terça-feira, 30 de abril de 2019

Depressão, não deixe o tempo passar




Considerada um dos males do século e uma das doenças mais frequentes da modernidade, a depressão pode ser uma decorrência dos tempos corridos e online que vivemos, com relações líquidas e a sensação de que estamos sempre sozinhos. Segundo o fisioterapeuta Sergio Bastos Jr., a saída é detectar cedo e não deixar o tempo passar.

“O grande segredo do combate à depressão é estar aberto para detectá-la e não deixar o tempo passar”. As palavras são do fisioterapeuta Sergio Bastos Jr, que realiza um trabalho amplo de saúde integrativa, aliando várias técnicas em busca de uma maior qualidade de vida para seus pacientes. “Quando mais cedo conseguimos identificar o que nos machuca e combater a solidão emocional, mais rapidamente podemos reverter o quadro”, enfatiza ele.

Mas, em tempos tão conectados, por que tanta depressão? Talvez a resposta esteja exatamente nisso. “Vivemos online, e esquecemos, cada vez mais, das relações reais. Estar sozinho não é nada bom para quem desenvolve um quadro de depressão”, explica Sergio, que continua: “o mundo conectado da atualidade nos dá a falsa impressão de que estamos sempre acompanhados. Sabemos tudo que acontece com nossos “amigos” de facebook, temos centenas de “seguidores” no Instagram. Não estamos sós, certo? Errado. Na hora em que precisamos de real companhia, muitas vezes não temos com quem contar”.

As relações estão cada vez mais líquidas. Você sabe o que isso significa? O termo cunhado pelo sociólogo polonês radicado na Inglaterra Zygmunt Bauman diz respeito à mudança constante nos nossos desejos e no modo de pensar devido à disponibilidade de informação trazida pelas redes sociais. Desejamos algo, nos satisfazemos e partimos para outro desejo. E essa inconstância acaba interferindo diretamente nas nossas relações. “Somos eternos insatisfeitos, se não aprendemos a olhar para dentro”, lembra Sergio.

O fisioterapeuta lembra que estamos cada vez menos dispostos a nos empenhar para resolver problemas: “está difícil? Descarta e parte pra outra”. Parece simples e fácil de lidar, mas essa superficialidade está nos deixando cada vez mais sozinhos, tendo que lidar com fantasmas que se acumulam em nossa emoção. E uma das consequências são os crescentes quadros de depressão.

A depressão nem sempre vem da solidão

Mas só quem fica sozinho fica deprimido? Sergio explica que não: “há pessoas que jamais imaginamos que desenvolvam algum quadro depressivo, porque vivem entre amigos, estão sempre em festas, sempre sorrindo. Mas, geralmente, há uma dificuldade imensa de lidar com as próprias emoções, com as dúvidas e incertezas que a vida traz e há, também, uma necessidade muito grande de agradar, de seguir um modelo. Quando entendemos que isso não é possível, criamos defesas que fecham nossos sentimentos”.

Não estou feliz no trabalho, mas faço o que minha família sempre sonhou, não estou feliz no relacionamento, mas ao menos eu tenho um, não moro onde gosto, não me visto como queria, não sou quem eu realmente sinto ser, mas faço tudo que posso para ser aceito. Qual a consequência desse emaranhado de ações não desejadas pela nossa emoção? Segundo o fisioterapeuta, sentir-se cada vez mais só.

“Se não posso falar o que realmente sinto, aprendo a sufocar meus sentimentos, minhas visões de mundo e essa é, certamente, a pior solidão. É aquelas que nos faz sentir desamparados mesmo quando estamos sempre com gente em volta. Entra aí a necessidade de autoconhecimento e do desenvolvimento do amor próprio, da fortaleza do próprio caráter e da certeza das escolhas de vida”, lembra Sergio.

Por isso, terapias são uma ajuda e tanto. Porque dão o suporte que, muitas vezes, a pessoa com depressão não encontra na família. É preciso gerar mudança de hábitos, mas, para isso, é preciso incentivo. Até que a pessoa aprenda a ser seu próprio incentivador, ela vai precisar de alguém que a ajude a perceber o melhor em si. E, quanto mais rápido isso acontecer, melhor.

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PENSE NISSO

"Para ver muita coisa é preciso despregar os olhos de si mesmo"

Friedrich Nietzsche

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Você acha a pauta boa, mas o jornalista não. E agora?




O que pode acontecer de pior na hora de realizar uma divulgação? Que ela não seja bem aceita pelo jornalista, certo? Nem sempre a pauta que você, e seu cliente, consideram boa podem bater com o que as redações querem naquele momento. Trabalhar expectativas e ter a noção real dos resultados que podem vir do trabalho de divulgação ajudam a ter menos decepções.

Como explicar para o cliente que a campanha que toda equipe interna e agência acreditavam ser eficaz não trará os resultados desejados? Quem aí nunca passou pela experiência de achar uma pauta boa, mas receber vários nãos dos jornalistas de redação? Sim, essa possibilidade é real, acontece mais do que imaginamos e é preciso aprender a trabalhar com ela para fugir do estresse e da cobrança desnecessários.

Podemos citar algumas situações corriqueiras no trabalho de divulgação:

A pauta ter menos números do que o necessário, por uma questão de estratégia comercial da empresa;

A pauta não acompanhar um momento particular do mercado, ou seja, ficar de fora das escolhas de pauta por não ser factual;

A sugestão ser vista com um cunho mais comercial e, portanto, não ser levada para avaliação em reuniões de pauta;

Em todas elas, é preciso encontrar uma saída, ou seja, desenhar uma nova estratégia. Muitas vezes, especialmente para equipes internas de comunicação, estar muito envolvido com o assunto pode tornar o olhar um pouco distorcido e, em casos como esses, é ótimo ter o feedback da imprensa, para criar metas mais reais e – quem sabe – divulgar com novos dados ou explorar um novo aspecto.

É o feedback que valida a pauta

O feedback, na verdade, é sempre muito importante, por mais que ele doa quando não é o esperado. É o olhar das redações, do jornalista, que nos faz colocar os pés no chão e entender o que é ou não possível ser feito. 

Claro que, para o cliente, toda sugestão vai ser sempre especial e importante, afinal de contas, estamos falando dele e de suas realizações. 

Mas o jornalista está com olhos em outras mil sugestões e precisa, ele também, fazer escolhas estratégicas.

A questão aqui é que opiniões nem sempre vão bater e é preciso lidar com isso no dia a dia. Ter um formato cada vez mais enxuto e assertivo de abordar a imprensa pode ajudar a agilizar o processo de feedback e inclusive proporcionar, de forma mais rápida, novos caminhos de uma mesma divulgação.

Às vezes, é um detalhe que falta. E entender isso pode tirar um peso das costas de quem divulga, além de dar uma nova esperança para o cliente. Só não esqueça: a ferramenta certa, os melhores dados e uma pitada de visão realista é que vão ajudar a transformar o dia a dia das divulgações.


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PENSE NISSO

"Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade".

Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Não culpe a burocracia, a culpa é dos “burrocratas”



A advogada Rosana Gama desmistifica a imagem negativa que algumas pessoas atribuem à burocracia, e esclarece a importância do sistema, inclusive no relacionamento familiar. Ela garante que a burocracia é imprescindível para a execução da atividade pública, especialmente da administração, por funcionários com cargos bem definidos e que se pautam por um regulamento fixo, determinada rotina e hierarquia, com linhas de autoridade e responsabilidade bem demarcadas. “O problema não é o sistema, o problema somos todos nós: a nossa ética, a nossa moral, o nosso comportamento, o nosso comprometimento, a nossa competência, as nossas habilidades, a nossa capacidade de compreender hierarquia.

Rosana Gama comenta que o termo "burocracia" surgiu na segunda metade do século XVIII e inicialmente foi empregado apenas para designar a estrutura administrativa estatal, formada pelos funcionários públicos. Posteriormente, o alemão Max Weber, um dos mais renomados pensadores sociais, fundador e expoente da teoria sociológica clássica, elaborou um conceito de burocracia baseado em elementos jurídicos do século XIX, concebidos por teóricos do direito.

Ao explicar a etimologia da palavra burocracia, disse que se origina de um hibridismo. Do francês "bureau" (escritório) e do grego "cracia" (administração), significando “escritório de administração" ou "escritório de governo”. “Não é uma coisa ruim. Foi pensado para ser um sistema, todo particularizado, com competências para funcionar da melhor forma possível”.

Rosana Gama destaca que a burocracia surgiu pela busca da racionalidade técnica para construir um sistema administrativo e estrutura de relacionamentos humanos, necessários à expansão da produtividade.

A RAIZ DO PROBLEMA
Rosana Gama comenta que é comum se fazer críticas ao sistema, dizendo que o governo não funciona por causa do sistema. “Mas o que é o sistema? Não é uma relação entre pessoas? Nós não criamos o sistema? Então, o funcionamento do sistema depende do agente, que somos todos nós.

A advogada acrescenta que, então, o problema não é o sistema, o problema somos todos nós: a nossa ética, a nossa moral, o nosso comportamento, o nosso comprometimento, a nossa competência, as nossas habilidades, a nossa capacidade de compreender hierarquia”.

Rosana Gama esclarece que burocracia é o trabalho baseado em processos, papéis e documentos movimentados em sequência contínua entre as várias unidades componentes da estrutura organizacional. “É uma organização com exercício e controle com base no conhecimento. Não é um sistema aleatório. Precisa ser departamentalizado, com definição de quem coordena determinado setor, quem eu sou, aonde eu estou e o que é que eu preciso fazer para funcionar o sistema”, afirma.

Ela comenta que, segundo Max Weber, as principais características de um aparato burocrático moderno são: funcionários que ocupam cargos burocráticos são considerados servidores públicos; funcionários são contratados em virtude de competência técnica e qualificações específicas; funcionários cumprem tarefas que são determinadas por normas e regulamentos escritos; a remuneração é baseada em salários estipulados em dinheiro; funcionários estão sujeitos a regras hierárquicas e códigos disciplinares que estabelecem as relações de autoridade.

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PENSE NISSO

“A verdadeira viagem de descobrimento não consiste em procurar novas paisagens, e sim em ter novos olhos”.

Marcel Proust

quarta-feira, 10 de abril de 2019

20 segredos escondidos sobre o chocolate



Com a proximidade da Páscoa e a ajuda de Julien Boutonnet, MOF e chefe da EHL, confira 20 segredos que você provavelmente não sabe sobre chocolate. Por exemplo: o chocolate escuro (que deve conter pelo menos 35% de sólidos de cacau) é o mais saudável. Quando a porcentagem sobe para 70%, surgem notáveis benefícios para a saúde, como a redução do risco de desenvolver doenças cardíacas. O best-seller da EHL é incontestavelmente a barra de chocolate com leite e avelã! Isso pode estar relacionado à nossa situação geográfica, em Lausanne na Suíça. Confira.

1 – O cacau é originário da Bacia do Rio Amazonas na América do Sul, mas os 2/3 da produção estão atualmente concentrados na Costa do Marfim na África.

2 - Chocolate foi consumido pela primeira vez como uma bebida pelos maias e os astecas durante seus rituais. Então, quando chegou a Europa no século 16, esta bebida muito luxuosa foi reservada para a classe alta.

3 - A fábrica de chocolate suíça Cailler criou o chocolate ao leite em 1875, adicionando leite em pó à preparação.

4 - Os grãos de cacau devem ser fermentados para deixar os sabores sendo desenvolvidos. Então, os grãos são secos e torrados. A casca é finalmente removida para produzir a forma áspera de chocolate: a massa de cacau.

5 - Uma barra de chocolate de 100g contém aproximadamente 80 grãos de cacau!

6 - O chocolate escuro (que deve conter pelo menos 35% de sólidos de cacau) é o mais saudável. Quando a porcentagem sobe para 70%, surgem notáveis benefícios para a saúde, como a redução do risco de desenvolver doenças cardíacas.

7 - O chocolate branco muitas vezes não é considerado chocolate, pois contém apenas manteiga de cacau, açúcar e leite.

8- A qualidade de uma barra depende principalmente dos grãos. A maneira como eles são fermentados e torrados, bem como se todos eles vêm de um mesmo produtor ou não diferenciam um chocolate excelente de um bom.

9 - Está provado cientificamente que o chocolate é um dos alimentos mais viciantes.

10 - A presença de serotonina no chocolate estimula o cérebro, relaxa o corpo e traz uma forma de felicidade!

11 - Um grão de cacau contém cerca de 0,2% de cafeína.

13 - Para aumentar o sabor de uma barra, os fabricantes de chocolate geralmente adicionam café ou nozes. Mas muito mais produtos combinam bem com chocolate: você já experimentou uma barra de chocolate quente?

14 - A melhor maneira de armazenar chocolate é mantê-lo em local seco e fresco. Uma barra de chocolate não deve ser armazenada na geladeira.

15 - O chocolate tem uma temperatura de fusão muito baixa, situada entre 30°C e 32°C. É por isso que se derrete lentamente em nossa boca.

16 - Apenas algumas horas são necessárias para transformar o chocolate no produto acabado que será vendido na loja. Em seguida, a barra pode ser armazenada por algumas semanas.

17 - A barra de chocolate é naturalmente brilhante quando o chocolate é moldado em um recipiente de plástico.

18 - Você sabia que o período mais vendido de chocolate no mundo não é a Páscoa, mas o Dia dos Namorados?

19 – Os maiores consumidores de cacau do mundo são Alemanha, Suíça e Bélgica, com até 11 kg de chocolate por ano e per capita.

20 - O chocolate ocupa um lugar importante no comércio global: três milhões de toneladas de cacau são trocadas a cada ano.

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PENSE NISSO

“Ainda que o bem que persigo esteja distante, contudo existe”.

Confúcio

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Veja alguns problemas que levam ao fim dos relacionamentos




Sexóloga, especialista em conquista e sedução explica que não é só a traição que pode levar ao término de um relacionamento. O que mais tem atrapalhado namoro e casamento nos dias de hoje segundo a sexóloga e expert em conquista e sedução Vanessa de Oliveira, não é só a traição. Segundo ela, tempo improdutivo do casal com redes sociais e até problemas financeiros são outros principais motivos que levam ao fim de uma vida à dois.

A traição e a falta de interesse sexual embora continuem sendo os motivos mais comuns, algumas coisas são importantes avaliar nesse contexto de separação. “Dificilmente um casal se separa na descoberta da primeira traição, isso acontece quando há recorrência. Esses dois motivos têm relação entre si? Não necessariamente, até porque, muitas pessoas são acostumadas ao estilo de vida ‘não monogâmico não declarado’ e traem até mesmo tendo interesse sexual no seu parceiro, pura e unicamente porque geram interesse sexual simultâneo por várias pessoas ao mesmo tempo”.

Além da traição, ela lista outros motivos que podem levar ao término:

 1 - Casal altamente engajado nas redes sociais

O casal acaba perdendo a conexão quando eles investem mais tempo conectando-se aos outros do que entre si. “Você sabe quando um casal dá certo ao ver que eles deixam as redes sociais quando estão juntos para curtirem um ao outro. Porém, para chegar ao fim de um relacionamento, ele precisa ser fraco e superficial se partir somente dessa situação. Acredite, nessa era tecnológica só os fortes sobrevivem. Até porque, há de se ter muita paciência em relação a curtidas que o outro dá em fotos alheias ‘sem intenção alguma’.

2 - Rotina sexual

Para Vanessa, a rotina sexual de uma vida à dois é lei! “Casal que transa legal dificilmente se separa”.

3 - Exigência irreal

Por vivermos na era do Instagram de vidas e pessoas perfeitas e, a especialista acredita que quando conhecemos o outro mais a fundo vemos seu lado comum e até os defeitos - por vezes aceitáveis - e nem sempre isso é aceito por quem vive o estilo de vida da perfeição. “Pessoas emocionalmente imaturas perdem o interesse no outro”.

4 – Traição

Vanessa acredita que a traição nem sempre é gerada porque o outro deixa a desejar, mas sim porque quem trai muitas vezes está acostumado ao estilo de vida não monogâmico. “Existem pessoas que não percebem, mas elas mesmo de forma não declarada, habituaram-se a estar sempre em contato com novas pessoas. Porém, avalie: se a conquista causa sofrimento e se não há reciprocidade o que eu digo é: PARE imediatamente! Estar em um relacionamento só é válido quando é prazeroso”.

5 - Problemas financeiros

Acredite, namorar e casar está cada vez mais caro! E quando o casal passa por dificuldades financeiras nem sempre sabe lidar com isso. “É preciso inteligência emocional para transpor essa fase, o que obviamente a maioria das pessoas não têm”.

Ainda segundo Vanessa, quem geralmente, sofre mais com o fim do relacionamento é a mulher. “As mulheres estão acostumadas a sofrerem, elas fazem isso por dezenas de homens em uma vida toda. Porém, quando um homem cai em sofrimento ele sente a dor de 10 relacionamentos terminados em um só, além do que, eles têm mais dificuldade em se recuperar".

Para superar o término, a especialista ainda dá algumas dicas: 

1ª – Entenda o que aconteceu;

2ª - Turbine sua autoestima;

3ª – Comece um novo projeto;

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PENSE NISSO

“O amor não se vê com os olhos, mas com o coração”.

William Shakespeare