quinta-feira, 27 de julho de 2017

Veja como fugir de armadilhas dos pacotes de bufês



Fazer uma festa em um local mais agradável para recepcionar os convidados com conforto é o desejo de muitos consumidores. Um bufê, casa de espetáculos ou até mesmo um restaurante, podem ser ótimas opções, mas as condições de prestação dos serviços precisam ser avaliadas para que o consumidor não tome a decisão errada, pois o preço muito abaixo do mercado pode ser sinal de golpe.  
Hoje muitas casas de festas preparam algumas “armadilhas”, transformando o que deveria ser uma agradável experiência em um pesadelo. Pensando nisso, a PROTESTE, Associação de Consumidores, separou algumas dicas, que podem ajudar o consumidor a identificar se a prestação de serviços será satisfatória por parte do fornecedor. Confira.

O primeiro passo é buscar o máximo de informações. Visite o endereço físico da empresa que oferece o pacote, pesquise os comentários em sites de reclamações e busque contato com outros consumidores que já contrataram os serviços. 

Dedique um tempo e peça permissão para visitar uma festa de outro cliente. Veja também se há reclamações contra a empresa nos órgãos de proteção ao consumidor.  

Antes de fechar qualquer negócio, compare os preços. Pesquise valores de pacotes em outras casas de festas próximas de onde pretende realizar o evento. Caso perceba uma grande distorção de valores, é importante ficar atento e, então, refazer a pesquisa sugerida no tópico anterior.

Mesmo que o preço for tentador, evite pagar à vista. Quanto maior o tempo entre o pagamento e o evento, mais riscos para o consumidor. Opte por pagar uma pequena quantia para reservar o local escolhido e o restante do valor pague no dia do evento, dessa forma, você evitará maiores problemas se seu evento não for realizado da forma planejada. Empresas que trabalham com preços muito abaixo do mercado têm maior tendência de apresentar algum problema.

Na hora de fechar o negócio, tenha cuidado ao assinar o contrato. Antes de assinar verifique se tudo o que foi acordado está escrito e detalhado. Cuidado com cláusulas abusivas em relação a pessoas extras na festa, quantidade de produtos e outros quesitos. 

Lembre-se de pedir o contrato social atualizado do estabelecimento e anexá-lo ao contrato. Se conhecer os sócios e for vítima de algum golpe, tendo estes dois documentos à mão, aumentam as chances de ser indenizado.


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PENSE NISSO

Dialética

É claro que a vida é boa 
E a alegria, a única indizível emoção 
É claro que te acho linda 
Em ti bendigo o amor das coisas simples 
É claro que te amo 
E tenho tudo para ser feliz 

Mas acontece que eu sou triste...

Vinicius de Moraes

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Efeitos e consequências da modernidade no ambiente de trabalho



Segundo Norberto Chadad, CEO da Thomas Case & Associados, consultoria de gestão e transição de carreiras, à medida que a tecnologia avança, mais as pessoas se distanciam. Segundo ele, este é um fato cruel do qual muitos não se dão conta. No tempo em que as comunicações não tinham a facilidade atual, as pessoas procuravam umas às outras para trocar ideias pessoalmente ou, no máximo, usavam o telefone. Confira o pensamento do especialista.
Profissionais sentados lado a lado, no mesmo espaço físico, trocam mensagens durante o expediente com muita naturalidade sabendo que certamente, mais rápido e produtivo, seria o diálogo “olho no olho”.

Mas, nós que trabalhamos com recursos humanos e temos “paixão por pessoas”, não podemos nos deixar levar por esta, que não é mais uma tendência, e sim uma dura realidade. É preciso preservar o quanto possível o contato pessoal e a troca de informações. Enfim, ter interação.

Com frequência vemos em ambientes de lazer casais, amigos sentados frente a frente e, cada um ‘fazendo’ o uso do WhatsApp (que literalmente quer dizer “qual é o problema?”, “o que está acontecendo?”) para dialogar virtualmente com outra pessoa. Mas, afinal, por que estão ali e juntas? Supostamente para conversar, exercitar a convivência, papear, planejar alguma coisa. No entanto, essa troca de experiências acontecerá em que momento? Talvez façam isso online.

Outro uso indevido e, este absolutamente reprovável, é a ofensa através do e-mail. Em 100% dos casos, pessoas que não têm a coragem de dizer o que pensam olhando para o interlocutor, utilizam o e-mail para ofender, agredir, diminuir o próximo. Esta prática deve ser banida com a arma que mais fere o ser humano: o desprezo. Simplesmente devemos ignorar e não responder.

Um novo fato que vem causando inúmeros problemas no ambiente de trabalho é o vício dos celulares. Existem empresas que proíbem o uso do aparelho no horário de expediente, porém com esta ação, estão, aparentemente, cerceando a liberdade dos profissionais. Entretanto, se chegaram a este ponto, sem dúvida foi porque constataram a utilização indevida e exagerada do telefone móvel. O bom senso deve sempre prevalecer.

Já se tem notícia de que em reuniões sociais os anfitriões pedem que os celulares, devidamente identificados, fiquem fora do recinto onde as pessoas estão reunidas, pois somente assim é possível manter-se um diálogo sem interrupções. E o resultado foi o melhor possível. As pessoas puderam realmente exercitar a transferência de ideias e de experiências, constatando ser absolutamente possível permanecerem algumas horas sem a escravidão do celular.

Agora, referindo-me ao exercício profissional, uma coisa é certa: o uso constante do celular fará com que o profissional não foque nas funções que desempenha, causando um atraso produtivo, diminuição nos resultados e, em casos extremos, acarretar desavenças no ambiente de trabalho. Em uma citação curiosa de um conhecido empresário, ele diz: “Você já pensou se os jogadores de futebol entrassem em campo com celular?”.

Em paralelo ao uso do celular está a utilização indevida e indiscriminada da internet no local de trabalho. É sabido que as redes sociais são consideradas hoje importantes ferramentas em muitas áreas e, entre as mais importantes está o RH, pois os perfis dos profissionais estão disponíveis para consultas. Porém, assim como o uso de celulares, o abuso do uso da internet (Facebook, Instagram, entre outros), traz problemas ao ambiente produtivo. Observamos inúmeras postagens de assuntos bem pessoais alternados indevidamente com assuntos profissionais.

Precisamos preservar a imagem da empresa, uma vez que o colaborador ao se expor leva consigo a imagem desta. Em nosso caso, trabalhando com recursos humanos no nível em que atuamos, a situação é extremamente delicada e por este motivo a atenção deve ser redobrada.

No momento que vivemos, especialmente no Brasil na atual economia, a verdade é que devemos raciocinar muito, pois o desemprego está ‘batendo à porta’ e somente há lugar para poucos e bons: não temos tempo durante o expediente para uso indevido de celulares, redes sociais e e-mails particulares. A dedicação e o compromisso de todos serão os diferenciais em situações como esta. “No que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio termo: ou você faz uma coisa bem feita, ou não faz.” – Citação de Ayrton Senna.

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PENSE NISSO

“O mundo é grande e cabe nesta janela sobre o mar. 
O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar”.

Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Veja como aproveitar as férias gastando pouco



No período de férias é muito importante descansar e aproveitar oportunidades de lazer sem comprometer as finanças. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, quem não for viajar não deve “compensar” com compras e passeis caros na própria região. Pelo contrário, deve procurar formas alternativas de diversão que caibam no bolso. “E há muitas”, indica Domingos, que é o Doutor em Educação Financeira. Veja algumas dicas para se divertir gastando pouco.

Crie uma breve programação para as férias, considerando os desejos de todos da família, incluindo crianças e jovens.

Procure pontos de sua cidade que ofereçam entretenimento barato ou gratuito, como parques, praças, museus e pontos turísticos;

Se for ao cinema ou teatro, procure saber os dias e horários em que os preços são mais em conta;

Conheça seu padrão de vida e situação financeira e procure fazer os pagamentos à vista, dentro de suas condições atuais;

Em casa, com as crianças, promova semanas temáticas de filmes ou músicas. Assim todos interagem em uma iniciativa cultural;

Resgate brincadeiras como jogos de tabuleiro, esconde-esconde, pega-pega, corre cutia, rouba bandeira, vivo ou morto, bolinhas de sabão e pular corda;

Envolva os membros da família no preparo de um alimento especial ou refeição completa – tende a ser mais barato e divertido do que ir a um restaurante;

Converse com as crianças e jovens sobre suas expectativas para as férias, assim poderá planejar melhor esta e também a próxima, poupando dinheiro com antecedência;

Se decidir fazer uma viagem de última hora, pesquise as opções que cabem no bolso em regiões próximas e também promoções em sites de compras coletivas, por exemplo.

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PENSE NISSO

“Uma coisa é você achar que está no caminho certo, outra é achar que o seu caminho é o único. Nunca podemos julgar a vida dos outros, porque cada um sabe da sua própria dor e renúncia”.

Paulo Coelho

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Como influenciar os filhos na descoberta da espiritualidade




Todo pai e toda mãe sabem bem que criar filhos é uma tarefa difícil e para a qual não há manual de instrução. Tudo que eles querem é que a educação produza não apenas um comportamento adequado, mas também uma base sólida para os desafios que a vida reserva. Segundo a educadora Michelle Anthony, é nesse contexto que muitos pais se sentem perdidos por não saberem a melhor maneira de educar as crianças e os adolescentes.
É grande o número dos que se sentem frustrados diante da indisciplina e da espiritualidade vacilante dos filhos. Por não saberem qual rumo seguir, muitos resvalam em uma criação autoritária, marcada pelo controle acirrado e pela superproteção; outros entregam os pontos e largam os filhos à própria sorte. Mas nenhum dos dois extremos está correto, garante Michelle Anthony, autora da obra “Espiritualidade em Família”, lançamento da Editora Mundo Cristão. É necessário que os pais desempenhem o papel de modelos espirituais para seus filhos.

É importante destacar que desenvolver a espiritualidade está acima das diversas vertentes de religiões e seitas. Está diretamente ligado a cultivar em si e nos outros o AMOR em seu mais amplo significado. Que é a essência de DEUS. A seguir, algumas dicas.

Não há melhor maneira de fazer os filhos se apaixonarem pelo caminho do bem, professado por Jesus, do que os pais serem testemunhas vivas do que isso significa. Há uma verdade quanto a sermos pais cheios do Espírito: não podemos passar adiante aquilo que não possuímos!

Deus deve ser a base do relacionamento com os filhos. Desmistificando o ideal de perfeição paterna ou materna, é preciso incentivar a busca por uma vida cheia do Espírito, a fim de transmitir a vibração de sua fé para seus filhos. O estabelecimento de uma dinâmica familiar favorável à espiritualidade e à fé autêntica é fundamental. É preciso que os pais criem ambientes, a fim de que os filhos experimentem inspiração, motivação e vivência dos valores espirituais no dia a dia.

A espiritualidade na vida familiar é uma grande ferramenta para viver com maior plenitude e dar à vida um sentido transcendente. Os pais não devem preocupar-se em ser perfeitos, mas sim em serem compromissados com a sublime tarefa de influenciar os filhos a se tornarem amigos do Salvador ou ao menos seguirem o principal mandamento: amar ao próximo como a si próprio.

Revise suas próprias crenças. Pergunte-se quão convencido você está daquilo em que crê, do que professa e em que grau você o pratica. Pergunte-se que tipo de vida espiritual você quer para os seus filhos e como lhes dará isso. Lembre-se de que o exemplo e o que os seus filhos veem são os fatores que mais educam. Você vai à missa aos domingos? Reza com frequência? Vive constantemente na presença de Deus?

Inclua a espiritualidade na vida dos seus filhos desde cedo. As crianças muito pequenas não compreendem quem é Deus, mas se você lhes falar dele, começarão a se familiarizar e a conhecê-lo. Conte-lhes a história sagrada em forma de conto; fale da vida dos santos; reze com os seus filhos.

Aproveite as atividades da vida cotidiana para ensiná-los a viver uma espiritualidade natural e espontânea. Ensine-os a agradecer por tudo o que têm: pais, amigos, avós, cachorro, talentos… Ensine-os a dar aos que têm menos, a compartilhar, a amar.

Dê aos eventos sagrados toda a importância que merecem: Batismo, Primeira Comunhão, Confirmação… Destaque a grandeza que eles merecem, ensine que o mais importante é receber a graça de Deus e que é por isso que preparam um evento bonito, alegre, com todos os amigos e familiares. Mostre que tais momentos precisam de preparação e alegria, porque Jesus é o melhor que há. Você, como pai ou mãe, precisa estar convencido(a) disso para poder transmitir essa alegria, esse amor, essa importância.

Apoie-se em instituições, pessoas ou catequistas que possam colaborar com você nesta formação espiritual. Recorra à sua igreja, onde certamente haverá algum movimento bem estabelecido que lhe dê todos os elementos para alcançar isso com maior facilidade, conseguindo torná-lo interessante.

Faça que tudo isso seja divertido, atraente. Que realmente gostem. Adapte a informação e a formação à idade dos seus filhos. Atualize-se: que seus comentários e exemplos se adaptem ao que eles vivem, escutam, percebem… Que não vejam a espiritualidade como algo do passado, coisa de velhinhos, que não tem relação nenhuma com sua vida. Pelo contrário: que a vejam como a arma maravilhosa que dá sentido às suas vidas.

Ensine-os uma forma simples de orar. Que conversem com Deus como conversam com um amigo. Que vejam Jesus como seu confidente, seu melhor amigo. Que reconheçam que Jesus pode escutá-los, ajudá-los, levá-los a ser melhores.

Confira um caráter “espiritual” a todas as festividades religiosas. Procure fazer um contrapeso com tanto materialismo e comercialização apresentados pela sociedade. O Natal é importante porque é o nascimento de Jesus. A Páscoa é importante porque Jesus ressuscita… E assim em cada festividade: preencha-as de conteúdo espiritual, sem tirar os presentes, a diversão. Que seus filhos entendam que é tudo bonito porque se tem Deus.

Com os jovens, aproveite suas inquietudes intelectuais, sua capacidade crítica, seu comportamento rebelde, para que estudem, aprofundem, pesquisem e finalmente se convençam da grandeza de Cristo. É preciso desafiá-los para que percebam que Jesus é quem dará sentido às suas vidas.

Tudo isso com um grande amor e respeito pelos nossos filhos, porque eles são merecedores do grande amor de Deus. Precisam conhecê-lo, senti-lo, amá-lo. Como pais, este é o nosso dever e nosso compromisso com Deus.

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PENSE NISSO

"Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal".

Friedrich Nietzsche