sexta-feira, 28 de junho de 2019

Você sabe o que significa “fazer uma compra inteligente”?





Segundo Dyego Joia,  especialista em E-mail Marketing e em conversão para E-commerces, compra inteligente é um conceito e uma prática muito comuns nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, que começa a ganhar a atenção dos consumidores brasileiros. É o caso do sistema de “cashback”, que em tradução literal significa “dinheiro de volta”.

Por esse sistema, as pessoas recebem, literalmente, um percentual do valor gasto nas compras – que varia de acordo com a empresa ou com o app em que o consumidor tem cadastro – na forma de bônus, cupom de descontou ou até mesmo em dinheiro depositado na conta corrente, desde que siga alguns passos simples. Basta acessar os sites que oferecem o benefício e fazer um cadastro. Na sequência, é só escolher uma loja online para realizar a compra pela plataforma onde o cadastro foi realizado. Ao efetuar a compra, recebe de volta um percentual do valor pago.

A “compra inteligente” se popularizou nos EUA por volta de 1998 e é muito comum no e-commerce. A alta concorrência dos mercados ampliou a busca dos players por um diferencial. Nessas horas, muitas inovações podem ocorrer. No caso do e-commerce, elas aconteceram nos processos produtivos, nas diferentes formas de pagamento e até com a criação de programa de recompensas, caso do “cashback”.

DIFERENÇA

A vantagem, no caso dos programas de “compra inteligente” está no recebimento da recompensa. Enquanto nos programas de fidelidade e de milhagem convencionais o cliente precisa acumular uma quantidade de pontos razoavelmente elevada para trocá-los por produtos em estabelecimentos pré-determinados, nos programas de “compra inteligente” há mais liberdade. Os valores recuperados podem ser utilizados pelo consumidor para a realização de outras compras, em ambiente online ou não, ou até mesmo para o pagamento de contas.

É por isso que o “cashback” é um caminho sem volta. A ideia é boa e realmente promove a fidelização do consumidor. As chances de frustração são minimizadas, uma vez que o uso do bônus acontece da maneira que o próprio consumidor escolher.

DICAS

Confira algumas dicas para se cadastrar em uma das plataformas de “compra inteligente” que estão disponíveis no Brasil:

- Preste atenção às regras para receber o percentual do valor gasto de volta. Boa parte dos sites parte da premissa de que você chegue à loja online para fazer suas compras a partir da plataforma de cashback;

- Verifique na hora do cadastro se o site traz alguma informação sobre lembretes aos participantes – assim, caso não acesse a plataforma antes de realizar suas compras, certamente verá um aviso na própria loja online remetendo ao cashback e não perderá a oportunidade de receber uma parte do valor gasto de volta;

- Avalie como é o seu comportamento de compras. Se você for um consumidor assíduo na internet vale a pena aderir a um cashback que seja voltado às lojas online;

- Avalie a quantidade de lojas parceiras da plataforma de “compra inteligente” e analise principalmente se aquelas onde você costuma fazer suas compras participam do programa. Assim, você certamente poderá fazer compras inteligentes com mais frequência;

- Analise também a qualidade das lojas participantes das plataformas. É interessante, por exemplo, acessar as lojas que você talvez não conheça para entender se estão dentro do seu perfil de interesse;

- Verifique se há valor mínimo para resgate dos valores e em quanto tempo o programa faz a transferência do dinheiro após sua solicitação;

- Verifique também como é a forma de devolução dos valores: há programas que devolvem os valores em dinheiro na conta do usuário, outros retornam em formato de bônus para outras compras. Selecione o programa de acordo com o que julgar mais interessante para você;

- Atente também para o percentual devolvido em cada compra. Isso pode variar de um programa para outro e também de uma loja para outra.

Agora que você já conhece todos os benefícios da “compra inteligente” ou do “cashback”, que tal escolher uma plataforma e passar a receber de volta um percentual das suas compras? Sucesso na escolha e boa economia para você!

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PENSE NISSO

“Não há solidão mais triste do que a do homem sem amizades.
A falta de amigos faz com que o mundo pareça um deserto”.

Francis Bacon

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Veja como curtir gastando pouco nas férias de julho




As férias de julho estão chegando e sabemos que durante esse período os pais costumam se planejar para aproveitar o momento em família. Mas muitas vezes os gastos também podem fugir do controle, por isso é preciso ficar atento diante das muitas oportunidades de lazer. Parques de diversão, idas ao shopping, lanchonetes, viagens, além das programações especiais de férias, podem extrapolar o orçamento e trazer surpresas desagradáveis na volta às aulas.

Entretanto é possível curtir as férias sem se preocupar tanto com o bolso. Reinaldo Domingos, que está à frente do canal Dinheiro à Vista e é Doutor em Educação Financeira e presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), dá algumas orientações para se divertir com a família sem comprometer as finanças. Confira.

Estabelecer metas e decidir quais sonhos serão realizados durante as férias são dois passos muito importantes para se planejar financeiramente e fazer com que eles aconteçam. Independente do tamanho desse sonho, o planejamento é essencial para que os gastos não ultrapassem o orçamento disponível.

Para que isso aconteça de forma organizada, reunir todos os integrantes da família é essencial, ressaltando que essa reunião deve ser um momento de descontração da família, com a participação e consideração das ideias de todos.

Depois da definição dos sonhos, fazer uma boa pesquisa para encontrar passeios mais em conta é a melhor saída. No caso de pacotes de viagens, passagens e hospedagens nos dias de semana costumam ser mais baratas. Veja também os dias de entrada mais barata em cinemas e teatros e utilize a meia entrada.

Incentive as crianças

As férias também podem ser uma ótima oportunidade para introduzir a educação financeira na vida dos filhos. Para isso, nada melhor do que o incentivo de realizar o sonho das férias, seja ele uma viagem, a ida até um parque de diversões ou até mesmo um passeio com os amigos. Ações simples e que fazem diferença nas contas do mês como, por exemplo, tomar banhos menos demorados para economizar energia e água, reciclar o lixo ou lembrar de apagar as luzes, tudo isso pode ajudar a criar um pensamento mais sustentável, além de contribuir para a realização do sonho.

Divirta-se muito gastando pouco

Existem muitas atividades que podem garantir a diversão sem gastar muito ou quase nada. Por exemplo, um piquenique no parque, passeio de bicicleta, dia da leitura, noite do pijama, sessão de cinema em casa, enfim, as possibilidades são inúmeras. Veja qual programa se encaixa melhor nos gostos dos seus filhos e boas férias!

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PENSE NISSO

"O silêncio é de ouro e muitas vezes é resposta".

Sabedoria popular

quarta-feira, 12 de junho de 2019

Saiba proteger seu WhatsApp de hackers e entenda como o ataque acontece




Alguns passos simples podem ampliar a segurança no uso do WhatsApp e do Telegram e a prevenir golpes que podem levar ao roubo da conta no mensageiro -e a uma baita dor de cabeça. Segundo o jornalista Raphael Hernandes, da FOLHAPRESS, por sua popularidade, os aplicativos são alvo de frequentes ataques de hackers. A adoção de medidas como a autenticação em dois fatores podem ajudar a reduzir os riscos, embora não exista uma forma de garantir 100% de segurança.

Tudo começa com o mais básico: atenção redobrada. Quando uma conta do WhatsApp é ativada num aparelho novo, o app manda um SMS para o número de telefone cadastrado com um código de confirmação de 6 dígitos. A mensagem identifica se tratar de um código ligado ao mensageiro e que não deve ser repassado.
Golpistas precisam desse código para poder ativar a conta roubada em seus celulares, e vão tentar ludibriar a vítima de diferentes formas para consegui-lo. Ou então, tentar métodos mais sofisticados, como clonagem de chip (para receber o SMS no lugar do alvo). 

Mês passado, por exemplo, a empresa de cibersegurança Kaspersky Lab identificou um ataque direcionado a usuários que anunciavam em serviços de vendas online. Os criminosos, em posse dos dados pessoais das vítimas (como o telefone), entram em contato como se fossem a plataforma de vendas.

No contato, os hackers alegam um suposto problema no anúncio e dizem que, para regularizar, é necessário que o anunciante passe para eles um código que chegará por SMS. Nesse momento, o golpista inicia o processo de ativação do WhatsApp em seu telefone, mas usando o número do alvo.

A vítima, então, recebe o código de confirmação do WhatsApp em seu próprio celular e repassa o dado para os golpistas, acreditando se tratar de algo realmente ligado à plataforma de vendas. Com essa informação, os criminosos conseguem fazer a ativação requerida pelo Whats e transferir a conta. Pronto, roubo feito.

O método, no entanto, varia. Criminosos podem roubar o WhatsApp de um amigo do alvo e entrar em contato com a nova vítima se passando pela pessoa conhecida. Aí, então, pedir o tal código. Por isso, NUNCA se deve passar a terceiros esse número que chega por SMS.

*Outra dica é ativar a verificação em duas etapas. Com ela, o usuário cria uma sequência numérica que será exigida toda vez que sua conta do WhatsApp for ativada num novo telefone, além do número enviado por SMS. Dessa forma, um criminoso que conseguisse roubar o primeiro código seria travado nessa barreira.
Para ativar a verificação em duas etapas, vá em "Configurações > Conta > Verificação em duas etapas > Ativar" e siga o procedimento que será apontado na tela. Periodicamente, o WhatsApp vai pedir essa senha para dar acesso ao aplicativo como uma espécie de lembrete.

O processo de ativação no Telegram é parecido. Vá em "Configurações > Privacidade e Segurança > Verificação em Duas Etapas" e siga o procedimento, configurando a senha, uma dica para se lembrar e um email de recuperação.
O Telegram enviará uma mensagem ao endereço de email configurado com um código de confirmação, que deverá ser inserido no aplicativo para concluir o processo de ativação do recurso de segurança.

A segurança do próprio telefone também é importante. Mantê-lo com senha, aplicativos e sistema operacional atualizados é fundamental. Apps especializados (os famosos antivírus) podem ajudar a criar algumas barreiras adicionais contra eventuais ataques.

FUI ROUBADO, E AGORA?
Nesses casos, o WhatsApp orienta a entrar no aplicativo com seu número de telefone e confirmar o código de seis dígitos recebido por SMS. Nessa hora, é necessário ter acesso à linha telefônica.
Com a nova ativação, a conta será desligada em outros celulares em que esteja sendo usada –o telefone dos criminosos, no caso.
No processo, será também necessário digitar o código de verificação em duas etapas, se ele estiver configurado. Se o usuário tiver esquecido a combinação, deverá esperar uma semana antes de obter acesso à conta novamente.

COMO O ATAQUE PODE ACONTECER?
De acordo com Fabio Assolini, pesquisador de segurança da Kaspersky Lab, existem cinco técnicas possíveis das quais criminosos podem se aproveitar para roubar uma conta no WhatsApp -e, em sua avaliação, uma delas pode ter sido usada para hackear o telefone do ministro Sergio Moro (Justiça).
- Acesso físico: com o celular em mãos, um atacante pode obter as informações que quiser ou então instalar programas maliciosos no telefone sem que o dono saiba, possibilitando acesso remoto aos dados, gravação de conversa, etc.

Ataque remoto: a distância, o atacante se aproveita de alguma vulnerabilidade em programas ou sistemas do celular -e pode, assim como no caso do acesso físico, instalar algo para conseguir acesso aos dados do telefone. Exemplo disso foi o caso revelado pelo próprio WhatsApp em maio, quando hackers conseguiram instalar um software de vigilância em telefones a partir de uma falha do aplicativo;

- SIM Swap: é o golpe da moda. Ele depende de uma pessoa com acesso aos sistemas das operadoras de telefonia, que transfere o número associado ao chip da vítima para outro chip, dos criminosos. Com isso, os atacantes conseguem receber os SMS enviados para o telefone e, assim, a conta no WhatsApp –e a outros sistemas que enviem códigos por mensagem de texto, inclusive banco. É fácil de perceber, porque o telefone da vítima "morre": para de receber e fazer ligações, se conectar à internet e alguns aplicativos podem parar de funcionar;

- Engenharia social: é o nome formal dado à técnica na qual os golpistas tentam enganar o usuário para passar o código verificador de alguma forma. É uma alternativa mais simples e barata do que o SIM Swap, já que não é necessária uma pessoa com acesso ao sistema das operadoras;

- Protocolo SS7: é o mais sofisticado de todos, e mais incomum. Depende de criminosos com conhecimento técnico sobre o protocolo SS7, usado por empresas de telefonia para o tráfego de informação. Vulnerabilidades no protocolo foram usadas pelos EUA para espionar o governo Dilma, exemplifica Assolini. É possível espelhar a linha telefônica de modo imperceptível para o usuário -o celular continua funcionando normal, mas a comunicação chega também para os criminosos.

Devido a essas vulnerabilidades, Assolini critica o fato de aplicativos mensageiros usarem o número de telefone como forma de unir uma pessoa a sua conta.

"Esses programas de comunicação têm uma falha de design. Enquanto não tratarmos de forma correta, vão continuar existindo casos assim", alerta. "Números de telefone não foram criados para te dar acesso a uma plataforma."
Por mais que ajudem, medidas como a autenticação de duas etapas ainda podem ser burladas em investidas um pouco mais elaboradas, avalia. Por isso, para uma segurança mais robusta, a recomendação seria migrar para outro aplicativo, que ofereça acesso não atrelado ao número de telefone. A recomendação de Assolini é o Threema (à venda por R$ 9,49 para Android e R$ 10,90 para iPhone).

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PENSE NISSO

“Exija muito de ti e espere pouco dos outros. Assim, evitará muitos aborrecimentos”


Confúcio


quarta-feira, 5 de junho de 2019

Dinheiro, fama e poder, é isso que você quer?





O Doutorando em Comunicação e Cultura Midiática, Leonardo Torres, faz um alerta sobre questões comportamentais relacionadas à busca pelo sucesso. Ele comenta uma frase de Jim Carrey que ressoa em sua mente: “Eu acho que todo mundo deveria ficar rico, famoso e fazer tudo o que sempre sonhou, para que possa ver que essa não é a resposta". 

Segundo Leonardo, no fundo, essa frase nos faz pensar sobre uma das coisas que muitos, se não todos, gostariam de ter: o sucesso. "Basta entrar no Google e digitar 'sucesso' que você encontrará promessas de chegar até lá, fórmulas e vários passo a passos para chegar mais rápido. O sucesso é concebido como prêmio. Parece, no entanto, um prêmio que quando você o recebe e o segura, já não tem valor".

O sucesso hoje é muito ligado ao dinheiro, ao poder e à fama, ou, como muitos gostam de eufemizar, ao reconhecimento. Vivemos para isso. Vivemos para nos tornar alguém. Escutei muitas vezes 'eu sou médico'; 'eu sou engenheiro'; 'eu sou doutor advogado'; mas, conto na mão quando escutei 'eu sou feliz'.

No processo de vida do indivíduo, conquistar, ser reconhecido, etc., é importante, mas devemos ter cuidado, pois a busca por dinheiro, poder e fama em excesso corrompem o indivíduo. Maquiavel estava certo quando mencionava que, para se conhecer um indivíduo, basta dar a ele algum poder.

Quem avança demais sem escutar a voz de dentro (a vocação), da alma, da ética da totalidade do indivíduo, corrompe-se e, por fim, perde o sentido de viver.

Este sucesso é do “eu”, do “ego”. Ele é uma ilusão narcisista, e está em todos os lugares: a famosa imagem do indivíduo escalando até o alto da montanha sozinho, todo próspero. Sucesso não é nada disso. Sucesso é coletivo e é um movimento eterno de ir para dentro de si e para fora de si, para baixo (erros) e para cima (acertos). 

Sucesso é um caminho feito de fracassos que, assim como uma harpa, vão afinando nosso caminho de vida.

Sucesso deve estar ligado à palavra sucessão, no sentido de como deixarei o mundo, a sociedade, para a próxima geração. Ou seja, não mais ligado ao “eu”, mas ligado ao “nós”, ao todo.

Se entendermos isso, não precisaremos mais buscar com euforia (ou seja, o eu somente fora) o dinheiro, a fama e o poder. Como diz Gandhi: “quem não vive para servir, não serve para viver”.

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PENSE NISSO


PLENITUDE

Ousei sonhar com a plenitude

Mas, a tal felicidade plena

– Só noutro plano 

Não mais me ilude!


Ruy Godinho