sábado, 1 de fevereiro de 2014

Cultive a qualidade no sexo e não a quantidade




É impressionante como o ser humano está sendo dominado, praticamente em todos os aspectos de sua vida, pelo consumismo, uma sede insaciável de querer mais e mais, talvez como forma de preencher um vazio interior. Em relação ao sexo não tem sido diferente. É crescente o número de pessoas que valorizam a quantidade em detrimento da qualidade. Essa postura, que antes era publicamente quase que exclusiva dos homens, nos últimos tempos vem ganhando terreno no mundo feminino, em escala geométrica.
Não cabe aqui nenhuma crítica, pois cada um sabe o que é melhor para sua vida, mas apenas uma ponderação: o sexo é muito importante para o ser humano, mas só é coroado de plena e duradoura satisfação quando há um envolvimento emocional, seja amoroso ou só de cunho erótico, como uma paixão.
Se não for assim, se for apenas um sexo para entrar na contabilidade, imediatamente no final do ato vem aquela sensação de vazio, culpa ou falta de significado. A felicidade não consiste no número de relações sexuais que uma pessoa tenha experimentado. Há ainda o aspecto moral: não é honesto iludir alguém com falsos sentimentos para conseguir uma relação sexual, e depois descartar a pessoa, como se fosse um mero objeto de prazer.
Embora o conceito do "quanto mais melhor" esteja sendo difundido e estimulado permanentemente através dos meios de comunicação, e, a partir daí, de boca em boca, lá no fundo, o que cada ser humano deseja é ter um parceiro ou parceira com quem esteja em plena sintonia, com quem queira estar a seu lado em todos os momentos possíveis, em quem confie e com quem goze intensamente as delícias do ato sexual feito com amor.
O caminho para este tipo de relação tem de ser construído aos poucos, requer tempo, diálogo sincero e íntimo, para que as pessoas se conheçam e saibam o que cada um gosta, como gosta e quando gosta na relação sexual.




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