sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Você tem direito a se expressar, mas ninguém é dono da verdade


Você tem direito a se expressar, mas ninguém é dono da verdade


Ao mesmo tempo em que as barreiras que cercam e escondem assuntos polêmicos como, por exemplo, homossexualidade, religião, política e raça, estão caindo, expondo e trazendo ao debate questões relativas a comportamentos por alguns ainda considerados fora dos padrões aceitos por uma sociedade dominante, a abordagem do tema requer sensatez. Mesmo quando  ela é feita em forma de brincadeira aparentemente inofensiva, você nunca saberá o quanto a carga de uma expressão poderá ferir quem está do seu lado e que, por motivo de foro íntimo, não manifesta sua posição em relação a determinados temas. O problema não é dizer o que se pensa, mas a forma como nós expressamos as nossas opiniões. Avalie as reflexões a seguir.
1 – Todos temos direito a ter nossas opiniões, mas não podemos esquecer: os direitos são iguais para todos; nossas opiniões podem não expressar a verdade absoluta e elas nem sempre são iguais às dos outros. Por isso é preciso ter cuidado com o que você discute, com quem e em que locais;
2 – Problemas decorrentes de frases inconvenientes acontecem muito no ambiente de trabalho e fora dele também. Por isso, seja à mesa em casa, em reuniões de trabalho ou eventos sociais e profissionais, são mais recomendáveis os temas mais leves. Deixe os temas mais controversos para discutir entre os amigos mais próximos;
3 – Tome cuidado ao expressar ideias machistas ou feministas, pois sempre causam discussões perigosas. Por mais inocente que você possa tentar fazer parecer uma brincadeira ou comentário, por exemplo, sobre preferência sexual, certamente vão gerar reações ruins e respostas desagradáveis;
4 – Comentários ou brincadeirinhas “ingênuas” com cunho preconceituoso podem prejudicar amizades, oportunidades de negócios e até carreiras, sem contar que são de extremo mau gosto. Lembre-se do velho ditado: “quem diz o que quer, ouve o que não quer”;
5 – Abstenha-se de fazer comentários depreciativos sobre pessoas. É mais prudente guardar essa opinião com você, pois pode acontecer de ter gente que pensa exatamente o contrário. E ainda vai pensar: “se ele fala mal de fulano, também pode falar mal de mim”;
6 – Por outro lado, seja proativo. Ao perceber que alguém vai ficar em situação constrangedora por abordar um tema delicado, interfira e mude o rumo da conversa, distraindo a atenção das pessoas. Depois chame o desavisado em separado e o avise sobre a gafe que ia cometer;
7 – Também é preciso tomar cuidado com as imitações maldosas de pessoas, principalmente de chefes. A vida pode lhe pregar uma peça e você ser flagrado ou ainda acontecer de a pessoa imitada tomar conhecimento de sua brincadeira por terceiros;
8 – Por último, é preciso não confundir franqueza com falta de educação. Ou seja, existem maneiras simpáticas de você emitir sua opinião quando indagado sobre determinado tema. Use e abuse da diplomacia.

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