terça-feira, 28 de janeiro de 2014

A sensualidade é mais importante que a beleza



Evidente que as pessoas dotadas de beleza física podem levar vantagem sobre as outras em vários aspectos da vida, mas apenas a beleza física nem sempre é garantia de sucesso profissional e entre os homens ou de felicidade, principalmente se a pessoa contar apenas com essa vantagem.
As vezes a beleza física funciona como armadilha e tem como vítima seu próprio dono. É o caso das pessoas que se acomodam por acharem que a beleza abrirá todas as portas que desejarem e não se preocupam com seu crescimento intelectual, moral e espiritual, esquecendo-se que a beleza física não é eterna.
No campo amoroso, as pessoas que se ocupam apenas de cultivar a beleza física geralmente enfrentam problemas de relacionamento caso se tornem meio vazias e, consequentemente, desinteressantes, sem falar das que se tornam excessivamente vaidosas, narcisistas e praticantes do exibicionismo: aí ninguém aguenta ficar perto por muito tempo, no máximo vão tirar uma casquinha.
Mas caso você não tenha o atributo da beleza física, lembre-se de que a beleza interior tem um poder conquistador imensurável e duradouro, e que ela só depende de você para crescer e ajudar a ganhar amigos e até um grande amor.
No que diz respeito às conquistas amorosas, a beleza interior pode ganhar uma aliada poderosa, que é a sensualidade. A sensualidade tem um poder de fogo arrasador e seu efeito atrativo não está condicionado à beleza física. É um estado de espírito que emana sinais demonstrando o gosto pela arte de amar, de se entregar com paixão, livre de preconceitos, aproveitando ao máximo a chama do erotismo. Quando o instinto sexual fala mais alto e as partes envolvidas estão em sintonia através da sensualidade, o que menos importa é a beleza física, mas sim o desejo e a coragem de viver profundamente os prazeres do corpo.

Você sabe administrar o sentimento de culpa?



A comunicação entre as pessoas era para ser um processo simples, mas a complexidade das relações interpessoais, onde trafegam muitos sentimentos e pouco equilíbrio, é pródiga em causar equívocos que geralmente resultam em desentendimentos e ressentimentos. Não raras vezes esses tristes episódios provocam o sentimento de culpa, nem sempre confessado pelas partes envolvidas.
Não é nada confortável sentir-se culpado por ter causado, embora que involuntariamente, dano a outra pessoa, principalmente quando se trata de pessoa amiga. Coragem e um pedido de desculpas sincero podem resolver o problema.
A vingança não é boa conselheira, mas o perdão, um gesto nobre. Mesmo quando causamos dano a uma pessoa como forma de vingança contra algo que ela nos tenha feito, ao mesmo tempo em que nos sentimos, como se diz, “com a alma lavada”, lá no fundo de nossa razão sobrevive, por mínimo que seja, o sentimento de culpa. Algumas vezes, para anulá-lo, buscamos justificativas para que não nos sintamos igualados em comportamento a quem julgamos que nos fez mal, e dizemos a nós mesmos e aos outros: “não se trata de vingança, mas de ação necessária e educativa para que aprenda a lição”. Seja como for, o conflito emocional faz o seu estrago.
Entretanto, é importante analisar cada caso para evitar sofrimento em vão. Principalmente quando se trata de situações que envolvem, por exemplo, pedidos ou exigências que nos façam e que nossa decisão, para nos deixar em paz com nossa consciência, não seja favorável ao interessado. Se alguém nos pede algo absurdo, ilegal, não devemos cultivar o sentimento de culpa por não atendê-lo.
É preciso ficar atento para não sermos vítimas de chantagem emocional, uma prática muito comum, inclusive por colegas de trabalho e amigos, que não estarão sendo tão leais conosco se agirem de tal forma. 

Você pode ter tudo o que realmente desejar



Em primeiro lugar é preciso ficar claro que não se trata de afirmação dentro de um conceito simplista de que apenas pela força do pensamento, da mente, você vai ter todas as coisas materiais que quer ou conquistar poder. Como se diz popularmente, é preciso se entregar de corpo e alma para alcançar seus objetivos.

Segundo Andrew Carnegie, um dos homens mais ricos e influentes que o mundo já conheceu, você pode alcançar tudo o que desejar desde que tenha bem claro o que realmente deseja ou seja, um propósito definido. Você precisa saber hoje, o que deseja no futuro e definir como irá consegui-lo. Essa atitude cria o seu poder pessoal, que vai possibilitar a você, através de um esforço organizado, superar todas as dificuldades para alcançar seu objetivo de vida.
Para ter uma casa, o primeiro passo é o desejo de tê-la. Mas não basta só isso. Em seguida é preciso que você se disponha a construí-la ou comprá-la. Depois é necessário um plano viável.

Lembre-se: você precisa ter propósitos verdadeiros, originados do fundo do seu eu e não podem ser propósitos vagos do tipo "almejo fazer o bem aos meus semelhantes de forma a contribuir para a melhoria do mundo". Embora seja um propósito nobre, é vago e indefinido e trará resultados idênticos. Por outro lado, não basta querer ter mais dinheiro, é preciso definir um plano para obtê-lo e ações concretas e organizadas.

Outro aspecto importante para conquistar o que quer é trabalhar em uma atividade que você realmente goste e tem talento natural, pois a paixão pelo trabalho acelera o sucesso profissional. Por isso, segundo Andrew Carnegie, é fundamental definir o que quer, por que o quer, quando o quer e como o conseguirá.

Independência financeira é saudável para o relacionamento


A chegada do ano novo é uma ótima oportunidade para fazer ajustes na vida. Refletir sobre o que se tem feito de positivo e negativo, e o que precisa ser melhorado para dar maior satisfação de viver. E um dos aspectos mais relevantes na existência do ser humano é o trabalho. Não há mais lugar no mundo atual e real para existências e relacionamentos baseados em contos de fadas, em que, por um motivo qualquer, um ser humano é responsável pela sobrevivência de outro, satisfazendo, inclusive seus caprichos, como se obrigado fosse.

Esse tipo de relacionamento em que há dependência principalmente econômica de uma das partes (homem ou mulher), não é saudável para ninguém. Evidente que isso não se aplica à relação de pais e filhos menores de idade, que, no entanto, desde cedo já devem ser preparados e estimulados a serem auto suficientes. Também podem ficar de fora dessa nova dinâmica de vida em sociedade os relacionamentos de pessoas idosas, pré-estabelecidos dentro de um outro contexto social e perfeitamente ajustados aos tempos atuais. Entretanto, não raras vezes, são alcançados pelas cobranças dos tempos modernos.

A dependência econômica de um dos membros do casal prejudica o relacionamento na medida em que não há sintonia de afinidades como gosto musical e gastronômico, por exemplo. Quando isso ocorre e não há maturidade para se estabelecer um equilíbrio no sentido de entender que é necessário que ambos cedam um pouco para haver harmonia ou um relacionamento menos traumático, fatalmente haverá a separação, a não ser que uma das partes se anule para satisfazer a outra, mas certamente não será feliz.

Esse é um dos motivos da importância dos dois parceiros terem independência financeira, pois garante autonomia de agir e pensar e maior probabilidade de um amor duradouro. Além de fazer com que a pessoa seja respeitada pelo que produz, o trabalho gera satisfação pessoal através da sensação de realização e crescimento intelectual e moral.

O medo pode ser um aliado, mas precisa ser controlado



Medo de viajar de avião ou de navio; medo de sofrer em um relacionamento amoroso; medo de não dar certo uma transação comercial; medo de escuro ou de forças ocultas; de ser assaltado ou simplesmente de sapo ou barata. É impressionante a quantidade e os tipos de medo que nos afligem e acabam por alterar nossas decisões e, não raras vezes, nos prejudicar.
É claro que há também os casos em que estamos determinados a fazer alguma coisa e aí chega a dúvida, trazida pelas mãos do medo e voltamos atrás. E qual não é a nossa surpresa quando constatamos que aquele medo nos salvou de entrar em uma enrascada.
Longe de ser um sinal de covardia, o medo é um alerta de que estamos correndo risco. É uma espécie de sexto sentido, de intuição, que devemos aprender a administrar , analisar sob a ótica da razão, pesar os prós e contras e tomar a decisão mais adequada à circunstância. O importante é não ter vergonha ou medo de sentir medo, pois o medo faz parte dos nossos mecanismos de autopreservação.
Geralmente o medo se manifesta diante de situações desconhecidas para nós, em que se manifesta o receio de errar e sofrer as consequências da decisão tomada, ou diante de situações cujas lembranças estão registradas no banco de dados da memória e que são consideradas perigosas, dando início assim a um processo de sofrimento por antecipação. Quando ocorrem essas duas situações, é imprescindível manter o autocontrole, a razão, para que o medo não se transforme em pânico e você fique refém da situação.
Quando isso ocorre, esse mecanismo de autodefesa pode virar um mecanismo perigoso para o ser humano. Por isso, é preciso estar consciente de que sentir medo é normal, mas ele deve sempre estar acompanhado da razão e da coragem, para que os obstáculos sejam superados com segurança.

A vaidade fere a alma e a inteligência




Aparentemente não há nada de errado em se destacar diante dos outros, seja por seus dotes naturais como a beleza, aptidão para esportes e inteligência, ou ainda através de jóias, roupas, carro ou o local onde moramos, mas é preciso ficar atento para que essa "necessidade" não cresça de forma exagerada e muitas vezes desapercebida. Há casos em que isso ocorre de tal maneira que o vaidoso compulsivo não se dá conta do papel ridículo que faz diante dos outros.
A vaidade é um sentimento que pode levar o ser humano a uma zona perigosa e quase sempre conduz à solidão. Ela é invasora, dominante e se não for controlada pode operar uma transformação deformando a essência de uma pessoa. A vaidade é um precursor que traz consigo o egoísmo, a inveja, a discórdia, a calúnia, a injúria, a difamação, o ódio e até mesmo a morte.
Especialistas consideram que a vaidade faz parte do nosso instinto sexual, pois nos sentimos excitados quando chamamos a atenção dos outros. Afirmam que em uma etapa posterior faz parte dos nossos processos psíquicos, posto que culturalmente admiramos e valorizamos as pessoas por sua inteligência, por sua capacidade de produção e criação, por sua beleza ou por seu dinheiro e posses, esquecendo-nos de valorizar o ser humano, independente de seus defeitos e virtudes, dentro da ótica cristã.
Progredir profissional, social e intelectualmente, de forma saudável, faz parte da vida de cada um de nós e é um processo normal, mas é preciso evitar a competição desleal, cujos efeitos nocivos, ao fim de tudo, atingem a todos.
O gosto pelo prazer de aprender não deve ser desvirtuado pela vaidade, a partir do sentimento de superioridade, com o intuito de humilhar os outros.
O mais belo da riqueza intelectual é a humildade e a atitude nobre de compartilhar conhecimentos, possibilitando que os menos favorecidos tenham acesso à progressão. Não devemos esquecer que aos olhos de Deus, todos somos iguais.

O jardim da felicidade pode estar em você



Ao aproximar-se um novo ano, marco criado pelos homens para medir coisas materiais e imateriais, surge espontaneamente a necessidade de reflexão sobre o que temos feito e o que deixamos de fazer para nos conduzir à felicidade, como se ela fosse algo a ser conquistado de forma definitiva. Seria melhor compará-la a um jardim, que precisa permanentemente de cuidados.
Você é o jardineiro de si próprio. É quem decide o que plantar e cultivar: se amor ou ódio; caridade ou avareza; amizade ou inimizade; fraternidade ou discórdia e por aí vai. Uma coisa você não pode esquecer: do que você plantar, vai colher.
Por isso é preciso estar sempre atento em relação aos problemas e frustrações e refletir com serenidade para encontrar a melhor solução. Uma planta que não pode faltar em seu jardim chama-se "Pensamento Positivo", pois dela desabrocha uma linda flor chamada Esperança.
Aprenda a não agir apenas por impulso, mas sim aconselhado pela voz da razão. Estabeleça prioridades, para alcançar, de forma mais rápida e segura, as condições para eliminar as sensações desagradáveis que nos tornam infelizes, os desconfortos físicos como fome, sede e frio. Quando conseguimos estabelecer um ponto de equilíbrio em nossa vida,em relação a esses aspectos, sentimos sensação de prazer, mas não podemos esquecer que essa é uma sensação de felicidade originada a partir de problemas resolvidos,  situação essa que pode abranger, inclusive, questões emocionais, como a carência afetiva.
Para alcançar o estado de felicidade que nos proporciona tranquilidade, se faz necessário cultivar outra planta importante em nosso jardim, chamada "Espírito de Paz", pois o momentos verdadeiramente felizes são aqueles que vivemos quando estamos em paz com nossos semelhantes e, principalmente, com nós mesmos. Quando isso ocorre, seu jardim estará mais protegido de "pragas", posto que é adubado com convicção de vida.
Evidente que não existe um estado permanente de felicidade, mas há como vivê-la de forma mais perene. Cuidando bem da flor espiritual que existe em você, os momentos felizes ocorrerão em maior profusão, baseados em valores que atendam os seus verdadeiros anseios e não apenas aos prazeres ligados ao consumo de mercado.

Seja você mesmo e não o que os outros querem




Há uma frase que me fez refletir há muitos anos e que voltou a intrigar-me: “O próximo é a mentira do Eu”. Pressupõe dizer que se não estivermos convictos em nossas opiniões, com nossa personalidade firmemente embasada, corremos sério risco de não sermos verdadeiros com nós mesmos, de tão preocupados com o que os outros vão dizer de nossas atitudes ou modo de pensar.
Formadores de opinião, através da publicidade e dos meios de comunicação em geral têm forte influência sobre nossas vidas. As pessoas cobram umas das outras comportamentos padrões, de forma a se inserirem em grupos, que podem ser divididos, por exemplo, por classes sociais, ideologias de vida e orientação sexual.
Se você vive em um meio e por um motivo qualquer não segue as regras, o comportamento padrão, será cobrado por isso. Vale lembrar que nem sempre a maioria está mais certa do que a minoria que a contesta. A história prova que a sociedade evoluiu em vários aspectos graças as pessoas que questionaram pontos de vistas que pareciam perpétuos.
É importante refletir se é válido se deixar levar pela maioria, principalmente em questões como estilo de vida, forma de se alimentar, de se vetir e hábitos de higiene.
Nossa forma de ser e viver é nosso maior patrimônio e não deve estar sob o comando de terceiros. Nossos gostos pessoais, desde que não prejudiquem ninguém, certamente não nos farão pior ou melhor que os outros, mas certamente nos farão felizes.