É chama a luz no fim do mundo
De terra, eterna possibilidade espaço
No coração demente, o raio que sou, imundo
Desmente tua imagem segura em meu abraço
Dormente amor, que insistente caço
Navego incoerente acaso
Passo a passo, sem ter vela
Obscura sinfonia é o que faço
No dial estelar de sintonias
No crepúsculo de vida que traço
Entrelaço terra, dor e poesia
O poema nu, é o meu disfarce
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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
CARTA PARA QUEM?
Que abismo é esse que se abriu entre nós?
Intransponível até pela amizade?
O que te magoou? O que me magoou?
Estivemos juntos na antevéspera do teu silêncio
Se não me falha a memória, foi o dia da minha morte
Do nascimento dos órfãos
Caso morra a Paixão
Que sejam perpétuos o Amor e a Amizade
E seja lá o que tenha havido
Que sobreviva o Perdão
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domingo, 23 de fevereiro de 2014
Respeitar o próximo é sinal de inteligência
Se você parar para pensar, vai perceber que a origem dos problemas que o mundo enfrenta está na falta de respeito que as pessoas têm entre si, ou seja, na falta de amor entre as pessoas. Evidentemente que existem exceções, e vibro para que você faça parte deste universo de pessoas inteligentes, sensatas e amorosas que mantêm o equilíbrio no planeta e a esperança de um mundo melhor.
A solução para os problemas da humanidade é tão simples e ao mesmo tempo tão difícil de ser alcançada pelos homens, por terem arraigado em sua matriz cultural o instinto da sobrevivência, como se aqui na Terra fossem eternos. Ensandecidos pela ganância e cegos pelo egoísmo, deixam murchar dentro de si a sua salvação, o amor aos seus semelhantes, seu maior, verdadeiro e eterno patrimônio.
Somente quando o homem vir seu próprio reflexo ao olhar para qualquer outro ser humano, em qualquer lugar do mundo sem fazer distinção de cor, raça, crença, pensamento ou tendência sexual e praticar a cooperação e a caridade, estará trilhando o caminho para a paz de espírito, a prosperidade e a felicidade.
É um sonho? Uma utopia? Pode ser, mas não esforçar-se para que a humanidade alcance esse ideal é condenar os outros e a si próprio a continuar sofrendo as consequências de um mundo onde as pessoas estão perdendo a sensibilidade, o amor próprio e ao próximo, e estão prejudicando umas as outras, magoando, enganando, roubando e matando, para garantir tão somente para si o que deve ser de todos. Não devemos esquecer que a Lei do Retorno pode tardar, mas não falha. Então, seja inteligente e cultive o amor. Se já é, parabéns e obrigado!
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
AMOR INFINITO
O amor é o tempo que não pode ser contido
Suave manhã, vento devasso
E vi teu amor tão distante, que não me entrevi
Incerto amanhã...
Ontem no hoje, filtro de sementes
Vidas em verdades e mentiras
Liberdade à mente
O amor só é infinito se metafísico
Demente
Quando parte de mim e nunca chega a ti
Quando é feito de sonhos...
Livre, se entrega sem volta
Transcende a matéria, às imperfeições da alma
Independe de domínio e hora
É parte de ti que não chega
Dói e se perde na memória
domingo, 16 de fevereiro de 2014
Tu
O bem que te quero
Só é menor que a distância que nos separa
Um universo que percorro em pensamento
Para me entregar em teus braços
Mergulhar teus olhos de oceano
Me perder em tuas luas
Na brisa do teu fôlego, rápido e ardente
Sol da vida
E descansar em tuas praias
sábado, 15 de fevereiro de 2014
A eterna disputa pelo poder da sedução
Quem disse que a escravidão acabou? Pelo menos no mundo do jogo da sedução e conquista entre parceiros, não. Por mais civilizada que a pessoa seja, tem sempre vivo dentro de si o instinto do domínio. Esse impulso que abrange, em maior ou menor grau, todos os aspectos da vida do ser humano, está presente principalmente nas relações de amizade, amorosas e sexuais.
Por natureza, o ser humano é um eterno conquistador, está sempre à procura do que não tem. E no que diz respeito às relações pessoais, não consegue se controlar, porque a carência por afeto e reconhecimento é insaciável. Se não houver o despertar para uma consciência de que em tudo na vida é preciso haver o equilíbrio, e nesse caso, que é preciso respeitar os sentimentos dos seus semelhantes, o descontrole do instinto de domínio transformará a pessoa em uma “escravagista de corações”.
Essa espécie de poder de fascínio que algumas pessoas cultivam e exercem excessivamente sobre outras, requer cuidados para não resultar em tragédias passionais.
Interessante é que nessa relação de dominador e dominado, nem sempre há vencedor absoluto. Quando alguém sujeita-se ao domínio de outra pessoa, lá no fundo sabe que, mesmo nessa condição de aparente inferioridade, tem importância na vida do dominador, que estará disposto a fazer esforços para manter esse domínio. Evidente que não é um tipo de relacionamento recomendável.
O cenário onde essa disputa torna- se mais evidente é o que envolve as relações sexuais, onde o sexo vira instrumento de poder. Em geral, o mais atraente e dominador é quem decide, de acordo com seus interesses e nem sempre de acordo com seu desejo, se permite ou não a abordagem do pretendente. É preciso ficar atento, porque essa guerra dos sexos tem mais a ver com a vaidade e o prazer de se vangloriar do que com a sadia e maravilhosa troca de prazeres.
sábado, 8 de fevereiro de 2014
Tenha uma atitude positiva contra o medo da morte
A questão mais difícil de ser entendida pelo ser humano é o enigma da morte. O mistério que envolve este acontecimento, em geral, é motivo de aflição no dia a dia de milhões de pessoas, principalmente porque, na maioria das culturas, está relacionado ao sentimento de perda e dor.
O medo da morte é transmitido, através de gerações, desde a infância, quando crianças testemunham a realização de velórios e enterros, ocasiões em que presenciam e sofrem o impacto de cenas que expressam sofrimento pela morte de pessoas queridas. Já a partir dali fica estabelecida a associação da morte com a dor, e passamos a nos afligir quando pensamos na nossa própria morte e na morte das pessoas que amamos.
Sofrimento em vão! Nada deterá essa transição. O melhor a fazer é manter o autocontrole e preparar a mente para fazer a passagem com relativa tranquilidade, já que a ciência só tem remédio para o sofrimento do corpo.
É preciso aprender a conviver em paz com essa realidade. Nessa tarefa, contamos com uma ajuda que chega com o decorrer do tempo, de forma natural: à medida que envelhecemos, vamos aceitando com maior resignação a certeza da morte. Essa ajuda pode vir através de convicção religiosa; do relacionamento com Deus, independentemente de professar uma religião, seita ou coisa que o valha; vem até mesmo pela falta de perspectiva de acontecimentos novos nesta vida, o que pode despertar a curiosidade de conhecer o que está além.
Então, o melhor a fazer é viver bem esta vida e de forma inteligente, crescendo e se fortalecendo espiritualmente, com muito amor a si próprio e ao seu próximo. O retorno dessa atitude de vida é um estado de felicidade que transpõe o medo da morte.
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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
EU, TU, ELE, NÓS, VÓS, ELES
Quando o cheiro do meu sêmen
Exalar pela face da Terra
O sopro do Universo germinará em tuas entranhas
Levará preconceitos, romperá grilhões
Seremos pássaros, natureza e inocência
Um caminho para todos
Escudo e espada, dúvida e querer
O confronto entre matéria e espírito
Corpo e alma
Eu, tu, ele, nós, vós, eles
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sábado, 1 de fevereiro de 2014
Cultive a qualidade no sexo e não a quantidade
É impressionante como o ser humano está sendo dominado, praticamente em todos os aspectos de sua vida, pelo consumismo, uma sede insaciável de querer mais e mais, talvez como forma de preencher um vazio interior. Em relação ao sexo não tem sido diferente. É crescente o número de pessoas que valorizam a quantidade em detrimento da qualidade. Essa postura, que antes era publicamente quase que exclusiva dos homens, nos últimos tempos vem ganhando terreno no mundo feminino, em escala geométrica.
Não cabe aqui nenhuma crítica, pois cada um sabe o que é melhor para sua vida, mas apenas uma ponderação: o sexo é muito importante para o ser humano, mas só é coroado de plena e duradoura satisfação quando há um envolvimento emocional, seja amoroso ou só de cunho erótico, como uma paixão.
Se não for assim, se for apenas um sexo para entrar na contabilidade, imediatamente no final do ato vem aquela sensação de vazio, culpa ou falta de significado. A felicidade não consiste no número de relações sexuais que uma pessoa tenha experimentado. Há ainda o aspecto moral: não é honesto iludir alguém com falsos sentimentos para conseguir uma relação sexual, e depois descartar a pessoa, como se fosse um mero objeto de prazer.
Embora o conceito do "quanto mais melhor" esteja sendo difundido e estimulado permanentemente através dos meios de comunicação, e, a partir daí, de boca em boca, lá no fundo, o que cada ser humano deseja é ter um parceiro ou parceira com quem esteja em plena sintonia, com quem queira estar a seu lado em todos os momentos possíveis, em quem confie e com quem goze intensamente as delícias do ato sexual feito com amor.
O caminho para este tipo de relação tem de ser construído aos poucos, requer tempo, diálogo sincero e íntimo, para que as pessoas se conheçam e saibam o que cada um gosta, como gosta e quando gosta na relação sexual.
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