quarta-feira, 1 de maio de 2013

ABSTRATO E CONCRETO





ABSTRATO E CONCRETO    (William Silva) (Foto Wagner Almeida)

Nada do que sei é novo

Nada do que quero se passa

O homem mata o homem em dobro

Mas a fome do Mundo não mata

Troca de roupas e paixões

Mas o grande amor não se dá

Trava batalhas a cada dia

Mas não fortalece o coração e a alma

A indiferença habita o jardim dos parasitas

A solidariedade é solitária


Na cidade encouraçada

As ilusões desfalecem como os sonhos

E morrem dia a dia na ingratidão

Na desilusão das sarjetas

Na trama de corredores e salas

Nenhum comentário:

Postar um comentário