quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Veja com evitar conflitos durante reuniões com familiares e amigos




Muito já foi dito sobre o poder da palavra, para edificar, reconstruir, fortalecer, alegrar, elogiar, demonstrar amor, e por aí vai. Mas também tem o poder oposto, de destruir, enfraquecer, causar tristeza, humilhar e disseminar o ódio, entre outros sentimentos mesquinhos. Então, temos uma grande responsabilidade ao fazer uso da palavra. Acho que um bom caminho passa pelos ensinamentos da Bíblia, de Jesus Cristo, especialmente “amar ao próximo como a si mesmo” ou pelos ensinamentos da filosofia de Zaratustra, que recomenda “bons pensamentos, boas palavras e boas ações”.

Quantas vezes, em uma reunião de amigos ou familiar, em meio a alegria, irrompe uma discussão, que às vezes evolui para briga e até morte? Por isso é importante adotar certos cuidados quando nos relacionamos com nossos semelhantes. Confira as dicas.


- Antes de puxar uma conversa, reflita sobre suas próprias intenções e expectativas. Tente não transferi-las para a outra pessoa.

- Convide o interlocutor para a conversa de forma sincera e estimulante, tentando não assustar nem parecer cínico.

- Respeite o fato de a outra pessoa ter uma visão diferente.

- Ao dialogar, pense nas diferenças que precisa considerar (culturais, etárias, de gênero etc.)

- Há algum tópico, expressão ou palavra proibida? Considere seus gatilhos e explore o que é melhor para todos.

- Se a pessoa recusar o convite para debater, lembre-se de que não é não (em qualquer situação).


O QUE NÃO FAZER

- Generalizações e rótulos. Por exemplo: “pessoas como você”, “vocês de esquerda/direita” Menosprezar esperanças ou medos da outra pessoa.

- Supor as intenções do interlocutor quando ele expressa uma opinião. Em vez de inferir, pergunte e ouça Fazer julgamentos disfarçados de perguntas. Exemplo: “Você quer mesmo que eu acredite nisso?” ou “Como você pode concordar com algo assim?”.


O QUE FAZER

- Em vez de perguntas fechadas, que possam ser respondidas apenas com sim ou não, prefira usar “como..?”, “por que...?” - Faça um esforço para ser bem compreendido. Pergunte o que o outro entendeu da sua fala e explique de novo se a mensagem ficou distorcida.

- Fale sempre em primeira pessoa e nunca em nome de um grupo. Exemplo: “Tal coisa é importante para mim porque...”. Isso ajuda a se conectar com a outra pessoa Demonstre interesse pela história do interlocutor.

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PENSE NISSO

"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a visa eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele".

João 3 - 16,17

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Fique atento para não errar nas mensagens de fim de ano



Então é dezembro, hora das confraternizações de fim de ano, amigos secretos, presentes e aquele cartão lindo desejando um ótimo reveillón - ou será que é réveillon? A professora de Língua Portuguesa do Colégio Semeador, Andrea Cardozo, dá algumas dicas para não errar na hora de escrever o cartão de fim de ano ou aquela mensagem nas redes sociais. Confira.

Natal ou natal? - Se nos referirmos à comemoração do nascimento de Jesus Cristo, teremos de escrever Natal, pois a letra maiúscula inicial é usada em nomes que designam festas ou festividades, como quando é usada para desejar “Bom Natal”. A professora explica, no entanto, que se a palavra for aplicada como adjetivo, é obrigatória o uso de letra minúscula. “Exemplos comuns nesse segundo caso são de quando usamos expressões como terra natal ou país natal”, conta Andrea.
 
Reveillón ou réveillon? - A professora explica que o termo correto é “réveillon", ou seja, com acento no primeiro ”e”. O substantivo masculino Réveillon consta no dicionário Aurélio e se refere à noite e festa de passagem de ano, ou seja, de Ano-Novo. “Essa palavra tem origem francesa, é uma derivação do verbo réveiller, que em português significa ‘despertar’”, conta.

Bastante ou bastantes festas? - A resposta é muito simples: trata-se de um termo que pode ter função adjetiva, acompanhando um substantivo, caso em que deve concordar com o substantivo a que se refere. O mesmo acontece com a palavra “muito”. Inclusive, é possível substituir “muito” por “bastante”. Onde você utilizar “muitos”, poderá utilizar “bastantes”.

“Para ajudar na compreensão, podemos fazer o exercício de substituição. Se alguém tem muitos amigos, dá para dizer que essa pessoa tem bastantes amigos. Quando uma pessoa possui muitas riquezas, ela possui bastantes riquezas. A carga semântica (de sentido) das duas expressões (muito, bastante) é a mesma”, explica Andrea. Portanto, teremos bastantes festas neste fim de ano.

Obrigado ou obrigada? - Depende! É normal as pessoas imaginarem que devem utilizar a expressão de agradecimento flexionada de acordo com o gênero da pessoa a quem se está agradecendo. Mas não é assim que funciona.

A expressão “obrigado” é morfologicamente classificada como adjetivo, o que significa que ela é utilizada para exprimir uma característica ou o estado de algo ou alguém. Quando a utilizamos (diante de uma gentileza que alguém nos fez, por exemplo), estamos querendo expressar que nos sentimos obrigados a retribuir aquele gesto. Foi assim que a expressão nasceu.

Portanto, quando alguém lhe faz alguma coisa pela qual você fica agradecido(a), deve retribuir com obrigado ou obrigada, dependendo do seu gênero - e não de quem está recebendo a mensagem.

Saudade ou saudades? - “Normalmente substantivos que nomeiam sentimentos não são usados no plural, mas há exceções, como nesse caso”, alerta Andrea. Para empregarmos a forma no plural, é necessário fazer a devida concordância, por exemplo: Eu tenho muitas saudades suas.

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PENSE NISSO

"Se Deus criou as pessoas para amar e as coisas para cuidar, por que amamos as coisas e usamos as pessoas?"

Bob Marley

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Fazer mais do que gosta, é uma atitude saudável




 Dia a dia corrido, contas, obrigações. Desde muito cedo, aprendemos que produzir é ser melhor, que o tempo livre é algo que nos afasta dos nossos sonhos, que progresso é sinônimo de sofrimento e muito, muito trabalho. O fisioterapeuta Sérgio Bastos Jr, que realiza um trabalho de Saúde Integrativa (que descobre as causas emocionais de dores e doenças físicas),  questiona: será que tem que ser mesmo assim? Segundo ele, “uma coisa que aprendemos em meus anos de clínica é que as pessoas felizes são as mais saudáveis. E que as pessoas felizes são aquelas que fazem mais do que gostam, realmente”. Confira os ensinamentos do especialista.

Quando falamos sobre esse assunto, é muito comum as pessoas terem uma reação muito radical, como se, para fazer o que gosta, fosse necessário largar tudo, sair do emprego, dizer adeus a toda e qualquer obrigação. Mas não precisa ser exatamente assim.

Claro que, muitas vezes, estamos tão desconectados daquilo que amamos, que tudo parece errado, e pode ser que esteja mesmo. Ainda assim, essa transição, pessoal e de carreira, precisa ser feita de uma forma tranquila, ponderando as possibilidades e construindo uma nova realidade, aos poucos.

Se não for esse o seu caso, incluir mais alegria ao seu dia a dia pode ser muito mais fácil do que você imagina. E, acredite, sentir-se bem consigo mesmo, sentir-se feliz, perceber que a sua vida é mais do que números e obrigações, faz uma diferença danada para a saúde integral, ou seja, emocional, mental e física.

Perder estímulo pela vida é uma das principais causas primárias da depressão, por exemplo. A tristeza se instala quando nos sentimos impotente diante de alguma situação ou dificuldade, e quando percebemos que estamos sozinhos, que não temos com quem contar. Geralmente, estamos esperando que as respostas venham de fora, que alguém chegue e nos tire da situação estressante. Nós temos que ser essa mão, cabe a nós entender os processos que estamos vivendo e acarinhar a nós mesmos.

A primeira coisa que precisa ser modificada é essa crença de que, para ser bem-sucedido, para “vencer” na vida, é preciso sofrer, é preciso lutar, é preciso “matar um leão por dia”. “Pensar assim já torna qualquer tipo de trabalho, emprego ou grupo social estressante. Quando notamos que a pessoa está muito condicionada por crenças, começamos a mudança por aí.

O PSYCH-K® funciona muito bem, como técnica que trabalha na mudança da frequência do pensamento, encontrando e modificando crenças limitantes que possam estar contribuindo para escolhas que não necessariamente estejam conectadas com a nossa verdade pessoal. Quando entendemos quais são essas crenças, muitas vezes conseguimos compreender o caminho que a pessoa, inconscientemente, escolheu para si.

A partir desse estudo do que é ou não condizente com o que realmente nos faz feliz, é possível começar a desenhar uma realidade diferente. Se eu gosto de esportes, incluir mais atividades físicas no dia a dia. Se gosto de passear, começar com passeios possíveis, próximos de casa, sem que seja preciso, por exemplo, gastar todo o cartão de crédito ou entrar no cheque especial.

Nem sempre mudanças precisam ser grandiosas. Se dar um presente de vez em quando, uma refeição especial, um passeio com alguém cuja presença seja agradável, uma roda de amigos e risadas gratuitas podem fazer maravilhas com a nossa saúde emocional. É preciso, claro, descobrir o que faz bem para cada um, e aí, começar a pincelar os dias com um pouco mais de alegria.

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PENSE NISSO

“O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz”.

Aristóteles

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Você sabe porque é importante cuidar da memória de sua casa?




Você sabia que o padrão vibratório de uma casa tem relação direta com a energia e o estado de espírito de seus moradores. O conjunto de pensamentos, sentimentos, estado de espírito, condições físicas, anseios e intenções dos moradores fica impregnado no ambiente, criando o que se chama de egrégora. O que poucos sabem é que as paredes, objetos e a atmosfera da casa têm memória e registram as energias de todos os acontecimentos e do estado de espírito de seus moradores. Franco Guizzetti, consultor de Feng Shui e de Geobiologia, personal coaching, consultor de oráculos e palestrante holístico e motivacional, comenta que, assim como a última festa legal que você fez está registrada em sua memória, também está registrada na memória de sua residência. Não só festas como brigas e outros momentos que você teve dentro dela. Assim como você registra na mente tudo de bom ou ruim que ocorreu em sua vida, seu lar faz o mesmo memorizando as vibrações. confira outras observações sobre o assunto.


O corpo é nossa primeira morada e nossa casa, a extensão. É ela que nos acolhe, protege e guarda nossa história. Da mesma forma que limpamos, nutrimos e cuidamos da vibração de nosso corpo, devemos estender esses cuidados e carinhos ao lar. Mais que escolher o imóvel e enfeitá-lo com móveis e objetos - muitas vezes guiados apenas por modismos ou pura praticidade -, a elaboração da atmosfera de um ambiente é importante, porque reflete a personalidade de seu dono, dando pistas sobre seus gostos, estilo de vida, história e sonhos.

Há quem acredite que, colocando cristais, sinos de vento, fontes, espelhos, instrumentos do Feng Shui, é possível atrair bons fluídos e equilíbrio para dentro de casa. Isso ajuda, claro, mas não é o suficiente, pois a personalidade de um ambiente vai além. Ela é conseguida dia após dia, não apenas com técnicas, mas com pequenos atos de carinho e muita energia boa.

Além de atrair bons fluídos para nosso lar, temos todas as condições de criá-los no interior do próprio ambiente. O conjunto de pensamentos, sentimentos, estado de espírito, condições físicas, anseios e intenções dos moradores fica impregnado no ambiente, criando o que se chama de egrégora.

Você, com certeza, já esteve em uma residência ou ambiente onde sentiu um profundo bem-estar e sensação de acolhimento, independentemente da beleza, luxo ou qualquer outro fator externo. Essa atmosfera gostosa, sem dúvida, era dada principalmente pelo estado de espírito positivo de seus moradores. Infelizmente, hoje em dia, é muito mais corriqueiro entrarmos em ambientes que nos oprimem ou nos dão a sensação de falta de paz e, às vezes, até de sujeira, mesmo que a casa esteja limpa. A vontade é de ir embora rapidamente, ainda que sejamos bem tratados.

O que poucos sabem é que as paredes, objetos e a atmosfera da casa têm memória e registram as energias de todos os acontecimentos e do estado de espírito de seus moradores. Por isso, quando pensar na saúde energética de sua casa, tome a iniciativa básica e vital de impregnar sua atmosfera apenas com bons pensamentos e muita fé. Evite brigas e discussões desnecessárias. Observe seu tom de voz: nada de gritos e formas agressivas de expressão. Não bata portas e tente assumir gestos harmoniosos, cuidando de seus objetos e entes queridos com carinho.

Não pense mal dos outros. Pragas, nem pensar! Selecione muito bem as pessoas que vão frequentar sua casa. Festas, brindes e comemorações alegres são bem-vindas, porque trazem alegria e muita energia, mas cuidado com os excessos. Nada de bebedeiras e muito menos uso de drogas, que atraem más energias.

Se você nutre uma mágoa profunda ou mesmo um ódio forte por alguém, procure ajuda para limpar essas energias densas de seu coração. Lembre-se que sua casa também pode estar contaminada.

Aprenda a fazer escolhas e determine o que quer para sua vida e ambiente onde mora. Alegria, amor, paz, prosperidade, saúde, amizades, beleza já estão de bom tamanho para começar, não é mesmo?

Reflita sobre como você vive em sua casa, no que pensa, como anda seu humor e reclamações do seu dia a dia. Tudo isto interfere no seu astral.

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PENSE NISSO

“E essa dor que ora todos sentem não é uma dor eterna… Deus é tão sábio e misericordioso que ele criou o tempo e o tempo serve para muitas coisas, inclusive para ir amenizando e diminuindo a dor. Não que essa pessoa será esquecida, porém a dor vai aliviando, aliviando até uma hora ela permanecer apenas nas suas lembranças, no seu pensamento, e aí essa pessoa querida, vai ter apenas um nome: saudade!”

Autor desconhecido

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Para uma boa tomada de decisão é preciso dar os passos certos




Não sei que horas você acordou hoje, mas sei que desde que abriu os olhos está decidindo. O tempo todo temos que tomar decisões. Sem percebermos, durante grande parte das 24 horas, decidimos centenas de coisas “aparentemente sem importância” e, mesmo que nos pareçam pequenas, fazem toda a diferença na nossa rotina, na nossa vida pessoal e interferem também no coletivo, já que vivemos em  sociedade. 

Que roupa vestir, qual o caminho a tomar, que mensagens e a quem mandar, quais postagens comentar, o que comer, a que horas sair, qual momento de parar ou seguir? Luciano Salamacha, professor de MBA da FGV e da Esic Internacional, explica que na maioria dos casos, as decisões são automáticas. 

O nosso cérebro faz escolhas, baseado em nossas experiências anteriores, em nossos costumes locais, em nossa cultura ou construção psicológica, momento hormonal e até mesmo em nossa genética. Confira algumas dicas. 

Mesmo decisões sobre um projeto, a demissão ou contratação de um profissional, o corte ou o aporte de uma verba, a criação de algo maior dentro de uma empresa, a virada de um sistema de trabalho, a troca de emprego, o pedido de aumento salarial, tudo passa pelo cérebro, este órgão complexo, que muitas vezes decide por nós. 

Ele é responsável por aproximadamente 20% de toda a energia que consumimos. Portanto, poupar esforços está sempre no radar das decisões. É uma forma de garantir a sobrevivência, economizando energia para desafios maiores. 

Isso faz com que o cérebro automatize grande parte das escolhas, para que o esforço seja mínimo. Daí vem o perigo das decisões inconscientes. É quando deixamos de estar no comando de nossas vidas. Quem nunca comprou algo e se arrependeu? Só para ficar no exemplo mais evidente.

Tenha uma mente aberta para coisas novas que possam surgir. Na tomada de decisão é comum que as variáveis que quer encontrar não são as que presumia que existissem. É mais ou menos como fazer uma busca com o objetivo de encontrar uma coisa que já sabe que está lá e nem sempre isso acontece.

Questione as decisões rápidas. Normalmente elas são construídas normalmente apenas de forma emocional, sem utilizar o trinômio cérebro, paixão e suor.

 Nunca tome uma decisão baseada apenas no próprio ponto de vista. Olhe a decisão sobre o olhar do outro. É um exercício. Dá trabalho, mas o resultado pode surpreender.

Meça as consequências, as perdas e os ganhos. Às vezes as perdas são tão pequenas que valem o risco. O ganho pode ser tão imenso e transformador que compense a perda. Se ousar não é seu gênero, tente de vez em quando. Você pode ter uma grata surpresa.

Visualize a sua vida, a dos seus companheiros e o seu trabalho, baseados numa pós decisão que tomaria. Fantasie para medir o que poderá ser bom, mas também aquilo que poderá ser desastroso.

Cuidado com o pessimismo. Para a maioria das pessoas, o cérebro é essencialmente condicionado a pensar no pior. O otimismo é contagiante, é uma energia que pode fazer os projetos darem certo e que, de maneira bem prática, acaba com o sofrimento por antecipação. O otimismo contamina positivamente as pessoas em volta e pode ser a alavanca para o sucesso da sua decisão.

Tenha prudência. Decidir bem é pensar racionalmente. Mas a prudência é ver as coisas como elas são, reduzindo os filtros que podem turvar a visão. Como disse o filósofo e teólogo, Tomás de Aquino: “É que a prudência é a virtude da inteligência...”

Estabeleça prazo para a tomada de uma decisão. O tempo de hesitação pode te deixar para trás. Alguém pode estar à frente da mesma decisão e chegar primeiro. Não perca o tempo das coisas.

Pense em cenários incertos: quais reparos você deverá fazer caso sua decisão não dê o resultado que espera? É um medidor que nos dá um certo conforto, mesmo no erro, porque o remédio já foi pensado.

 Decida através dos seus valores, naquilo que acredita. Confie na sua visão e na sua vivência.

Por que será que para algumas pessoas tomar decisão é tão difícil, quase um sofrimento?

Existem pessoas que se esquivam de tomar decisões por mais simples que sejam. Ao acertarmos uma decisão, mesmo que pequena, como o restaurante agradável para ir com a família, o cérebro produz ondas de dopamina e nos premia com sensações de bem-estar. 

Isso nos dá mais confiança para decidir outras vezes. Por outro lado, muitas pessoas deixam de decidir quando fazem escolhas erradas, ficam inseguras e não querem sentir o gosto amargo do fracasso novamente. Não caia nessa prisão.

É muito cômodo transferir as decisões para uma outra pessoa (lembra que o cérebro quer economizar energia?). Afinal, se errar, ela será cobrada. Mas e se ela acertar, os ganhos também serão dela e com eles irá construir uma vida, uma reputação e uma carreira mais sólida, mais respeitosa, mais admirada e mais promissora. 

A tomada de decisão consciente é um diferencial humano e precisa ser exercido com força dentro das corporações que buscam resultados. Isso não significa perder a conexão emocional, mas sim entender as emoções que estão permeando todas as relações, para que possamos, acima de tudo, termos empatia. 

Os melhores resultados de uma empresa são obtidos por pessoas, então é justo vivermos atentos às dores que atingem aqueles que nos cercam para que, neste sentido de compreensão mútua, possamos abrir espaço para tudo o que importa ao time. Seja bem-estar, desafio, resultado financeiro ou crescimento pessoal.  

Sempre é tempo de mudar coisas que não estão bem. E se esquivar de decisões é defeito no mundo corporativo. Líderes são escolhidos basicamente pelo poder de decisão. O treino em decidir ajuda nessa mudança, portanto exercite o “músculo decisório”. Comece com decisões pequenas, mas vá ampliando o leque e dando autonomia para que o time também decida. 

Sejamos construtores de pessoas com poder de decisão. As decisões compartilhadas, sempre que possível, estreitam os laços, criam cumplicidade e estatisticamente diminuem riscos de erro.

Se apesar de tudo isso, você decidir e errar enormemente, não desista. Afinal, o mundo é sim feito de escolhas e não vamos acertar 100% das vezes. Os enganos podem contar uma bela história de resiliência. O importante é transformá-los em lições para novas e melhores decisões.

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PENSE NISSO

“Tudo pode fugir do teu alcance, num piscar de olhos. Você os abre e se vê sozinho”.

Drielle de Sousa

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Veja por que o longlife learning vai mudar a forma como vivemos (e trabalhamos)



A transformação digital imprimiu um novo estilo de se informar e adquirir conhecimento. Dinâmico e fluido, ele não está nos livros, tampouco nos bancos das faculdades ou nos centros de ensino formal. Rastreá-lo exige uma sede inesgotável pelo conhecimento. Ou uma disposição febril pelo aprendizado contínuo, conhecido como longlife learning. Segundo Mariana Achutti, Founder e CEO da Sputnik, quem não conseguir seguir os passos do longlife learning não vai saber reconhecê-lo quando topar com ele, por acaso, em algum requisito para uma vaga nova ou, até mesmo, em um novo desafio dentro da própria empresa. Da mesma forma, empresas precisam ter, no seu time, pessoas que, incansáveis pelo conhecimento, também não vão medir esforços para levar os negócios a um novo patamar. Confira as dicas da especialista.


Para que você pare tudo o que está fazendo e veja por que vale a pena investir no aprendizado contínuo como um novo jeito de ser.

O longlife learning está prototipando o futuro - As mudanças impostas pela tecnologia são apenas um pretexto para novas configurações de ecossistemas profissionais. Pois quem está comandando a verdadeira revolução que estamos vivendo é a consciência, cada vez mais presente no mercado, de que o conhecimento precisa ser cíclico e autodidata. Cursos in company, tutoriais gratuitos e outras ferramentas que encontramos na internet apenas demonstram o potencial da Informação em acompanhar demandas profissionais cada vez mais regidas por prazos curtos e ambientes mercadológicos ambíguos e que se renovam constantemente.

Não se trata apenas de código — relações humanas também estão na berlinda - Muito se fala nas habilidades técnicas que a transformação digital pede, mas as competências que vão valer ouro não estão apenas na programação ou na modelagem de dados. É necessário o desenvolvimento de um senso analítico sistêmico, capaz de lidar com informações multidisciplinares, times com know how diversos e desafios complexos do mercado.

Agilidade para o aprendizado, inteligência emocional e capacidade argumentativa e para trabalhar em equipe são algumas das habilidades que, nem sempre, aprendemos na faculdade. Aqui, é necessário desenvolver um faro em busca de formações que conversam com as carências do mercado, mas, ao mesmo tempo, preparam o aluno para desenvolver uma bagagem comportamental estratégica para uma realidade cada vez mais complexa.

Um aprendizado moldado à jornada do aluno - A vantagem do aprendizado contínuo é que o aluno corre atrás de competências que fazem sentido para a sua jornada. Ou seja, é preciso saber quais são as informações que vão responder, a curto e médio prazos, necessidades profissionais e pessoais suas, o que implica desenvolver uma curadoria de aprendizado que não dá espaço para aquelas aulas que tivemos no ensino médio e que, até hoje, não fazem sentido para a nossa experiência.

Nesse contexto, o ensino não-formal está cada vez mais preparado para oferecer aprendizados customizados. Além disso, empresas podem se beneficiar disso a partir do momento em que oferecem treinamentos que vão desenvolver capacidades relevantes nos colaboradores para o presente e o futuro dos negócios. Na Sputnik, por exemplo, ajudamos times a montar suas trilhas de conhecimento, separando o joio do trigo, e os auxiliando a descobrir o que realmente importa para suas experiências.

Ajuda a encontrar um propósito que vai causar mais impacto na sociedade - Com o aprendizado contínuo, o colaborador é instigado a ampliar sua visão de mundo ao se ver obrigado a adquirir uma bagagem que não conquistou nas salas de aula tradicionais. Diante de tantos questionamentos, sobrará a vontade de estar sempre ligado a trabalhos que, ao mesmo tempo em que estão alinhados às mudanças da sociedade, também promovem um impacto positivo e relevante para o futuro.

E quando empresas participam do desenvolvimento pessoal dos colaboradores, por meio do investimento em cursos ou na prática de treinamentos internos? Aí que potencializamos ainda mais o resultado. A empresa ganha um time mais engajado e mais alinhado com o propósito da empresa, garantindo entregas de qualidade e que podem fazer brotar gratas surpresas.

Um squad que vai deixar os concorrentes em estado de alerta permanente - Ágeis, curiosos, criativos e, acima de tudo, fazedores. Colaboradores que investem em aprendizado contínuo têm uma alma intraempreendedora, o que pode fazer toda a diferença para o futuro da empresa. Além de absorver com facilidade skills técnicos e socioemocionais tão demandados pelo mercado, times atentos às mudanças não vão ter medo de implementar novos processos. Inclusive, vão convencê-lo a oferecer a eles a autonomia e liberdade necessária para que, em troca, realizem entregas inovadoras e que acelerem o alcance da meta, além de escalar ainda mais a competitividade de negócios da empresa.

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PENSE NISSO

"A espantosa realidade das coisas é a minha descoberta de todos os dias. Cada coisa é o que é. E é difícil explicar a alguém quanto isso me alegra, e quanto isso me basta. Basta existir para se ser completo".

Fernando Pessoa

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Confira dicas importantes para ter uma boa terceira idade





O jornalista, filósofo, poeta e pesquisador luso-brasileiro Fabiano de Abreu afirma ter como prioridade em sua vida o que ele chama de ‘melhor idade’. Criador de diversas teorias que tentam explicar a existência humana, seu comportamento e nuances, o autor do livro ‘Viver Pode Não Ser Tão Ruim’ afirma que "o idoso não tem que ser respeitado por uma simples política cultural de educação ou de dever. O idoso tem que ser respeitado pelo simples fato de que um dia também seremos idosos. O idoso tem que ser respeitado pelo fato óbvio de que tem mais conhecimento devido a sua experiência, a sua cognição. Eu vivo a minha vida hoje, organizando-a para uma boa velhice, pois é nela que irei descansar e abandonar todo o fardo que carreguei em toda a minha vida. O conhecimento e a leveza do pensamento da história que carrega um idoso é algo que não tem preço e nem dimensão. É sem dúvida a melhor idade". Confira algumas dicas do escritor.


Cuidar do corpo com exercícios físicos e boa alimentação

A nossa forma e bem-estar físico são essenciais para que possamos viver em pleno esta nova fase. Uma boa movimentação é o primeiro passo para uma velhice mais feliz. Por esta razão devemos cuidar do corpo exercitando-o dentro da nossa resistência e capacidade. Exercícios de baixa intensidade como caminhadas ou natação são bons aliados. A atividade física deve ser acompanhada por uma alimentação equilibrada, adequada à idade e necessidades.


Cuidar da mente estimulando a com uma nova atividade, um novo curso, novas aprendizagens.

Se o corpo é essencial a mente é uma peça chave. Como já diz o velho ditado: "mente sã em corpo são", a plenitude atingida pelo equilíbrio do corpo e da mente. As nossas capacidades cognitivas entram em decréscimo, mas podemos travar o processo mantendo exercícios cognitivos constantes. Aliar a aprendizagem de uma nova atividade que sempre quisemos fazer, mas nunca tivemos tempo ou disponibilidade, torna todo o percurso mais prazeroso. Aprender uma língua nova, capacitar-nos nas áreas das novas tecnologias, ler, ver filmes, pintar, escrever, ou seja, um mundo inteiro de possibilidades.


Viver uma vida social ativa fazendo atividades com amigos, viajando com eles e outros tipos de programas.

A vida social é muito importante para manter o idoso ativo e integrado num mundo social. A velhice não deve nunca significar isolamento ou solidão. Manter um grupo de amigos e partilhar atividades com eles é muito importante para manter uma vida mais completa, feliz e recheada de partilha. Fazer um jantar ou viajar são sempre excelentes opções. Aproveitar esta fase para conhecer novos países e culturas, sem pressa e adquirir conhecimento. Viver uma vida que o faça ter interesse em viver efetivamente! Uma vida em que se anseia o próximo dia, como uma dádiva, como uma nova oportunidade.


Adaptar a sua vivência privada às novas realidades. Enquanto casal, redescobrir novas formas de união e prazer.

Se o envelhecimento for feito em casal tenha em atenção que a vida íntima não acabou. Há novas realidades, reajustes a serem feitos, redescobertas, uma nova fase no amor. O casal terá agora mais tempo para compartilhar, descobrir novas formas de união e prazer e não se negar uma vida íntima culpando a idade. Esta fase pode ser vivida como uma nova adolescência, vivendo um para o outro, um com o outro, aproveitando o mundo juntos, criando memórias e tornando os dias leves e serenos. Velhice não significa resignação.


Aceitação desta nova fase e das suas novas etapas.

As mudanças que efetivamente acontecem devem ser aceitas de mente e coração abertos para que tudo se torne menos pesado. Não devemos encarar a velhice como um fim, mas como uma nova oportunidade de viver, tempo para viver com qualidade. Cada dia não deve ser visto como um dia a menos, mas sim como um dia a mais em que puderam ser, viver, experienciar, criar, estar presente na vida familiar.

Estamos na fase em que não nos devemos ver como um fardo, mas sim como um pilar, uma fundação, o consolidar do conhecimento e da experiência. Devemos reconhecer a nossa importância e posição. Como se costuma dizer: a idade é um posto! Vivemos o suficiente, sobrevivemos às provações e dificuldades, rimos e choramos, vimos nascer e morrer, superamos a perda e explodimos de alegria em muitas ocasiões. Somos agora, por si só, heróis por mérito de uma vida que ainda nos tem muito para oferecer!

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PENSE NISSO

“Sessenta anos atrás, eu sabia tudo. Hoje sei que nada sei. A educação é a descoberta progressiva da nossa ignorância”.

Will Durant

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Você sabe como lidar com as dores da vida moderna?




Correria, tarefas demais, trânsito, necessidades "criadas", a vida moderna nos bombardeia com uma quantidade sem fim de sistemas estressantes. Resultado? Ansiedade, insônia, síndromes, medicamentos anestesiantes e a busca de fórmulas milagrosas para viver melhor. Elas não existem, mas existe algo chamado mudança de comportamento. Segundo o fisioterapeuta Sérgio Bastos Jr., que trabalha com saúde integrativa, o melhor é começar já, pelo seu próprio bem. Confira as dicas do especialista.

Tudo começa na nossa mente. Na verdade, nosso sistema inteiro de saúde está condicionado pelo que acreditamos ser bom/bonito/necessário. Essas crenças podem, também, não ser genuinamente nossas, mas geradas pelo senso comum, pelos códigos familiares e sociais em que estamos inseridos. Então, pensamos, por exemplo, que estar ocupados o tempo todo é sinal de produtividade. E adoecemos por isso. E será que essa é mesmo uma verdade?

Assim como a questão de uma agenda super atribulada, existem outros fatores conectados à modernidade, como estar conectados o tempo todo, estar sempre disponíveis, manter a casa, o corpo, a vida em ordem, praticar exercícios, acordar cedo, dormir tarde, acompanhar as séries do momento, estar por dentro das últimas novidades, ter um carro do ano, o último modelo de celular e um computador turbinado. Só para fazer uma lista básica.

E aí vem a pergunta: o quê, de tudo isso, faz realmente sentido para você? Será que é tudo realmente necessário, ou será que vamos adquirindo conceitos, aceitando necessidades, comprando, literalmente, saúde empacotada (de alimentos a medicamentos), sem pensar em quem somos, o que desejamos genuinamente e o quê, disso tudo, nos faz sentir felizes?

Na verdade, muitos sentimentos podem ser confundidos com infelicidade e vice-versa. Nos sentimos, muitas vezes, tão cansados, que podemos parecer, para nós mesmos, como infelizes. Ou então, estamos vivendo tão no piloto automático, sem ouvir e preencher nossos sonhos e desejos, que entramos em uma apatia perante o que nos acontece de bom.

Posso apostar que existem situações boas no seu dia, mas talvez você esteja tão anestesiado que não consegue ver. E aí, qual é a saída? Tudo precisa começar pela sua vontade. Quer mudar? Aí, sim, é possível encontrar várias ferramentas.

Ferramentas, desde as mais simples, como diminuir, na medida do possível, a lista de coisas a fazer no seu dia, verificando o que é desnecessário, ser grato pelo que você já tem ou buscar pessoas positivas para conviver.

Existem também ferramentas mais complexas, que podem investigar se você tem traumas ou crenças que ajudem nesse processo de se exigir demais e de se colocar em uma posição sacrificante. Aí, entram a Microfisioterapia, o PSYCH-K® e outras técnicas que podem ajudar muito no seu processo de ser mais feliz.

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PENSE NISSO

“A vida é uma série de mudanças naturais e espontâneas. Não resista a elas, isso só gera tristeza. Deixe a realidade ser realidade. Deixe as coisas fluírem naturalmente pelo caminho que elas seguirem”.

Lao Tzu

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Conheça seus direitos e exija atendimento de qualidade nos serviços públicos




Imagine: quantas reclamações são feitas por ano sobre algum serviço público? Em 2018, o Sistema Nacional de Informação de Defesa do Consumidor, do Ministério da Justiça, recebeu 2,2 milhões de reclamações e os percentuais em relação aos serviços públicos são expressivos: 40,3% são de telecomunicações, 4,7% de transporte aéreo; 1,3% de energia elétrica, gás, água e esgoto e 8,4% de outros serviços, inclusive planos de saúde.

A empresa pode cortar a luz ou a água da residência se atrasar o pagamento? O que fazer se cair a energia e queimar algum aparelho elétrico/eletrônico? Se faltar energia, tenho desconto na conta? O que fazer se a conta do celular vier com cobrança indevida? 

Situações como essas lesam o consumidor que, muitas vezes, por falta de conhecimento, acaba “pagando o pato”.

Para orientar o contribuinte, o advogado Sérgio Tannuri, especializado em Defesa do Consumidor, elaborou o e-book gratuito “Serviços Públicos e Concessionárias – Direitos do Consumidor, definições, estatísticas e dúvidas frequentes” que reúne as principais informações e direitos dos cidadãos, como acessar as agências reguladoras e os órgãos de defesa do consumidor. Confira algumas dicas:

Energia elétrica – Quando há corte de energia, o serviço deve ser restabelecido até 24 horas após o pagamento.

Água – Se o fornecimento de água for comprometido e houver prejuízo econômico para empresas e serviços, o ressarcimento só é possível através da esfera judicial.

Telefonia – No caso da telefonia móvel, entenda bem o que prevê seu plano de dados, em especial de pré-pago. Fique atento na data de inserir novos créditos.

Gás – é direito do consumidor trocar o botijão por um cheio, mesmo que o recipiente levado pelo consumidor esteja amassado ou enferrujado.

Combustível – Se o consumidor tem dúvidas sobre a qualidade ou procedência do combustível, deve pedir ao funcionário do posto que realize o “teste da proveta”, que mede o percentual de etanol misturado.

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PENSE NISSO

“As academias coroam com igual zelo o talento e a ausência dele".

Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Balança não é a maneira mais eficiente de mensurar os resultados da academia




Nada é mais frustrante que se matricular na academia para perder aqueles quilos a mais e, quando enfim sobe na balança para verificar os resultados, uma surpresa: o peso continua o mesmo, ou pior, aumentou! O cenário é mais comum que se imagina e em boa parte dos casos, pode significar algo positivo.

Daniel Cohen, atleta e fundador do ecommerce Mundo Maromba explica que o fenômeno está relacionado à composição corporal, ou seja, o número da balança, no qual muitos se baseiam, só ganha significado quando se entende do que ele é constituído. “É uma medida que varia de pessoa para pessoa, a depender de fatores como idade, o sexo e o estado físico”, explica o especialista. Confira outras considerações.

Ao analisar pela perspectiva funcional e de performance, a composição corporal pode ser classificada e duas divisões: a massa magra — constituída por proteínas, água intra e extracelular, além de conteúdo mineral ósseo—; e massa gorda.

Devido a essa divisão, o peso na balança não é a melhor forma de avaliar o progresso da academia, já que uma balança não consegue diferenciar os ganhos e perdas de massa magra e gorda.

Isso porque gordura e músculo possuem densidades diferentes. A gordura ocupa mais espaço que o músculo e confere uma aparência mais flácida ao corpo, mas o músculo, por sua vez, pesa mais.

Nos casos onde o treino e a dieta são seguidos de maneira fiel, mas o ponteiro da balança não sai do lugar, o que pode estar acontecendo é que a pessoa está desenvolvendo músculos.

Mesmo que o objetivo não seja adquirir massa magra, o ganho desse tecido metabolicamente ativo faz parte do processo de perda de gordura. Muitos acreditam que apenas o aeróbico é eficiente para a perda de peso, mas a musculação, não só pode ajudar no emagrecimento, como é, na verdade, uma estratégia mais efetiva, pois ajuda a manter e o físico magro.

Caso o objetivo seja emagrecer, o ideal é procurar manter os índices de massa magra e focar suas estratégias de treino e dieta para perder gordura.

É importante salientar que as estratégias em perder gordura não devem ser baseadas em dietas restritivas. Mesmo que, no primeiro momento, elas façam perder peso. Pois a perda que elas proporcionam é a de massa magra, e quanto menos músculos, maiores as chances de voltar a engordar e, por consequência, entrar no efeito sanfona. 
 
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PENSE NISSO

“Se você continua vivo é porque ainda não chegou aonde devia”.

Albert Einstein

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Você é leniente? Confira dicas para alcançar um grau de suavidade




Ultimamente temos ouvindo muito na imprensa a palavra leniência relacionada a acordos jurídicos em processos na justiça, onde um acusado em processos econômicos colabora com a investigação delatando outros crimes e pessoas envolvidas. Mas a leniência tem um significado além do palavreado jurídico. De origem latina, leniência quer dizer aquele que é manso, lene, suave, agradável, brando, leve, tolerante.

Para o professor Luciano Salamacha, consultor de empresas e especialista em carreira, a leniência pode levar bons resultados a uma empresa, a uma equipe ou uma carreira. É o que a maioria das empresas busca num profissional. Segundo Salamacha, que também leciona gestão e estratégia no MBA da FGV Management, algumas pessoas se equivocam dando duas desculpas clássicas para não ser leniente. “Não consigo ser suave diante da pressão diária e falta de tempo no ambiente corporativo”. O professor afirma que, justamente esses dois critérios, são a alavanca para essa mudança e a prática da leniência. Salamacha dá algumas dicas para incorporar a leniência na sua forma de ser. Confira.

A pressão no trabalho não vai mudar, faz parte do mundo empresarial e, justamente para aguentar e dar respostas à pressão, o profissional tem que ser leniente. Pratique.

Não acredite que somente quando os problemas diminuírem você terá chance de ser leniente. Esse é um paradoxo falso. Paradoxo é aquela situação que te coloca em contradição. E quanto mais problemas, mais necessidade de se ter um bom profissional, e quanto mais problemas e necessidade de um bom profissional, mais leniente ele deve ser.

Fuja, se proteja, evite pessoas que interferem negativamente e influenciam aumentando a dimensão de um problema. Colegas que aumentam a criticidade das situações podem tirar o seu objetivo de ser mais suave. Chame para si a responsabilidade em avaliar o problema e dê a ele o tamanho e importância que merece.

Quando a pessoa não é leniente, normalmente é rigorosa, pouco flexível e, às vezes, intransigente. A intransigência é a falta de capacidade de transigir, de estabelecer acordos. Como uma pessoa dura e inflexível pode envolver as pessoas da empresa para atingir objetivos? Como fará bons acordos? Certamente não será lembrada quando a necessidade exigir uma pessoa que unifica, que “coloca a bola no chão” nos momentos de crise.

Faça uma autocrítica. A leniência, essa palavra que está mais popular nos dias de hoje, pode significar um alto grau de evolução de um profissional ou de uma empresa.

Todo leniente deve sempre ter um conjunto de projetos pessoais e profissionais que o estimulam a se manter focado em coisas boas e saudáveis, evitando a pressão do dia a dia e, que possam envolvê-lo em coisas negativas. Logo cultuar a prática de bons projetos é um dos fundamentos para se manter leniente. Invista!

A suavidade não é agressividade, é a presença da audição e da tolerância. Qualidades que deveriam estar presentes em todas nossas relações e no nosso cotidiano. Jamais a leniência está ligada a falta de presença e de argumentação, mas como se deve argumentar para ser ouvido. Então, seja suave no comando e boa jornada.

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PENSE NISSO

“A alegria que se tem em pensar e aprender faz-nos pensar e aprender ainda mais”.

Aristóteles

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Exercite seu cérebro e evite transtornos mentais




O dia mundial da saúde mental tem como data o dia 10 de outubro, instituído, em 1992, pela Federação Mundial de Saúde Mental. Os transtornos mentais podem ser altamente incapacitantes. Um levantamento realizado pela Universidade Federal de São Paulo, em parceria com o Ministério da Saúde, constatou que a maior parte dos casos de licença para o tratamento da saúde no Brasil está relacionada a um diagnóstico psiquiátrico. 

Entre as 10 principais causas de afastamento do trabalho, cinco estão relacionadas a transtornos mentais, sendo a depressão a causa número um.

Mas como manter a mente saudável e evitar o acometimento destes transtornos? Os doutores Elie Cheniaux, psiquiatra, Vivian Wolff, formada em Mindfulness, com MBA em Marketing Estratégico, e Elaine Di Sarno, psicóloga, destacam alguns hábitos que estimulam o cérebro. Confira!

Xadrez - Jogos desse tipo, que desafiam o cérebro, estimulam o crescimento de dendritos – organismos que enviam sinais a partir das células neurais. Com mais dendritos, a comunicação neural, dentro do cérebro, melhora e fica mais rápida.

Leitura - Há diversas pesquisas que comprovam que ler aumenta as conexões neurais, fazendo com que o cérebro funcione melhor. Uma pesquisa da Universidade Emory, dos Estados Unidos, descobriu que a redução do funcionamento do cérebro, na velhice, pode ser reduzida em cerca de 30% se a pessoa mantiver hábitos de leitura, além de proteger contra doenças como o mal de Alzheimer.

Meditação - Como prática contemplativa e de aquietamento da mente, a meditação oferece tempo para relaxamento e conscientização de nosso estado de maneira focada, oferecendo um maior recurso interno para lidar com um mundo estressante, onde os nossos sentidos são muitas vezes alterados e influenciados negativamente. Com a prática, a meditação tem o potencial não somente de proporcionar um alívio temporário do estresse, mas de transformar nossa maneira de interagir com o mundo.

Comunicação - A falha ou falta de comunicação pode aumentar a propensão à ansiedade ou problemas de desestabilidade emocional. Expor emoções de diversas formas é um recurso assimilado até por vertentes da terapia, como a musicoterapia. Essa técnica aciona o campo do cérebro associado às emoções e é indicada para quem sofre de distúrbios comunicativos, como a gagueira, além de ser eficiente no combate à depressão.

Desapego - O consumo exagerado é um sinal de alerta. Muito do nosso sofrimento está no apego e no desejo de possuir mais. O que essas pessoas não sabem, e precisam aprender, é que a busca pela felicidade nem de longe está no “ter”. Quantas vezes alguém sentiu um vazio interno, foi ao shopping, comprou um monte de coisa e voltou para casa com o sentimento de satisfação? Essa sensação é falsa e momentânea. Logo, o vazio volta, pois não são roupas novas que preencherão esta lacuna e tampouco resolverão suas angústias.

Autodomínio - Você sabia que possui dentro do seu cérebro um detector de ameaças? Esse radar recebe o nome de amígdala, grupo de neurônios cuja estrutura implica na manifestação de reações emocionais. Sendo o responsável pelo nosso modo de defesa, de lutar ou fugir, está intimamente relacionado com nossas reações, e é o ponto de disparo para emoções como raiva, medo ou impulso. Um dos pontos mais importantes para evitar o sequestro da amígdala e nosso consequente comportamento negativo é identificar os gatilhos que disparam nossa reatividade.

Organização e definição de metas - O dia só tem 24 horas, e é preciso lembrar que esse é o tempo bruto de que dispomos. O tempo líquido que sobra deve ser dedicado à atenção de nossas necessidades fisiológicas e de saúde e bem-estar. E o conceito de bem-estar integra as dimensões física, mental, social e intelectual, bem como o propósito de vida de um indivíduo.

Daí a importância da organização e definição de metas na vida pessoal e profissional. No entanto, mais importante do que definir as metas é estabelecer objetivos e selecionar atividades que possam ser implementadas de forma realista.

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PENSE NISSO


"O silêncio é de ouro e muitas vezes é resposta".

Sabedoria popular

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Incorpore à sua vida 7 hábitos diários para combater o estresse




Tremores, aumento da pressão arterial, insônia, dor de cabeça, irritabilidade e aceleração do ritmo cardíaco. Esses são alguns dos sintomas mais frequentes de um episódio de estresse, problema que afeta mais de 90% da população no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A psicóloga da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo Rita Calegari reforça a importância de inserir hábitos mais saudáveis na rotina diária para evitar problemas graves, como doenças cardiovasculares e depressão, entre outros transtornos. Confira as dicas da especialista: algumas atitudes que podem ajudar a reduzir os riscos de doenças cardiovasculares e depressão.

Atualmente, com os estímulos da vida moderna e a rotina acelerada, é muito difícil conseguir escapar de situações que nos deixam estressados. Avalie o que pode ser modificado em suas rotinas para reduzir o estresse e fortalecer seu organismo para enfrentar as situações estressoras que não podem ser alteradas.

Se afaste quando sentir raiva
Sentir raiva é normal, mas a frequência dessa emoção pode ser um sintoma negativo. Podemos evitar que ela atinja picos e que nos coloquem em níveis elevados de estresse, mudando o cenário quando isso acontecer. Saia de perto da situação ou da pessoa que despertou esse sentimento em você, tente respirar profundamente algumas vezes e refletir com empatia sobre o que causou esse sentimento. Se possível, retorne só quando se sentir mais calmo.

Faça momentos de silêncio
Para quem vive nas áreas urbanas, o barulho pode ser um gatilho para o estresse. O som dos carros, máquinas e equipamentos eletrônicos, entre outros, que mal percebemos no nosso dia-a-dia, nos mantêm em alerta permanente, a ponto que fica difícil relaxar.
A dica neste caso é reservar alguns minutos para ficar em silêncio. Feche os olhos, sente-se em uma posição confortável, longe de qualquer barulho e concentre-se apenas na sua respiração, antes de retomar as tarefas diárias. E tente conter os ruídos que surgirão de dentro de sua mente: os pensamentos.

Presenteie-se com pequenos prazeres
Diante de uma rotina exaustiva, uma dica para aliviar o estresse é fazer algo que desperte sensações de prazer e relaxamento. Receber uma massagem de 15 minutos, almoçar com uma boa companhia, se permitir um mimo, uma sobremesa especial ou um cineminha no meio da semana são atividades simples, porém, com a consciência de que são intencionalmente gestos de autocuidado, podem contribuir com a nossa saúde mental.

Repense a regra do “agora”
Avalie suas atividades e responsabilidades diárias e pense: tudo precisa ser resolvido agora? É saudável estabelecer prioridades na realização das tarefas, sejam elas pessoais ou profissionais. A recomendação é avaliar o que é necessário e o que é desejável. Negocie prazos possíveis, que você consiga atender com qualidade ou deixe claro o impacto da pressa na sua entrega. Sem pelo menos a tentativa de negociar acerca das expectativas dos outros e de si mesmo, as chances de desenvolver um quadro de estresse aumentam.

Valorize ambientes saudáveis para o trabalho
Se o seu trabalho é entendido como a sua fonte de sofrimento, faça uma sincera avaliação dos motivos pelos quais você continua nele. A crise econômica e a falta de emprego não devem tirar a expectativa das pessoas de procurar um ambiente profissional melhor para elas, especialmente, porque as empresas já estão atentas a necessidade de desenvolver boas políticas internas de RH para reter os seus talentos.

A Síndrome de Burnout, um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional, atinge mais de 30% dos brasileiros segundo dados da International Stress Management Association (Isma).

Peça ajuda
Nós somos seres coletivos, não precisamos fazer tudo sozinhos. O hábito de pedir ajuda reduz a pressão e traz sensações de conforto, o que aumenta o bem-estar. Para quase todas as situações de crise intensas (doenças, mortes, separações, acidentes entre outras) a rede de apoio de uma pessoa é fator decisivo na sua superação. O mesmo ocorre para as situações de estresse diária. Ao nos isolarmos, além de perder a perspectiva do nosso sofrimento (possivelmente intensificando-o) impedimos que o fluxo de amor, de atenção, de solidariedade das pessoas nos atinja, contagiando-nos positivamente.

Pratique atividades físicas e ou artísticas
O nosso cérebro é estimulado em áreas diferentes quando estamos praticando esportes ou realizando atividades artísticas. Essa mudança na estimulação de hemisfério cerebral, pode produzir efeitos positivos para reduzir o estresse. Caminhe ou pratique esportes (que também libera endorfinas) e cante, dance, fotografe, cozinhe ou pinte. Descubra o seu talento e explore coisas que goste de fazer.

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PENSE NISSO


“A maior descoberta de minha geração é que o ser humano pode alterar a sua vida mudando sua atitude mental”.

William James

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

O mistério é imprescindível para manter a chama da paixão





Embora haja quem goste de uma boa rotina (casais e indivíduos), há quem garanta que ela é um veneno para o relacionamento amoroso entre duas pessoas. O filósofo Fabiano de Abreu, por sua vez, faz a seguinte pergunta: quantos casais você conhece que estão em um relacionamento que caiu na rotina? Segundo ele, a acomodação é uma das principais queixas entre namorados e casados, e motivo de muita insatisfação, traições e fim de relacionamentos.

Mas como manter a chama da paixão acesa? Fabiano de Abreu defende que a estratégia para driblar esse vilão pode ser mais simples do que se imagina, e chama-se mistério. “Tudo é perfeito quando não se tem o conhecimento real do que é. O misterioso pode ser mais gostoso, pois não existe a certeza, mas sim fantasias e expectativas e isso se aplica à lógica da paixão”. Confira as dicas do especialista.

A paixão e o interesse nascem de especulações a respeito do parceiro, o que, na maioria dos casos, diverge do real. Quando nos deparamos com a realidade e nos acostumamos com ela, o interesse na descoberta já não existe. Então, perde-se algum ou todo valor. Ou seja, amamos com mais intensidade o desconhecido pois não o conhecemos.

Um exemplo que podemos citar é quando observamos a lógica do interesse pela chegada de um forasteiro. De início, ele chega belo, instigante e diverge de todos do local. Ele desperta o interesse em conhecê-lo. Mas com o tempo, o forasteiro começa a fazer amigos e, consequentemente, a contar suas histórias e segredos.

Assim, ele começa a se tornar um cidadão comum e perde a graça porque passa a ser como os outros. Isso também pode acontecer no amor. Com o passar dos anos, os segredos são revelados, não há mais mistérios e, então, fica aquele amor menos intenso de admiração, reciprocidade e que não é instigante.

A busca incessante por padrões inalcançáveis de comportamento e conduta, também é um fator que contribui para a falta de interesse. Quando descobrimos que o outro tem tantos defeitos quanto nós, a chama do fogo que surge da vontade de desvendar o parceiro, diminui. O encantamento precisa de cenas obscuras, de mistério e surpresa para se manter vivo.

Além disso, a paixão e a conquista são baseadas no desafio. Nos sentirmos poderosos pela conquista. Quando a alcançamos, a adrenalina que corre em nossas veias, se enfraquece. No lugar, surge a amizade que nasce como o resultado do tempo passado juntos.

Outro fator que influencia no enfraquecimento do sentimento é a quebra de expectativas, pois quando duas pessoas se apaixonam, cria-se um mundo fantástico que em pouco tempo se desmonta. E é justamente essa decepção que pode influenciar o sentimento, diminuindo sua potência.

A gente se engana o tempo todo para fantasiar que o outro seja perfeito, mesmo sabendo que a perfeição não existe. Fantasiamos o que vamos desejar naquela pessoa. Mas sempre desejamos mais do que a realidade pode oferecer, criando, assim, uma decepção maior do que se não esperássemos tanto.

Mas nem tudo está perdido. Com inteligência emocional, maturidade e, porque não, um pouco de mistério, é possível encontrar a solução para a insatisfação do casal. Cabe às duas pessoas criar situações que fogem da rotina e só revelar seus mistérios aos poucos. É preciso manter o mistério para manter acesa a chama da paixão.

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PENSE NISSO

“Na vida e no amor, não temos garantias... Portanto não procure por elas... viva o que tem que ser vivido... Sem medos ... O medo é um dos piores inimigos do amor e da felicidade...”

Arnaldo Jabor

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Cuidado, na gastronomia em eventos, fracasso e sucesso andam sempre juntos!




Tão importante quanto ter comida em quantidade é ter a qualidade que dela se espera e pelo qual o cliente pagou. Segundo o professor Augusto Cesar, gastronomia é um dos assuntos mais difíceis de serem abordados quando se trata de eventos. “São tantos e tão variados os tipos de eventos que, talvez, somente uma regra seja válida: não pode faltar alimento e esse alimento tem que ter qualidade adequada”, destaca o especialista em Cerimonial, Protocolo e Etiqueta em Eventos Institucionais. Confira as dicas:

Não existe regra infalível para cálculo da quantidade de alimento preparada em relação ao número de pessoas presentes. Destaque-se que essa dificuldade decorre, em grande parte, pela falta de costume, no Brasil, de se confirmar presença, o famoso e quase desconhecido RSVP – "Repondè Si Vous Plait" (Responda por favor).

Muitas vezes, em determinados eventos, espera-se um número de convidados e comparecem cerca de 20% a 30% a mais. Essa situação torna-se corriqueira quando o organizador, por inexperiência ou ânsia de conseguir presença significativa, convida muito mais gente do que na realidade espera. Normalmente joga-se com a cultura de que as pessoas não confirmam e não comparecem.

A gastronomia nos eventos é algo muito especial e os organizadores ficam tentados a apresentar requinte, buscando cardápios sofisticados. Afinal de contas, boa comida e bebida adequada agradam a todos os públicos.

Recomenda-se que, o ato da contratação de serviços de buffet, para qualquer tipo de evento, deve ser precedido de algum tipo de demonstração dos serviços (cardápio, garçons, decoração, bebidas) que serão prestados, proporcionando, assim, maior embasamento para a decisão final de compra e contratação do produto e serviços.

Muito recomendadas são as degustações, sejam individuais ou para pequenos grupos. Durante essas degustações serão demonstrados os produtos a serem servidos ao cliente e como é realizado o serviço, estando os garçons devidamente trajados com o uniforme da empresa. Lembre-se que a imagem de sua empresa lhe precede: cuide muito bem dela.

As bebidas oferecidas devem ser, além de água e refrigerantes, aquelas que a empresa de buffet prepara para os eventos. Somente em casos especiais devem ser servidas bebidas alcoólicas do tipo vinho, champanhe e whisky. Essa restrição deve-se ao fato de que essas bebidas são iguais em todos os fornecedores e têm preços muito próximos entre as diversas empresas fornecedoras, recaindo a decisão de compra basicamente no fator gosto e confiança na origem do produto vendido.

No que se refere à degustação, a comida servida deve seguir a mesma ordem em que será oferecida durante o evento, obedecendo a relação com todos os nomes, que será entregue ao cliente na chegada à degustação.

A experiência dos banqueteiros sugere que a empresa fornecedora do buffet trabalhe com margens de segurança de 10% a 20% para o número de convidados. Dessa forma, não haverá desabastecimento de alimentos e bebidas durante o evento. 

Mas o aumento do número de convidados deve ser imediatamente comunicado à empresa fornecedora do buffet ou por esta comunicada ao contratante (cliente, cerimonialista ou assessor de eventos) caso sua contagem aponte essa diferença. Ele deve solicitar autorização expressa do contratante para serviço dos convidados excedentes e alertar para a cobrança dos valores adicionais.

Trata-se, portanto, de providência imperiosa esse procedimento para evitar que a empresa fornecedora arque com o ônus do desserviço, transmitindo a imagem de incompetência e desorganização, quando não de má-fé. Uma ocorrência de desabastecimento de alimentos e bebidas em um evento, mesmo que a culpa pelo fato não seja da empresa, é suficiente para tirá-la do mercado ou macular sua imagem, dependendo do cliente a quem estava servindo. Pessoas importantes e formadoras de opinião são os clientes mais “perigosos”, quando da ocorrência dessa situação.

Uma atenção especial deve ser dada aos clientes, que em função de sua preocupação e a necessidade de dispensar atenção aos convidados, normalmente desfrutam pouco dos serviços do buffet. Recomenda-se que o assessor de eventos ou cerimonialista reserve unidades de tudo o que foi servido para oferecer a eles quando próximo do final do evento. Assim terão condições de avaliar todo o serviço oferecido a seus convidados, formando opinião a respeito da qualidade dos serviços e servindo de referência para futuras contratações.

Sabe-se que não é o dinheiro gasto ou o prestígio dos organizadores ou organizadores do evento que garantem o sucesso de uma festa, mas a lembrança que ela deixa na memória dos convidados. E, normalmente, o momento mais lembrado é o gastronômico, quer tenha sido ruim ou tenha sido excelente. Na primeira hipótese o evento foi um fracasso e na segunda um sucesso total, pois não há quem goste de evento, por melhor que seja, se a comida servida não for boa.

A apresentação do cardápio no material de divulgação do evento, aliada à pesquisa permanente, poderá ser item atrativo de público, pois o prévio conhecimento do que será servido, agirá como fator de atração, tendo em vista que estimula o desejo dos consumidores, despertado pela curiosidade de experimentação de novos sabores.

Uma festa se sustenta em uma boa música, bebida sempre gelada e comida de excelente qualidade e em quantidade!

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PENSE NISSO

"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, em relação ao universo, ainda não tenho certeza absoluta".

Albert Einstein