quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Fotos nas redes sociais podem expressar uma imagem que não queremos



Os jovens não ligam e, em geral, postam fotos sem pensar duas vezes nas redes sociais. Já os mais velhos ainda têm um pouco mais de medo de se expor. Curiosamente, até esse tipo de comportamento faz parte do trabalho da consultoria de imagem. Nudes, poses sensuais, marcar amigos em baladas e postar fotos dos filhos são formas de se mostrar que geram interpretações que nem sempre passam a mensagem certa. Confira as dicas de Vandressa Pretto, diretora da escola francesa de consultoria de imagem Ecole Superieure de Relooking, para quem quer acertar.

Apesar de termos a liberdade de representarmos diferentes papeis nas redes sociais, antes de postar qualquer foto pessoal, é legal pensar na mensagem que ela pode transmitir, como você quer que as pessoas o vejam, percebam.

Embora não exista um código de conduta ou comportamento on-line, recorrer ao bom senso é uma estratégica para se proteger. “Não existem regras rígidas, felizmente, mas, às vezes, esquecemos que uma postura mais ousada, poucas roupas, selfies após baladas, gestos, caretas e até a exposição de outras pessoas podem remeter a conotações individuais diferentes, distantes da forma que quer se apresentar”, avalia.

Outra questão: essas fotos ficam na internet e podem ser vistas por quem não deveria, como os recrutadores de empresas ou chefes, ainda mais caso não aparecem de forma privada. O mesmo vale quando você marca alguém numa foto mais à vontade, será que esta pessoa irá gostar de aparecer daquela forma para os outros?

Hoje, por exemplo, as celebridades vivem o dilema de postar as fotos dos seus filhos nas redes sociais, pois temem o excesso de exposição. Polêmicas à parte, o fato é saber se devemos ou não fazer isso com os nossos filhos? Essa decisão, claro, é pessoal, mas também requer um pouco de atenção. Acho válido compartilhamos fotos da família e dos amigos até para que outros amigos e parentes possam ver e matar a saudade, mas a ponderação vale nesses casos também.

E os aplicativos de namoro? São ferramentas interessantes para se encontrar alguém, mas a imagem, em princípio, é o que mais importa. Será que a forma como está se mostrando neles condiz com a sua realidade? Elas indicam seu real objetivo, como um namoro sério, um relacionamento casual ou amizades apenas? Será que talvez seja este o motivo para a falta de sucesso nos encontros reais?

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PENSE NISSO

Sugestão de Adriana Oliveira, Conselheira Substituta do TCM-PA

“A questão nunca é se um indivíduo é bom, mas se a sua conduta é boa para o mundo em que vive. No centro do interesse está o mundo, e não o eu”.

Hannah Arendt

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