Dia a dia corrido,
contas, obrigações. Desde muito cedo, aprendemos que produzir é ser melhor, que
o tempo livre é algo que nos afasta dos nossos sonhos, que progresso é sinônimo
de sofrimento e muito, muito trabalho. O fisioterapeuta Sérgio Bastos Jr, que
realiza um trabalho de Saúde Integrativa (que descobre as causas emocionais de
dores e doenças físicas), questiona:
será que tem que ser mesmo assim? Segundo ele, “uma coisa que aprendemos em
meus anos de clínica é que as pessoas felizes são as mais saudáveis. E que as
pessoas felizes são aquelas que fazem mais do que gostam, realmente”. Confira
os ensinamentos do especialista.
Quando falamos sobre esse assunto, é muito comum as pessoas
terem uma reação muito radical, como se, para fazer o que gosta, fosse
necessário largar tudo, sair do emprego, dizer adeus a toda e qualquer
obrigação. Mas não precisa ser exatamente assim.
Claro que, muitas vezes, estamos tão desconectados daquilo
que amamos, que tudo parece errado, e pode ser que esteja mesmo. Ainda assim,
essa transição, pessoal e de carreira, precisa ser feita de uma forma
tranquila, ponderando as possibilidades e construindo uma nova realidade, aos
poucos.
Se não for esse o seu caso, incluir mais alegria ao seu dia
a dia pode ser muito mais fácil do que você imagina. E, acredite, sentir-se bem
consigo mesmo, sentir-se feliz, perceber que a sua vida é mais do que números e
obrigações, faz uma diferença danada para a saúde integral, ou seja, emocional,
mental e física.
Perder estímulo pela vida é uma das principais causas
primárias da depressão, por exemplo. A tristeza se instala quando nos sentimos
impotente diante de alguma situação ou dificuldade, e quando percebemos que
estamos sozinhos, que não temos com quem contar. Geralmente, estamos esperando
que as respostas venham de fora, que alguém chegue e nos tire da situação
estressante. Nós temos que ser essa mão, cabe a nós entender os processos que
estamos vivendo e acarinhar a nós mesmos.
A primeira coisa que precisa ser modificada é essa crença de
que, para ser bem-sucedido, para “vencer” na vida, é preciso sofrer, é preciso
lutar, é preciso “matar um leão por dia”. “Pensar assim já torna qualquer tipo
de trabalho, emprego ou grupo social estressante. Quando notamos que a pessoa
está muito condicionada por crenças, começamos a mudança por aí.
O PSYCH-K® funciona muito bem, como técnica que trabalha na
mudança da frequência do pensamento, encontrando e modificando crenças
limitantes que possam estar contribuindo para escolhas que não necessariamente
estejam conectadas com a nossa verdade pessoal. Quando entendemos quais são
essas crenças, muitas vezes conseguimos compreender o caminho que a pessoa,
inconscientemente, escolheu para si.
A partir desse estudo do que é ou não condizente com o que
realmente nos faz feliz, é possível começar a desenhar uma realidade diferente.
Se eu gosto de esportes, incluir mais atividades físicas no dia a dia. Se gosto
de passear, começar com passeios possíveis, próximos de casa, sem que seja
preciso, por exemplo, gastar todo o cartão de crédito ou entrar no cheque
especial.
Nem sempre mudanças precisam ser grandiosas. Se dar um
presente de vez em quando, uma refeição especial, um passeio com alguém cuja
presença seja agradável, uma roda de amigos e risadas gratuitas podem fazer
maravilhas com a nossa saúde emocional. É preciso, claro, descobrir o que faz
bem para cada um, e aí, começar a pincelar os dias com um pouco mais de
alegria.
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PENSE NISSO
“O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o
que diz”.
Aristóteles
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