É preciso penetrar na tarde
Num fim de tarde
Quando a lua prenuncia a noite em calmaria
É preciso olhar seus sapatos
Em fim de tarde
Para sentir a paz que invade em melancolia
É preciso descer a face ... e o disfarce
Para poder entender e querer a vida
É preciso querer um fim ... de tarde
Em todo nascer de dia
Quantas vidas se perdem e fazem alarde
Para sentir um prazer que nem sequer nascia
Por não verem um fim de tarde
Que principia
(Foto Rogério Uchoa - Praia de Carananduba/ilha de Mosqueiro)
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