quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Não espalhe pregos pelo caminho, mas sim atitudes positivas



Em minhas caminhadas adquiri um hábito meio estranho: juntar pregos espalhados pelo caminho. Diariamente retorno para casa com a mão cheia de pregos retorcidos, alguns enferrujados. Dia após dia esse ritual é repetido. Fica a impressão de que que eles germinam no solo, de um dia para o outro.
Chego a pensar que é um comportamento fruto de um dos chamados 7 pecados capitais: a preguiça. Tento entender a mente de uma pessoa que, ao decidir que não precisa mais de determinado objeto, o descarta em qualquer lugar, de qualquer maneira, sem se importar com as consequências prejudiciais que seu ato pode causar a outras pessoas e a si próprio.
Será decorrente de uma falha na educação recebida no seio da família ou de sua total ausência? Ou será aversão às boas regras de convivência e cidadania?
Quanto tempo vai levar o processo de evolução da sociedade até alcançar a conscientização global de que somos todos um só? Quando vamos entender que precisamos cuidar uns dos outros, desde os pequenos gestos? Quando despertar para a realidade de que o fogo no quintal do vizinho pode chegar até o nosso?
A energia que você irradia, por meio de palavras, atos e pensamentos, tem consequências positivas ou negativas, dependendo de sua natureza. E certamente as boas ou más atitudes não atingirão apenas os outros, mas você também. Portanto, ao invés de espalhar pregos pelo caminho, não é melhor plantar boas ações?

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PENSE NISSO

“A descoberta consiste em ver o que todos viram e em pensar no que ninguém pensou”.

A. Szent-Gyorgyi

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