terça-feira, 28 de janeiro de 2014

A vaidade fere a alma e a inteligência




Aparentemente não há nada de errado em se destacar diante dos outros, seja por seus dotes naturais como a beleza, aptidão para esportes e inteligência, ou ainda através de jóias, roupas, carro ou o local onde moramos, mas é preciso ficar atento para que essa "necessidade" não cresça de forma exagerada e muitas vezes desapercebida. Há casos em que isso ocorre de tal maneira que o vaidoso compulsivo não se dá conta do papel ridículo que faz diante dos outros.
A vaidade é um sentimento que pode levar o ser humano a uma zona perigosa e quase sempre conduz à solidão. Ela é invasora, dominante e se não for controlada pode operar uma transformação deformando a essência de uma pessoa. A vaidade é um precursor que traz consigo o egoísmo, a inveja, a discórdia, a calúnia, a injúria, a difamação, o ódio e até mesmo a morte.
Especialistas consideram que a vaidade faz parte do nosso instinto sexual, pois nos sentimos excitados quando chamamos a atenção dos outros. Afirmam que em uma etapa posterior faz parte dos nossos processos psíquicos, posto que culturalmente admiramos e valorizamos as pessoas por sua inteligência, por sua capacidade de produção e criação, por sua beleza ou por seu dinheiro e posses, esquecendo-nos de valorizar o ser humano, independente de seus defeitos e virtudes, dentro da ótica cristã.
Progredir profissional, social e intelectualmente, de forma saudável, faz parte da vida de cada um de nós e é um processo normal, mas é preciso evitar a competição desleal, cujos efeitos nocivos, ao fim de tudo, atingem a todos.
O gosto pelo prazer de aprender não deve ser desvirtuado pela vaidade, a partir do sentimento de superioridade, com o intuito de humilhar os outros.
O mais belo da riqueza intelectual é a humildade e a atitude nobre de compartilhar conhecimentos, possibilitando que os menos favorecidos tenham acesso à progressão. Não devemos esquecer que aos olhos de Deus, todos somos iguais.

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