quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

QUARTO ATO (William Silva)

Quero ver-te outro ser, à procura do inatingível

Mundo sem fronteiras

Satisfação dos desejos

O que quero ser, o que sou

Por trás dos espelhos

Mundo imensurável

Carne inflada por qualquer lampejo

De inteligência hipócrita

Vida de sonhos multicores entrecortados

Rio solidão

A escrever a linha para a imensidão do mar

O olhar vazio, de amor vazante

Febrias noites de esperanças vadias

Despedaçadas no caminho

Acorrentadas nas madrugadas

No exílio de corações

Silenciosos e invisíveis, que se aproximam e afastam

Solitários

A aplaudir minha frieza

Expor meu pôr-do-sol

Marginais genitálias

No rastro pra chegar você

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