quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Entenda os seus direitos como consumidor para fugir de golpes



Em tempos de crise, a preocupação com um melhor consumo é maior, assim, para quem comprou e se sentiu lesado e para quem pretende comprar é fundamental se atentar aos seus direitos, evitando ações abusivas por parte das empresas. Segundo o advogado Gilberto de Jesus Bento Jr, presidente da Bento Jr. Advogados, hoje se observa um crescente número de reclamações em relação a compras de produtos que não eram o que se esperava e em relação a promoções que não condizem com a realidade, sem contar com sites falsos e e-commerce, por isso, todo cuidado é pouco. Confira as dicas do especialista.

É importante que o consumidor se previna, se atentando aos seus direitos. Lembrando que nas relações de consumo existe uma série de obrigações do fornecedor para com o consumidor, que devem ser cumpridas rigorosamente, evitando prejuízos à população, e caso isso ocorra é passível entrar em contato com órgão de proteção de consumidor ou até entrar com processos por danos morais.

Essas obrigações estão no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), e engloba vários pontos como a prévia advertência sobre todas as condições que envolvem a aquisição de determinado produto ou serviço, como, o preço, composição, quantidade, a validade e os riscos que o produto ou serviço apresenta, entre outras.

Previna-se contra golpes - Ponto muito importante é que é expressamente proibida a publicidade enganosa ou abusiva por parte dos fornecedores, assim, se observar o famoso: “tudo pela metade do dobro do preço”, o consumidor pode e deve reclamar, impedindo a adoção de métodos comerciais desleais, que possam confundir o consumidor.

O primeiro passo é a pesquisa previa dos preços antes da compra, estabelecendo os produtos que pretende comprar e marcando os preços para não correr o risco de ser pego de surpresa por descontos enganadores. Para quem só percebeu que foi enganado agora, depois da compra, cabe denunciar as empresas praticantes e, até mesmo, boicotar no futuro.

Como os defeitos podem ser reclamados - Não é por que comprou algo mais barato que esse pode estar defeituoso, assim é interessante se atentar às obrigações relativas à substituição ou reparação do produto ou serviço defeituoso, sendo que, caso isso ocorra se deve exigir a reparação dos danos de qualquer natureza, é necessário que sempre sejam observados atentamente os prazos decadenciais e prescricionais previstos no Código de Defesa do Consumidor.

O prazo para reclamar e exigir a reparação dos defeitos aparentes e de fácil constatação é de trinta dias, caso o produto ou serviço adquirido seja tido como não durável, ou de noventa dias no caso de durável. Os prazos têm início a partir da efetiva entrega do produto ou da execução do serviço. Já quanto aos vícios ocultos, os prazos são os mesmos e iniciam a partir do momento que ficar evidenciado o defeito do produto ou serviço.

Importante é que a reclamação formal deve ser exercida impreterivelmente nos prazos indicados, sendo que o direito perde valor fora desses. Já no caso de ação judicial, na busca de reparação dos danos impostos, o prazo prescricional é de cinco anos, a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.

Portanto, o direito a efetiva reparação dos danos morais, materiais e à imagem é amplamente resguardado pela legislação e vem sendo amplamente tutelado pelo Poder Judiciário, conforme é possível constatar-se em várias decisões favoráveis.

Direito de arrependimento em qualquer compra - O código de defesa do consumidor permite, em seu artigo 49, que o consumidor se arrependa da compra que fez em até sete dias corridos. Assim, sempre que você perceber que fez uma compra que não deveria ter feito, por qualquer motivo (não é necessário justificar), pode pedir o cancelamento sem qualquer custo.

É importante documentar, ao menos por e-mail e guardar esse pedido de desistência. Se ocorrer a cobrança, o consumidor tem direito à devolução do valor em dobro e uma indenização compensatória. Então consumidor, fique atento, devemos reivindicar mais qualidade, mais respeito, ou ao menos a reparação e responsabilidade contra os abusos que sofremos.

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PENSE NISSO

“Saber encontrar a alegria na alegria dos outros, é o segredo da felicidade”.

Georges Bernanos

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Veja como evitar brigas nas redes sociais por causa da política



O momento que estamos vivendo, próximo de uma eleição, tem causado conflitos entre amigos, namorados e parentes. O motivo é que muitas pessoas usam as redes sociais não só para descontração, mas para emitir opiniões, mas de forma intransigente, como quem defende uma verdade absoluta, chegando mesmo a partir para agressões contra os que pensam de forma diferente. Inclusive esquecem que uma ação que aparenta ser apenas de cunho pessoal pode também prejudicar o campo profissional. Por isso, é bom tomar os devidos cuidados para não ser extremamente radical, mas sim usar as redes sociais de forma mais inteligente.
Segundo Reinaldo Passadori, especialista em Comunicação Verbal e CEO do Instituto Reinaldo Passadori de Comunicação Verbal, é preciso cuidado redobrado para que excessos, mensagens e fotos inadequadas não prejudiquem o lado profissional, ou mesmo as relações familiares e de amizade. Para tal, basta expressar suas ideias e opiniões com consciência e civilidade. Confira algumas orientações do especialista:
Perceba que limites são necessários – É muito simples. No novo mundo online, os valores devem ser os mesmos do mundo real. Muitos estão descobrindo essa realidade e acham que não existem leis. Contudo, não é bem assim, por isso os cuidados devem ser similares aos que tomamos em nosso dia a dia, nos passeios, no trabalho ou em casa.
Foque no positivo – Muitas pessoas debatem o problema dos outros, não seria melhor defender as qualidades do lado que defendem? O recomendável é valorizar e dar foco adequado ao que é positivo e evitar exposições desnecessárias.
Evite debates políticos mais tensos e brigas – Emitir opiniões não tem problema, contudo, em tempos de polarização, vemos muitas brigas e exposições desnecessárias. Dificilmente mensagens em redes sociais mudarão a opinião de pessoas, muito pelo contrário, poderá ser vetor de ódio.
 Respire fundo antes de responder – Ao ver uma mensagem não precisa responder imediatamente, principalmente se estiver nervoso. Assim, não responda. Pode até escrever o que pensa, mas deixe para enviar quando estiver mais calmo. Releia antes de enviar. Na maioria das vezes perceberá que a resposta era desnecessária ou descabida.
Fuja da fake news - Evite ser um replicador de informações falsas. Nesta fase estão se multiplicando informações que não condizem com a verdade. Sendo assim, cuidado ao enviar informações que recebe sem conferir fontes. E, se for curtir uma página ou participar de uma comunidade, pesquise antes, evite as que incitem o ódio ou o preconceito.
Não faça para o outro o que não quer para você – Antes de expor uma pessoa, pense bem: como se sentiria na posição do outro na hora que receber a mensagem? Se a pessoa lhe ofendeu, uma alternativa seria responder para essa pessoa no particular, estabelecendo um limite na exposição.
Lembre-se, política passa – O momento político que estamos vivendo, mais cedo ou mais tarde irá passar e teremos que nos adequar a uma realidade definida democraticamente. Assim, pense se vale a pena se desgastar com as pessoas por causa da política. Lembre-se: opiniões podem ser diferentes, sem interferir no afeto.

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PENSE NISSO 
“O próximo é a mentira do Eu”

Dom Mailliw Avlis

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Saiba como se livrar dos maus pensamentos e viva melhor




Em tempos de crise e nervos à flor da pele devido às eleições, o filósofo Fabiano de Abreu dá dicas de como evitar que os pensamentos ruins prejudiquem nossa saúde e nossas decisões. Segundo Fabiano, sofrer por antecedência e ideias negativas são memórias criadas por nós mesmos por falta de respostas sem mesmo haver uma pergunta.

"Já pensou que toda essa nuvem negra em cima da sua cabeça, pode ser uma tempestade resultado do vapor da queima do seu cérebro com pensamentos negativos que podem ser solucionáveis?”, questiona o filósofo e recomenda: “Não sofra por antecedência com problemas que nem aconteceram, nem se polua com pensamentos negativos, pois respiramos o mesmo ar, mas os trajetos são diferentes”.

Fabiano entende que antes de pensarmos pelo lado negativo, temos que avaliar de forma racional o pensamento e suas consequências e encontrar maneiras de solucionar o problema com pensamentos positivos, que incentivam as boas ideias.

Veja algumas dicas do filósofo para evitar maus pensamentos:


Seria uma preocupação ou um problema? - Caso seja um problema, eles servem para serem resolvidos. Resolva-o logo. Caso seja apenas preocupação, lembre-se que preocupação não é problema, logo, não podemos alimentá-lo.

Esqueça o passado - Situações e pessoas mudam, logo, os problemas não serão os mesmos. Se o passado lhe perturba, perceba que a vida segue adiante e que o passado serve como lição para não repetir os erros.

Aprender a dizer não - Saber se posicionar é importante para conviver bem em sociedade sem passar por certos constrangimentos. Não faça nada com que vá se arrepender depois ou não sinta o peso na consciência de uma promessa não cumprida. Aprenda a dizer não!

Não empurre com a barriga - Enfrente as situações e resolva para não criar pensamentos de possibilidades.

Tempo ocioso - Busque ações interessantes para ocupar sem tempo para que não fique pensando em coisas ruins.

Nada de alimentar pensamentos negativos e expectativas - Esses pensamentos prejudicam a autoconfiança e fazem com que você crie coisas que não existem.

Seu problema pode ser menor do que pensa - Acredite no seu potencial, na sua capacidade e seu problema pode ser resolvido com mais facilidade. Lembre-se de que só não há solução para sua morte.

Viva o presente - Nem o melhor vidente vê seu próprio futuro. Aproveite o tempo que tem e planeje seus objetivos, crie sonhos e abasteça a locomotiva da sua vida. Todo pensamento de como será o futuro estará errado já que você nem chegou nele.

Meditação - Medite, não necessariamente precisa ser uma meditação espiritual, mas uma meditação dedicando um tempo à natureza e a pensamentos positivos. É um remédio sem cápsulas abastecido apenas por uma energia inconsciente.

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PENSE NISSO

"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro”.

Clarice Lispector

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Saiba como economizar a bateria do seu smartphone




 Os smartphones se tornaram praticamente indispensáveis na atualidade, seja pela utilidade que oferecem, como informar, encurtar distâncias e localizar, ou como forma de entretenimento. E é exatamente pelo fato de desempenharem tantas funções que o consumo de energia se torna alto e muitas vezes deixa o usuário sem bateria quando mais precisa.
Para você não ficar na mão por ocasião do Círio de Nazaré e deixe de fazer belas fotos por falta de bateria, Fábio Reis, diretor regional Centro-Oeste e Norte da TIM, ensina como usar o celular com consciência. São dicas práticas que podem ser desconhecidas de muitos usuários. Confira.

Ajustar a Tela: A luminosidade da tela do aparelho tem um grande impacto sobre o consumo de bateria, por isso o ideal é diminuir o brilho e mantê-lo o mais baixo possível, de uma maneira que ainda seja cômodo para se ler. Outra opção é desativar a opção "brilho automático", já que ela pode estar otimizada para ficar em um nível bem alto de brilho.
           
Desligar o modo vibração : Apesar de ser uma função útil para quem não quer que o celular toque, o que poucos sabem é que ela consome bastante bateria. O ideal, portanto, seria desativá-la quando necessário.

Reduzir o tempo de bloqueio da tela: Boa parte da vida de uma bateria é consumida com o uso da tela de início. Dessa maneira, quanto menos tempo seu celular levar para escurecer a tela, mais ele economiza bateria.

Desligar as conexões de Wi-Fi e Bluetooth: Se não estiver usando, desative uma delas ou ambas, pois ambas as funções minam a bateria de qualquer celular.
Tanto os modelos novos Android como os iPhones têm opções para ligar ou desligar ambas as conexões na tela de início, fazendo com que você não precise ir até o menu de configurações.

Desativar a localização permanente do GPS: Essa é outra das funções que consome muita bateria. Mas é possível desligá-la ou restringir seu uso.

Reduzir as notificações: Se achar que não é necessário saber cada vez que a pessoa curte ou comenta seu post, considere desativar as notificações de suas redes sociais.
Tenha em mente que as notificações acendem a tela e, assim, gastam bateria.

Não deixar os aplicativos funcionando em segundo plano: Se está ativada, essa função permite que os aplicativos sejam atualizados quando o celular estiver conectado a uma rede Wi-Fi, por exemplo. Mas para economizar energia, vale desativar totalmente essa função ou ao menos para os aplicativos que não precisam ser atualizados sempre.

Checar quais dos seus aplicativos estão consumindo mais bateria: Tanto no sistema Android como IOS – iPhones - é possível checar qual a porcentagem de bateria usada por aplicativos como WhatsApp, Facebook e Skype. Assim, fica mais fácil decidir se vale a pena deixá-los abertos ou fechados. No iPhone, vá em Configuração - Geral  - Uso  - Uso da bateria. Já no Android, o caminho é Ajustes - Administração da bateria > Uso da bateria. Se tem um aparelho no sistema Android, o ideal é ativar o modo de economizar energia Você pode ativar essa função para estender a vida da bateria quando lhe for conveniente.

Desativar ou reduzir as sincronizações automáticas: A sincronização constante dos aplicativos, fotos, e-mails e outros faz com que a todo momento o sistema busque conexão para sincronizar seus dados com a nuvem, por isso o ideal é desativar ou reduzir essa função.

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PENSE NISSO

“Para que a democracia não vire hipocrisia, é necessário que seja praticada, por cada um de nós, integralmente em todos os aspectos da vida, independente de credo, raça, condição econômico-social e orientação sexual. Respeito à opinião do próximo é fundamental e imprescindível”.

Dom Mailliw Avlis

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Estudo afirma que em 2030 os casais não farão mais sexo




É possível ser casado e não ter relações sexuais? Você já ouviu falar de casais assexuados? Na prática são casais que nunca tiveram, ou ainda aqueles que decidiram não ter mais relações sexuais. Embora nunca tenha havido tanta liberdade no quesito vida sexual, os estudos mostram que atualmente as pessoas fazem menos sexo do que anos 90, por exemplo. Um dos estudos sobre o tema foi feito pelo estatístico e professor da Universidade de Cambridge, David Spiegelhalter. A pesquisa mostrou que os encontros sexuais diminuíram drasticamente desde 1990.

Para as psicólogas Marina Simas de Lima e Denise Miranda de Figueiredo, terapeutas de casal, família e cofundadoras do Instituto do Casal, a falta de sexo não é mais a protagonista dos conflitos conjugais, mas sim o uso excessivo do celular. Ou seja, a hiperconectividade realmente pode levar a conflitos na vida dois. Confira mais detalhes sobre o assunto.


Segundo a pesquisa de David Spiegelhalter, os encontros sexuais diminuíram drasticamente desde 1990. A média de relações sexuais naquele ano era de cinco ao mês. Em 2000, caiu para quatro e em 2010 para três. A pesquisa virou um livro, chamado Sex by Numbers.  

Segundo Spiegelhalter, em 2030 os casais não farão mais sexo. Para o professor, as principais razões para a perda de interesse no sexo são o uso excessivo do celular e as horas gastas nos serviços de streaming, como o Netflix, por exemplo. Em resumo, a tecnologia é a principal culpada pela queda do desejo sexual, pois trocamos os parceiros por um episódio inédito da nossa série favorita ou ainda para conversar com amigos pelo whatsApp.

Opinião das especialistas

Para as psicólogas Marina Simas de Lima e Denise Miranda de Figueiredo, a falta de sexo não é mais a protagonista dos conflitos conjugais. Elas realizaram, recentemente, uma pesquisa para descobrir os principais motivos de brigas entre os casais brasileiros. Era esperado que as questões sexuais ocupassem um lugar de destaque, porém não foi o que aconteceu. 

Pelo contrário, a pouca frequência sexual apareceu em sexto lugar, enquanto que o uso excessivo do celular apareceu em segundo. Ou seja, a pesquisa mostrou que a hiperconectividade realmente pode levar a conflitos na vida dois, o que corrobora a opinião de Spiegelhalter quanto às motivações que podem levar à perda do interesse no sexo.

As questões para a perda do desejo no sexo são multifatoriais. Certamente, a tecnologia tem um papel importante, porém há questões físicas, com as disfunções sexuais, doenças crônicas, tratamentos de saúde e falta de conexão entre o casal que também influenciam na vida sexual.

Casamento sem sexo?

Mas, à parte de estudos, a pergunta é: um casamento pode se manter sem uma vida sexual ativa? Tudo depende do perfil de cada membro do casal e dos combinados feitos entre os parceiros.

Hoje, as configurações familiares estão muito diversificadas e uma delas são os casais que desde o início da relação fazem esse combinado, de não ter relações. Por outro lado, alguns casais que estão em relacionamentos de longo prazo, também podem decidir não manter mais uma vida sexual ativa, por diversos motivos. O que precisamos compreender é que cada pessoa tem uma necessidade diferente quando o assunto é sexo.

Isso quer dizer que existem aqueles casais que não sentem falta ou necessidade e são felizes assim. Mas, se um dos parceiros sente falta e quer ter uma vida sexual mais ativa e outro não, podem surgir conflitos sim e colocar o casamento em risco.

Outra situação que pode acontecer é uma falsa ideia de que está tudo bem assim. O sexo é um dos pilares da qualidade de vida e em um relacionamento afetivo é uma parte que atua na conexão e na intimidade do casal. Portanto, problemas na vida sexual podem indicar que esse casal não está tão bem quanto imagina, principalmente quando não há combinados ou as opiniões sobre sexo e o desejo são diferentes.

Terapia de Casal pode ajudar

O sexo ainda é rodeado de tabus e muitas pessoas sentem vergonha de falar sobre o assunto. Porém, a comunicação é fundamental. Assim, casais que enfrentam dilemas sobre a vida sexual podem se beneficiar da terapia de casal para ajudar a melhorar o diálogo sobre o tema.

O mais importante é que o casal encontre satisfação na vida conjugal, com ou sem sexo, se é um relacionamento que traz benefícios, felicidade e parceria, pode funcionar.

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PENSE NISSO


"Não ser descoberto numa mentira é o mesmo que dizer a verdade".

Aristóteles Onassis