que Deus nos concede para promovermos a reconciliação entre nós mesmos, a exemplo do que acontece em relação a Ele quando pedimos perdão por um pecado cometido. O perdão é uma semente que tem de ser permanentemente cuidada, para que cresça e frutifique. É uma virtude que precisa ser exercitada, vivenciada em todos os momentos de nossa vida. É como um bálsamo poderoso capaz de curar tanto quem perdoa como quem é perdoado. O perdão é a chave que liberta agressor e vítima dos sentimentos de culpa, de mágoa, de ódio e de vingança, que tanto mal fazem a todos.
Engana-se quem pensa que o ato de perdoar e pedir perdão é sinal de fraqueza, muito pelo contrário, ele é a marca dos fortes, dos nobres de espírito elevado e dos inteligentes. Todos nós somos passíveis de cometer erros e o que seria de nós se não houvesse o dom do perdão?
Perdoar verdadeiramente alguém é um ato de amor que faz um bem enorme principalmente a quem perdoa, pois cresce e se fortalece espiritualmente e se liberta dos grilhões do ódio para viver a alegria do amor. Por outro lado, pedir sinceramente perdão é um gesto de humildade, que demonstra coragem, bom caráter e grandeza de espírito de alguém merecedor de uma nova oportunidade para continuar em paz seu aprendizado de vida.