quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Trabalhar em casa pela internet é uma boa maneira de complementar a renda



Os ganhos de um emprego fixo muitas vezes não são suficientes para um trabalhador garantir o básico no final do mês, entendendo por básico não só comida e moradia, mas também o lazer. Por isso, muitas pessoas realizam outra atividade nas horas que restam depois do trabalho e também no final de semana para complemento de renda. Se for possível exercer essa ocupação em casa, tanto melhor, haja vista os seus pontos positivos: maior flexibilidade
de horários e mais qualidade de vida. O empreendedor digital
e idealizador dos sites Empreendedor Digital e Férias Sem Fim, Bruno Picinini, apresenta sete ideias de atividades que as pessoas podem fazer em casa para obter uma remuneração extra. As dicas são todas ligadas à internet, que, segundo Picinini, é um meio que propicia mais facilidade e praticidade na hora de criar e vender seus produtos ou serviços. Confira!

Pode-se começar a empreitada de trabalhos em casa atuando como freelancer em serviços a serem realizados de maneira remota, por meio da internet. Este modelo se enquadra melhor em quem presta serviços digitais, como criação de sites e logos, web design. Para iniciar e divulgar o serviço recomenda-se o boa-boca entre amigos e conhecidos, assim como redes sociais.  A segunda ideia
é relacionada à primeira e trata-se de oferecer o serviço de coaching ou consultoria também através da internet. Assim, o coach
ou o consultor pode trabalhar de qualquer lugar, seja de uma pequena cidade ou até de outro país, prestando seu serviço não apenas individualmente. Muitas pessoas criam um grupo ou uma comunidade para oferecer algum tipo de ajuda ou informação.
Se pode prestar consultoria sobre os mais variados assuntos.

A terceira ideia é trabalhar como afiliado, ou seja, começar
a vender pela internet um produto desenvolvido por outra pessoa
e ganhar uma comissão por isso. É uma boa maneira de começar
já que você não precisa investir nada na criação de um produto.
Em contrapartida, no modelo de afiliados, não se possui controle sobre o produto. Além disso, há muita concorrência. Se muitas pessoas conseguem fazer aquilo de maneira muito fácil, provavelmente o mercado lotará rapidamente.

A quarta dica é o contrário da terceira: criar e comercializar produtos digitais, tais como ebooks; áudios; softwares; aplicativos, etc. O desenvolvimento pode ser realizado pelo próprio empreendedor ou terceirizado. Neste modelo de trabalho,
o controle é quase total, com a pessoa definindo o preço, como, quando e onde vai vender o produto. Você ganhará 100% do que vender e não apenas uma comissão, a não ser que contrate um afiliado e ofereça a ele uma comissão. Além disso, produtos virtuais não custam quase nada para produzir e são bem mais
fáceis de entregar do que um produto físico. A comercialização
de produtos digitais também permite com que se trabalhe com paixões, hobbys, interesses, tendo em conta que alguns interesses apresentam mais mercado que outros.

Criar um site e alimentá-lo com informações (ser um blogueiro,
por exemplo) é uma outra forma de trabalhar em casa. Para obter retorno financeiro com esse tipo de atividade é necessário permitir anúncios e isso só irá ocorrer se o site ou blog conseguir muito tráfego. Este grande número de acessos só poderá ser obtido através de muito trabalho; com a publicação constante de artigos/vídeos.
O que pode ser prazeroso, já que, normalmente, a pessoa escreve sobre o que gosta. O ponto negativo nesta maneira de ganhar dinheiro é que, quando o usuário acessa o site, o principal objetivo do proprietário é “expulsá-lo de lá em troca de alguns centavos”.

O sexto modo é criando uma comunidade virtual.  Trata-se de um empreendimento similar a um site ou um blog, mas com melhor potencial. Através de uma comunidade não é preciso que
o elaborador crie todo o conteúdo, podendo dividir a responsabilidade com os diversos membros. O ganho financeiro virá da cobrança pelo acesso à comunidade, que pode ser feita logo de início a todos que quiserem usufruir das informações nela contidas ou, após a criação de uma massa crítica suficiente, deixar o acesso gratuito apenas para quem ajudou a implementar
o empreendimento, cobrando das pessoas que entraram posteriormente.

A última ideia é a abertura de uma loja virtual, para vender produtos próprios ou de outros. Ao contrário de produtos digitais, no entanto, produtos físicos dependem de fatores externos, como
o correio, por exemplo, que pode extraviar o pedido. Além do custo físico do produto, que é bem maior do que o produto virtual.


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PENSE NISSO

“Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro”.

Clarice Lispector

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Você sabia que o consumo de vinhos tem a maior relação custo-benefício?



Mesmo figurando entre as bebidas mais apreciadas no mundo, o vinho ainda encontra pouco espaço na mesa dos brasileiros: com uma média per capta de apenas 2 litros por ano, o consumo no país está muito aquém de seus vizinhos – chilenos e argentinos consomem anualmente de 8 a 10 vezes mais litros da bebida. Quando se observa o critério qualidade, esse cenário é ainda mais desfavorável – dados do site especializado Terroirs demonstram que essa média cai para apenas 0,7 litros quando se trata do consumo de vinhos finos.

 Este fenômeno não está ligado unicamente a fatores econômicos: ainda que a alta carga tributária do país afete significativamente a expansão deste mercado, a falta de informação é o principal entrave para que a bebida faça parte do cotidiano do brasileiro. O consumidor demonstra pouca intimidade com este universo e seus conhecimentos limitados sobre a bebida dificultam no momento da compra, levando, muitas vezes, a escolhas pouco qualificadas. Em vista disso, empreendedores investem numa percepção aprimorada, não apenas para conquistar o paladar do consumidor, mas também para apresentar um novo conceito de consumo – o de maior custo-benefício.

Para o segmento de vinhos ganhar força, é preciso vencer uma das crenças mais difundidas entre os consumidores brasileiros: de que quanto melhor o vinho, mais caro. Essa concepção impede que o consumidor conheça diferentes rótulos e que o próprio consumo da bebida se expanda de uma maneira geral. Ainda que os impostos representem um grande desafio para o setor – as taxas de importação podem elevar o custo de uma garrafa em até 150% – os empreendedores apostam no consumo qualificado para vencer essas barreiras. “Se observamos o mercado artesanal de cervejas, podemos ver que o brasileiro aderiu ao conceito de valor agregado do produto e está disposto a pagar mais por um produto que proporcione uma boa experiência. O mesmo pode acontecer com o vinho, que tem até mais espaço no cotidiano do que sua principal concorrente, a cerveja. ” – afirma Duchene. Para a empreendedora, o brasileiro precisa conhecer melhor o mundo dos vinhos e adotar novos critérios de escolha, assim terá uma percepção aprimorada da sua relação custo-benefício, “o vinho representa mais do que requinte e sofisticação, é também saúde e bem-estar".

Porque consumimos pouco?

 Publicado pelo Instituto Brasileiro do Vinho, o Estudo do Mercado Brasileiro de Vinhos Tranquilos e Vinhos Espumantes (Ibravin-2008) revelou indicadores importantes sob o perfil de consumo no Brasil: em geral, a bebida está associada a momentos de celebração – 8 em cada 10 consumidores associam o consumo da bebida a momentos especiais – enquanto a degustação durante as refeições tem participação menor – este motivador, em especial, poderia contribuir significativamente para um aumento do consumo geral: os maiores consumidores de vinho do mundo são países de grande tradição culinária que, em geral, associam o vinho à boa mesa.

 Porém, a dificuldade de incluir a bebida no cardápio cotidiano não está relacionada unicamente as preferências gastronômicas do brasileiro – para 55% dos consumidores, o principal critério de distinção entre um vinho comum e um vinho fino é o preço - parâmetro que torna a escolha de uma boa bebida muito superficial, além de criar um falso conceito de elitização, sobretudo em tempos de orçamento apertado. A ideia de que um bom vinho é, obrigatoriamente, um vinho caro, é uma crença instituída entre a maioria dos consumidores – fato que o leva a julgar equivocadamente um rótulo: dados do próprio relatório demonstram que 11% dos consumidores que afirmam beber vinhos finos, referem-se a marcas de vinho comum, enquanto 7% cometem o deslize contrário.

 De acordo com Stephanie Duchene, sommèliere responsável por uma criteriosa seleção de rótulos artesanais importados da França, a popularização do consumo de vinhos no Brasil requer, antes de mais nada, uma percepção qualificada da bebida “Ainda que sua apreciação seja considerada uma arte, incluir o vinho no dia a dia não requer conhecimentos de um expert. Contudo, no mercado brasileiro, as informações ainda não são suficientemente claras quanto a qualidade e origem do vinho. Diante de tantas opções e com pouca informação, é natural que o consumidor não se sinta tão à vontade na hora de arriscar num rótulo desconhecido e prefira permanecer na zona de conforto. ” – fundadora da Wine Exclusive, a empreendedora francesa investe num novo conceito: a oferta de vinhos exclusivos vindos de regiões nobres da Europa.

 O mercado artesanal

 Mesmo em tempos de crise, dados da Ibravin apontam que em 2015 o consumo da bebida no país cresceu 4,6% em comparação com o período anterior – demonstrando o potencial do mercado. De olho nessa oportunidade, a Wine Exclusive aposta numa tendência que já conquistou o mundo das cervejas: a produção artesanal. Contudo, quando se trata de vinhos, esse conceito está muito mais ligado à tradição e excelência no preparo do que a “gourmetização” do produto.

 De acordo com Geoffrey Pompier, diretor enólogo e júri no concurso nacional de agricultura da França “O grande diferencial é que trabalhamos com um produto verdadeiramente artesanal, fruto de uma produção em escala humana que garante a qualidade e tradição desde o cultivo. Nossos rótulos envolvem uma cultura de cuidado com a terra, com a uva e com o armazenamento das garrafas, o que garante um produto verdadeiramente exclusivo, que chamamos de vinho de ‘créateur’. ”

 Outra vantagem para o consumidor é poder identificar a procedência do vinho que está consumindo “Por trabalharmos com associações de viticultores independentes reconhecidos na França, todo contra-rótulo possui identificação do produtor, que assegura sua origem artesanal. ”. De acordo com Pompier “Atualmente, no mercado nacional, 80% dos vinhos comercializados no varejo e internet são originários de uma produção industrial que padroniza o sabor, a cor e o cheiro da bebida, além disso não possuem qualquer identificação a respeito do produtor, até mesmo no caso dos mais caros e conhecidos. ”

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PENSE NISSO

"Você nunca sabe que resultados virão de sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados".

Mahatma Gandhi

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Saiba como proceder a negociação de rematrícula escolar




Com a aproximação do final do ano, é chegada a hora de negociar matrículas escolares e ponderar se os filhos permanecerão na escola atual ou irão para outra, particular ou pública. Para o educador financeiro e presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros), Reinaldo Domingos, é necessário estabelecer estratégias para não perder o controle dos gastos no próximo ano. Segundo o especialista, a educação deve ser tratada com prioridade porque é um investimento no futuro das nossas crianças. Portanto, é muito importante fazer um diagnóstico financeiro, conhecer os ganhos e todos os gastos da família, para buscar, com antecedência, descontos e facilidades no pagamento junto à escola. O valor da mensalidade precisa caber no bolso, ou seja, deve estar no planejamento financeiro familiar de 2017. Confira as dicas!


Além da mensalidade, é importante que os pais considerem gastos comuns durante o ano letivo, como uniforme, material escolar, transporte, alimentação, passeios e atividades extras promovidas pela escola. Todos esses investimentos precisam fazer parte do planejamento, para que os pais não corram o risco de precisar recorrer a empréstimos e acabarem se endividando no próximo ano.

A permanência ou retirada da criança da escola pode passar também por uma conversa com o filho, para saber como está se sentindo nessa escola. Mesmo que a decisão seja dos pais, é importante estar em sintonia com os pequenos. É válido também analisar se a escola capacita a criança para situações importantes em seu futuro, oferecendo aulas de educação financeira, por exemplo.

A família precisa ter consciência sobre qual situação financeira se encontra: equilibrada financeiramente, poupadora ou inadimplente. A partir disso, é possível buscar uma escola com o custo-benefício mais adequado.

A família poupadora tem mais tranquilidade para renegociar e pode buscar a escola para uma conversa amistosa, com tempo, e pedir descontos e melhores condições de pagamento. Caso tenha dinheiro reservado para a educação dos filhos e consiga um bom desconto no pagamento à vista ou adiantando algumas mensalidades, sendo o desconto maior do que os rendimentos desse valor investido, o adiantamento pode ser um excelente negócio.

A família equilibrada tem condições de pagar a educação de seus filhos, mas não tem dinheiro poupado para o período de rematrícula ou até mesmo uma reserva financeira para situações emergenciais. Nesse caso, é preciso ter cautela e explicar a situação na escola, para que eles facilitem o pagamento da rematrícula, com descontos ou parcelamento. Lembre-se que a escola tem bastante interesse na permanência de seus filhos lá.

A família inadimplente está com dificuldades em pagar suas contas em dia. Nesse caso, pode ser interessante rever a permanência do filho na instituição. Mas antes de tomar uma decisão, é aconselhável ir à escola e esclarecer a situação, buscando uma bolsa de estudos, mesmo que não integral. Caso não consiga, às vezes, é necessário dar um passo para trás, buscando uma escola pública. É importante ter um bom diálogo com o filho, para que ele compreenda a situação.

 
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PENSE NISSO

 
“Cultivar estados mentais positivos como a generosidade e a compaixão decididamente conduz a melhor saúde mental e a felicidade”.

Dalai Lama

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Conheça os direitos dos idosos nos planos de saúde





No último sábado (01), foi celebrado o Dia Nacional do Idoso. A comemoração foi instituída com o objetivo de promover uma reflexão na sociedade brasileira sobre os direitos dos idosos no país. Para quem está na melhor idade, o acesso à saúde de qualidade é um dos principais anseios, se não o maior deles. Diante de tal realidade, a manutenção do plano de saúde oferecido pela empresa após a aposentadoria surge como importante saída.

O especialista em planos de saúde e seguros Marcelo Alves, diretor da Célebre Corretora, empresa do segmento de seguros e planos de saúde no país, esclarece que o ingresso no plano não pode ter qualquer tipo de restrição por parte da operadora. Confira as dicas.

Poucos sabem, mas quem se aposenta tem direito de manter o benefício. Desde que tenha contribuído com parte do custeio do plano, o aposentado tem direito a seguir com as mesmas condições de cobertura assistencial do período que estava empregado.

O aposentado deve comunicar a empresa empregadora no prazo máximo de 30 dias sobre a opção de manter o plano de saúde. Para garantir esse direito, também não deve ser admitido em um novo emprego que dê acesso a planos de saúde. A partir daí, o ex-funcionário assume o pagamento integral do benefício.

Vale ressaltar que o direito abarca todos os dependentes envolvidos, caso o aposentado deseje. Mesmo em caso de morte do titular, a família pode continuar com o plano de saúde.

Outro direito de quem está na melhor idade é que o ingresso no plano de saúde não pode ter qualquer tipo de restrição por parte da operadora. A ANS (Agência Nacional de Saúde) determina que ninguém pode ser impedido de ingressar em planos de saúde e nem ter o acesso dificultado em razão da idade, condição de saúde ou deficiência.

O reajuste do valor a ser pago pelo plano de saúde não pode ocorrer com clientes que possuam 60 anos (idade oficial para a definição do idoso) ou mais e que estejam no plano há mais de 10 anos. Os planos de saúde já têm aumentos distribuídos por faixas etárias, permitidos até os 59 anos do segurado. O Estatuto do Idoso vedou a aplicação desse tipo de reajuste para quem auferiu a condição jurídica de idoso.

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PENSE NISSO

“Aquele que não está disposto a perdoar os outros, destrói a ponte por onde ele mesmo deve passar”.


Edward Herbert de Cherbury